sexta-feira, 13 de outubro de 2017


EGRÉGORA: UM CONCEITO TOTALMENTE ESTRANHO À TRADIÇÃO MAÇÔNICA

Por Luciano Rodrigues - egregóra, ocultismo, Oswal Wirth

Há algum tempo foi introduzido em nossas lojas, um termo que, na minha opinião, é completamente estranho para a Maçonaria. Ele está na fronteira com a superstição e é aplicado com naturalidade, como se o conceito tivesse uma tradição na ordem. Me refiro ao termo e ao conceito de egrégora.

Egrégora parece vir de doutrinas antigas, que os chamados gnósticos aplicavam ao espírito, podendo ser a personalidade de um grupo, de uma família, uma seita, e que neste caso, de uma loja, utilizado com relação a qualidade dos trabalhos, a firmeza de suas ações ou até mesmo a composição dos membros da loja.

Até aqui, não parece ser nada de especial, mas verificamos que o conceito foi retirado das sociedades teosóficas e espiritualistas, alegando que egrégora é uma espécie de entidade extrafísica que vive e se alimenta de nossos pensamentos e sua ação exerce efeito através de uma escala de espaços e dimensões. Mas isso não é esoterismo e sim ocultismo, o que não é a mesma coisa.

Na Maçonaria, pelo menos, alguns autores afirmam que a egrégora em loja maçônica existe desde a fundação de 1717, assim como a magia, mistérios, entidades astrais, astrologia, tarot e até mesmo a hipótese de reencarnações com descendência do cavalheirismo e dos cruzados, tudo isso é considerado.

Procuramos sempre argumentar, que a maçonaria é um sistema de análise livre de ideias, sem impor dogmas ou ideias pré-concebidas, utilizando os símbolos retirados do ofício da construção e nada mais. A predisposição para a tolerância e amor fraternal fará o resto: um centro de união que não requer anjos da guarda.

Esta idéia pode ser desenvolvida de qualquer maneira, menos que egrégora seja um conceito maçônico da antiguidade imemorial.

A verdade é que, em muitos sites de lojas e obediências respeitáveis, aparecem artigos e descrições das ações desta “entidade”.

Seguem alguns exemplos, que me provocam um certo calafrio, aqui copiado e colado:

“As egrégoras são energias inteligentes, mas não racionais. A egrégora vai ajudar aqueles que a alimentam e se defender daqueles que a atacam, mas não de uma forma racional. Ou seja: A egrégora não vai dizer: “Eu agora vou me vingar de Fulano”, mas se Fulano atrapalhar a egrégora da loja, a egrégora vai manter sua integridade. Seu funcionamento é automático, reagindo mais para a energia do sentimento e emoção do que o pensamento racional. ”

Outro exemplo:

“Entendemos que egrégora, é a energia mental que suporta uma ideia ou um ideal específico. Poderíamos dizer que a egrégora é uma espécie de “energia mental cooperativa”, porque alimenta a contribuição mental de pessoas que trabalham na direção desse ideal, auxiliando energeticamente. É uma condensação de uma forma particular de pensamentos, desejos e sentimentos da humanidade. Assim, no plano astral, psíquico e em certos níveis do plano mental, temos uma série de egrégoras ou formas mentais que têm a ver com os estados da consciência humana. Qualquer ideia ou grupo humano organizado tem sua egrégora: uma bola de futebol ou beisebol, um partido político, uma religião ou uma marca de refrigerante e etc.”

E o exemplo final:

“Toda egrégora como entidade, se identifica com o seu criador, e sempre que for convocado (mesmo inconscientemente) vem para apoiar ou auxiliar quem a alimenta, seus alimentos são emoções, atenção e intenção, por isso é chamado de vigilante”.

Isto é, estes irmãos acreditam que estão sujeitos a supervisão de um ser imaterial, que inclusive age sobre a queima das velas na loja (quando se aplica), indicando uma sinergia coletiva ou não. Alguns evitam até mesmo discutir determinados assuntos, de modo a não quebrar a egrégora da loja. Afirmam sentir a egrégora da loja devido ao fato de estarem com as mãos suadas sem a utilização de luvas.

Mas como este conceito chegou a Maçonaria?

Ao que parece, a data aproximada de introdução foi na primeira metade do século XX, na França, de onde se espalhou ao redor do ano de 1935.

Antecedentes do ocultismo

A Sociedade Teosófica de Madame Blavatsky, influenciou muito a mente dos irmãos maçons, seduzidos por suas teorias de cunho oriental, relacionadas com o espiritismo, Co-Maçonaria Inglesa, Le Droit Humain Francesa, ritos de Memphis Mizraim, entre outros, com seus planos de existências astrais, mestres superiores, e os seus apreciadores como Walter Leslie Wilmshurst, Manly Palmer Hall, Henry Steel Olcott, e muitos outros.

Entretanto ainda não estamos falando sobre egrégora, mas de anjos e seres ou formas de pensamento que aparecem em um simples golpe de malhete: sereias, gnomos, silfos e salamandras.

Repare este parágrafo de “A vida oculta na maçonaria” de C.W. Leadbeater:

“Na Maçonaria também invocamos a ajuda angelical, porém são eles que nos cercam no desenvolvimento e na inteligência, e cada anjo traz uma série de subalternos encarregados de executar suas ordens. ”

Fechando a introdução, transcrevo alguns parágrafos tirados de uma obra de um irmão da Grande Loja Nacional da França, seguidores dedicados do Inglês ortodoxo e nada suspeitos de simpatizar com egrégoras:

“Antes de tudo recordemos de algumas definições que desde já, mostram que esta noção de egrégora é mais do que misteriosa ….

Nos melhores dicionários da língua francesa esta palavra não aparece, nem mesmo no Larousse.

Alan Ray em sua obra, explica que a palavra egrégora é o resultado de uma sucessão de erros de interpretação e tradução de um texto em aramaico em suas versões gregas. Ela não existe nas versões bíblicas e se apoia apenas no Livro de Enoque para dar sustento a algo que é mais fábula e ignorância, do que a realidade.

Por mais engraçado que possa parecer na abordagem a estes serafins, não consigo encontrar a fonte do conceito de egrégora, mas talvez a origem seja “o sexo dos anjos”, como diz na linguagem popular ….”

Indo para a origem latina, encontramos relatos de uma alteração semântico linguístico para anexar um prefixo E para a raiz “grex-Gregoris” que dá sentido de tropa ou manada. Com isso, estamos longe de uma possível aproximação de qualquer noção maçônica possível.

É a partir da antiga raiz grega “egregoroi”, que significa “vigilantes” que nada tem a ver com “egrégora”, que na verdade vem do verbo egregoren, “estar acordado”.

Ocultistas, mágicos, talvez cabalistas, os autores franceses do século 19, que influenciaram na formação da palavra egrégora, são pelo menos três:
Alexandre Saint-Yves d’Alveydre (1842-1909)
Eliphas Levi (ou Alfonse Louis Constant) (1810-1975)
Stanislas de Guaita (1861-1898)

Estes três autores foram os que inventaram o conceito ocultista de egrégora, um conceito que nunca esteve presente nos textos maçônicos anteriores ou, pior ainda, nem mesmo em seus próprios textos, mas em obras póstumas, como no caso de Eliphas Levi.

Vamos conhecer os três autores citados:

Saint-Yves d’-Alexandre Alveydre era uma espécie de visionário, o primeiro a evocar, embora não tenha nomeado, a noção de egrégora. Mas vai foi ele, especialmente em uma de suas obras, “Missão dos judeus”, que desenvolveu esta idéia no livro, inspirado pelo “poder e a origem sobre-humana dos judeus, pode criar espontaneamente um ser oculto coletivo, dotado de um poder terrível. ”

Esta noção, curiosamente, recorda o Shekinah do Talmud e a cabala judaica, significando a presença especial de Deus em Seu povo, presença que às vezes é concebida como uma entidade independente, intermediária, mas com “emanação” do povo judeu. Poderia Saint-Yves ter se inspirado nisso? Pode ser.

Mas o verdadeiro instigador, formalizador do conceito ocultista da egrégora é o segundo personagem da nossa história, Eliphas Levi, cujo verdadeiro nome era Alphonse-Louis Constant, escritor, ocultista, mago e historiador.

Ele foi autor de numerosas obras que exerceram uma forte influência sobre os futuros autores.

Podemos citar como exemplo:
Dogma e Ritual da Alta Magia (Dogme et Rituel de la Haute Magie) – 1854
História da Magia (Histoire de la Magie) – 1859
A Chave dos Grandes Mistérios (La Clef des Grands Mystères) – 1859

Em uma obra póstuma, com o título de “O Livro dos Esplendores”, foi mencionado pela primeira vez a palavra egrégora. Sua inspiração vem de uma tradução em Inglês de um texto etíope do Livro de Enoque, do qual falaremos. Ali assimila os “anjos” com os “vigilantes” que não nomeados como eggregoras (com dois G´s).

Aqui estão alguns trechos do que ele escreveu:

“Mas o Livro de Enoque nos diz que há Eggregoras, ou seja, os gênios que nunca dormem ……o que em nossas obras temos chamado de larvas e vampiros, coágulos e projeções insalubres de luz astral, seriam na realidade, de acordo com o livro de Enoque, almas híbridas e formas monstruosas de exalações mórbidas da terra e lodo de serpente Python”.

No livro “O Grande Arcano (Le Grand Arcane) – 1868”, escreveu: “Estas forças colossais, por vezes, tomam uma figura e se apresentam sob a aparência de gigantes, esses são as Eggregoras do Livro de Enoque; criaturas terríveis para os quais não somos mais do que insetos microscópicos que infestam seus dentes e epiderme. As Eggrégoras nos esmagam impiedosamente porque ignoram a nossa existência, pois são grandes demais para nos ver … ”

E, no entanto, em outro ponto do mesmo livro, muda seu ponto de vista com um giro de 180º: “Essas eggregoras, se sua existência é admitida, seriam os agentes plásticos de Deus, as engrenagens vivas da máquina criadora, multiforme como Proteus mas sempre acorrentado a sua matéria elementar … ”

“Os árabes, poetas conservadores de tradições primitivas do Oriente, ainda acreditam nesses gênios gigantescos. Há negros e brancos, os negros foram mal feitos e são chamados Afrites. Maomé manteve os gênios e fez seus anjos tão grandes que os ventos de suas asas varreram mundos inteiros no espaço. Não podemos considerar que a multidão de seres intermediários que nos escondem de Deus e fazê-los parecer inútil. Temos milhares de deuses que vencem e ainda não são capazes de alcançar a liberdade e a paz. É por isso que rejeitamos definitiva e absolutamente, a mitologia das Eggregoras. ”

E dez linhas abaixo: “Toda a fantasmagoria gigantesca do mundo antigo não é nada mais que uma gargalhada colossal chamada Gargantua no livro de Rabelais.”. Note que Levi, muitas vezes disse a seus amigos que ele era a “reencarnação de François Rabelais”, um escritor francês.

E finalmente na página 164, Eliphas Levi termina da seguinte forma a questão das “eggregoras”:

“As verdadeiras Eggregoras, acreditamos ser os vigilantes da noite, são as estrelas do céu com os olhos sempre cintilantes… pensamos que cada cidade tem o seu anjo da guarda ou gênio. Tudo é possível, mas duvidoso e pode servir as hipóteses da astrologia ou ficções épicas. ”

Eu trouxe estas citações para que vocês observem qual é a origem da noção de egrégora.

E, finalmente, outro autor, Stanislas de Guaita, que publicou “A chave da magia negra” (1897), suas reflexões mais completas e precisas sobre as egrégoras dos ocultistas.

Seguem os principais textos com numeração de página de acordo com a edição de 1897:

Página 279 – “Deve ser suficiente determinar aqui as combinações, por vezes, aleatórias, que dão à luz aos seres coletivos, mais ou menos efémero ou duradoura espécie de síntese viva, resultados de agrupamento de muitos indivíduos, sob as condições exigidas”.

Página 290 – “E assim, na ordem política ou social e religiosa, milhões de homens, hierarquicamente organizado, sob o nível de uma regra inflexível, ter conscientemente ou não, acreditado no trabalho dos seres invisíveis, virtuais, entidades coletivas, em uma palavra de domínio fastas ou nefastos de potência e duração igualmente incalculável. ”

Página 295. “A cadeia de magia é um meio seguro de criação de poder coletivo ao qual nada pode resistir. ”

E, finalmente, página 533: “devemos considerar a soberania que demonstram os seres coletivos, que temos chamado de eggregoras.”

É quase impossível identificar com certeza, nos conceitos apresentados pelos autores, relações com símbolos, ideais, e ferramentas, ou algo realmente maçônico ….

A questão é que egrégora não pertence a tradição maçônica e tivemos que esperar por um maçom famoso como Oswald Wirth, falando da maçonaria francesa, para iniciar a introdução do conceito ocultista e mágico de egrégora, por volta de 1935.

Em outras palavras, meus irmãos: Antes de um século, não há nada que relacione egrégora com as noções básicas da maçonaria.

Portanto, é Oswald Wirth quem vai conceituar para nós, esta noção de egrégora.

Oswald Wirth não só era um maçom, mas sim, um admirador ocultista e fervoroso de Stanilas de Guaita, conforme suas obras, onde ele expressa sua confiança em poderes paranormais.

Wirth afirma que Guaita fez perceber a existência do “espírito” chamado egrégora, formado em qualquer grupo humano, seja grande ou pequeno. Esta noção que o ocultista Wirth adota e escreve, é encontrado em todos os seus livros. Por exemplo, em “O Livro do Mestre” (reeditado em 1972):

“Temos que voltar ao Logos de Platão, o Grande Arquiteto ou Demiurgo, a luz que ilumina progressivamente o iniciado? Podemos abordar modestamente o que os maçons chamam de seu Mestre Hiram, mas como podemos representar essa entidade?

Longe de ser um personagem é uma personificação. Mas de que?. O pensamento iniciático, deste conjunto de idéias que sobrevivem, apesar de um cérebro e não ser capaz de vibrar sob a sua influência. Isso que é importante não morrer e subsistir como em um estado latente, até que um dia se apresente a oportunidade de manifestar-se…”

“… a virtude pentacular está na idéia, sentimentos de energia ou o estado da alma que evoca a imagem … mas o que dizer de um pentagrama invisível desenhado por uma vida inteira de esforço pelo serviço de um ideal superior? Não se trata aqui de infantilidade, mas de fortalecer o poder secreto dos iniciados…”.

“O verdadeiro iniciado tende a concentrar em si, as energias difusas de um ambiente vasto; e tem assim uma forma muito real, de poder ilimitado, proveniente dos deuses, no sentido iniciático da palavra. O Maçom que dedica toda a sua inteligência e todo o seu coração para a execução do plano do Supremo Arquiteto, pode cumprir com uma tarefa muito maior do que seus meios pessoais: não estará sozinho, porque com ele se solidarizam todas as energias que estimulam a mesma boa vontade. A Cadeia de União é eficaz para qualquer adepto sincero que tenha realizado o equilíbrio recebido na mesma medida que dá, se beneficiando da corrente que se estabelece e transmite”.

Podemos ver que Oswald Wirth falando de maçonaria, se apropriou da ideia feita por Guaita para torná-lo vivo em nosso universo maçônico.

Então, Oswald Wirth não foi o único responsável por introduzir a egrégora na maçonaria, mas a partir de Stanislas de Guita foi o primeiro elo na transmissão.

A introdução real da palavra e do conceito foi realizada por seu discípulo, Marius Lepage (1901-1972). Simbolista, ocultista e maçom, Marius Lepage foi para Oswald Wirth, mais ou menos o que ele foi para Stanislas de Guaita. Era seu amigo e discípulo fiel.

Então, no ano de 1935, aparece pela caneta de Marius Lepage, o primeiro artigo maçônico, onde a palavra egrégora é associada com o conceito ocultista. Se tratava de um novo estudo sobre a Cadeia de União, que sete anos antes, no mesmo jornal, Oswald Wirth já havia publicado uma versão inspirada em Guaita mas onde a egrégora da loja foi descrita, mas não nomeada.

Finalmente Jules H. Boucher (1902-1955) deu corpo ao conceito de egrégora utilizado atualmente: “É chamado de egrégora, uma entidade, um ser coletivo que aparece em um conjunto. Cada conjunto de indivíduos formam uma egrégora. Há uma para cada religião e essa egrégora é poderoso pela força dos fiéis, acumulada durante séculos. O mesmo podemos dizer sobre a Maçonaria: Cada loja tem sua egrégora, cada obediência, a sua, e a reunião de todas essas egrégoras, formam A Grande Egrégora Maçônica”.

Como conclusão, minha opinião pessoal:

O objetivo desta pesquisa não é para censurar as investigações ou a crença que os irmãos podem ter, mas apenas tentar informar que no caso da egrégora, não faz parte da tradição maçônica e sim ocultista, e que por vezes acabamos deixando outras formas de Maçonaria, longe de nossas preocupações, como a liberdade e a dignidade humana, para assim aperfeiçoar nossa personalidade com as ferramentas que nos permitem perceber a diferença entre verdade e ilusão: razão e consciência.


ARTE MAÇÔNICA

“O Arquiteto”

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Carmen-Lara

Esta é a real iniciação: Tornar-se uno em sua mente.

A Geometria é a quinta das 7 artes liberais, dos 7 ofícios.
Geometria significa medida da Terra
Geo – Terra
Metrona – medida
(…) que todas as artes só existem
Por causa da Geometria (…)
(…)
Ora, a proporção é medida
E a ferramenta ou instrumento
É a Terra,
Se a geometria é
Medida da Terra,
Podemos dizer que todos os homens
Vivem pela Geometria.
(…)
Fonte: Maçonaria – Escola de Mistérios – A Antiga Tradição e seus Símbolos de
Wagner Veneziani Costa

OBREIRO - UNO EM SUA MENTE


“Eu vos digo: mesmo que os Homens permaçam calados, as pedras um dia falarão.”
Lucas
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ARTE MAÇÔNICA - UMA VISÃO PROFANA

Venezuela
Publicada por Carmen Lara à(s) 18:03

NA ARTE REAL

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Interpretação da Autora:
“Na Arte Real”
Os Obreiros, no seu incessante trabalho na construção de Templos à virtude, sob o compromisso da rectidão e justiça, pela qual um maçon pauta a sua conduta.
Com zelo e fervor determinado pelo vermelho, a sabedoria e magnificiência inspirada no amarelo com a candura do branco.

Sempre sob o olhar do G.A.D.U.
Carmen-Lara
Publicada por Carmen Lara à(s) 14:57

"OBREIRO"

Em exposição no Porto - Portugal, Galeria de Antiguidades Rui Laranjeira - Foz do Douro - Rua de Diu nº 7

Interpretação da Autora:

O Obreiro a trabalhar no seu ideal de perfeição: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Amor à justiça e o dever de agir sempre direccionado para o bem, para si, para seus irmãos e para a sociedade.
Carmen-Lara

COMPLEMENTARIDADE DO N  3
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OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA


Os Cavaleiros da Távola Redonda, segundo a lenda, foram os homens premiados com a mais alta ordem da Cavalaria, na corte do Rei Artur, no Ciclo Arturiano. A Távola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais.

Thomas Malory (romancista inglês do séc. XV, descreve o Código dos Cavaleiros como:

1 - Buscar a perfeição humana
2 - Retidão nas ações
3 - Respeito aos semelhantes
4 - Amor pelos familiares
5 - Piedade com os enfermos
6 - Doçura com as crianças e mulheres
7 - Ser justo e valente na guerra e leal na paz

O BRASÃO DA ORDEM DEMOLAY E SEU SIGNIFICADO



A COROA é tida como o símbolo da Coroa da Juventude e constantemente lembra o DeMolay de suas obrigações e dos sete preceitos desta Ordem: amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo.


OS RUBIS VERMELHOS, dez no total, simbolizam o fundador Frank Sherman Land, e os Nove DeMolays Originais - Louis G. Lower (o primeiro DeMolay); Ivan M. Bentley; Edmund Marshall; Gorman A. McBride; Jerome Jacobson; William W. Steinhilber; Elmer Dorsey; Clyde C. Stream e Dalph Sewell. Antigamente havia pérolas brancas representando os fundadores ainda vivos, só que elas foram sendo substituídas pelos rubis na medida em que eles foram morrendo.


O ELMO é o emblema da cavalaria da qual nós como DeMolay mostra a verdadeira cortesia e respeito pela maternidade e sem a qual não poderia constituir a fineza do caráter.


A LUA CRESCENTE é um sinal do segredo e constantemente lembra os Demolay do dever de nunca revelar os segredos de nossa Ordem ou trair a confiança de um amigo.


O CRUZEIRO ARMADO PENTARRADIAL BRANCO simboliza a pureza de nossas intenções para sempre lembrar o lema da Ordem: um DeMolay não pode falhar como cidadão, como líder ou como homem.


As ESPADAS CRUZADAS Duas espadas que se cruzam atrás do brasão. São as espadas da justiça, lembrando Jacques DeMolay, a fidelidade e tolerância de nosso mártir durante seu julgamento. Símbolo do sacrifico do iniciado em busca da luz, a necessidade do extermínio dos sentimentos profanos para a jornada do aperfeiçoamento. Significado diferente do punhal, que é o símbolo dos fracos, usado para atacar pelas costas, a espada é símbolo das pessoas que enfrentam seus problemas de frente.


As ESTRELAS circundantes da lua crescente são símbolos da confiança e devem sempre lembrar-nos daquelas obrigações e deveres que um Irmão da Ordem tem com o outro.


O CAMPO BRANCO simboliza pureza e limpeza de pensamento, palavra e ação. Ele lembra ao Demolay das palavras do salmista que escreveu "Crie em mim um coração limpo, oh! Deus".


LOSANGO é um quadrilátero de quatro lados iguais e dois ângulos agudos e dois obtusos significa o alfa e o ômega, o inicio e o fim de nossas cerimônias.


A COR AMARELA predominante, significa a luz.


A COR VERMELHA significa força, energia e coragem.


A COR AZUL está para equilibrar o vermelho, formando o homem perfeito.

NELSON MANDELA E A ORDEM DE MALTA


Nelson Mandela com os paramentos (vestes) de Cavaleiro da Ordem de Malta. 
A Ordem de Malta ou Cavaleiros Hospitalários (oficialmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta) é uma organização internacional católica que começou como uma ordem beneditina fundada no século XI na Palestina, durante as Cruzadas, mas que rapidamente se tornaria numa ordem militar cristã, numa congregação de regra própria, encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra. Os Cavaleiros Hospitalários assumiram como hábito, ou seja, vestimenta característica utilizada, a túnica branca e um grande manto preto dotado de uma cruz de ouro com esmalte branco no lado esquerdo. Os cavaleiros pertencentes à Ordem eram sempre pertencentes à fidalguia. Além de manterem o hospital em Jerusalém, envolveram-se diretamente com as Cruzadas e, ao contrário do que aconteceu com outras Ordens, mantiveram-se vivos e ativos com o fim delas.


DATA DA FOTO: Desconhecido. 
FOTÓGRAFO: Desconhecido. 
LOCAL: Noa, Síria.


AVENTAIS

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Existe na internet muitas imagens de Aventais que pertenceram a personalidades de destaque, mas também existe muitas imagens de aventais antigos, belíssimos, mas que não sabemos a quem pertenceu e a que período. Reuniremos aqui alguns exemplos. 

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Na imagem acima, um avental Past Master bordado à mão.

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quinta-feira, 12 de outubro de 2017




O HOSPITAL REAL MAÇÔNICO E SUAS JOIAS


Em 1911, membros da Malmesbury Lodge No. 3156 se interessaram pela possibilidade de criar um Hospital maçônico ou uma casa de repouso e formou um comitê com um engenheiro civil, Percy Still, como secretário. Em 1913 Grand Lodge aprovou a ideia e em 1916 começou a angariação de fundos.

O grande número de vítimas da 1ª Grande Guerra moveu partidários do esquema hospitalar para obter um contrato de arrendamento de curto prazo do ex Chelsea Hospital Feminino em Fulham Road, Londres e abri-lo como Hospital de Guerra Maçônico. Mais de 4.000 militares foram tratados no hospital até o final da guerra. Foi aberto no Fulham Palace uma casa de convalescentes em Caversham perto de Reading.

Após a Primeira Guerra Mundial, o Freemason’s Hospital e Nursing Home abriram nas instalações da Fulham Road ao público em geral. E aceitou seu primeiro paciente em 1920. Apesar das alterações esta área revelou-se muito pequena e apoiadores continuaram seus esforços para encontrar um local maior.

Uma vez que os fundos suficientes foram garantidos um local foi comprado em Ravenscourt Park, Londres Oeste. Em 1933, o rei George V e a rainha Mary abriram o hospital e o rei concedeu a permissão para que fosse conhecido como o hospital maçónico real. Dinheiro para o hospital foi angariada através de doações, e os doadores receberam uma joia especial, conhecida como joia do comissário de bordo.

Durante a Segunda Guerra Mundial o hospital tornou-se novamente um hospital de guerra, tratando mais de 8.600 Militares, sem nenhum custo para o governo. Após a guerra, a formação do Serviço Nacional de Saúde, viu o fim de muitos hospitais privados, mas o Royal Masonic Hospital permaneceu independente.

Uma escola De enfermagem foi criada em 1948 e ganhou rapidamente uma reputação para produzir enfermeiras, cujas fivelas de cinto de prata distintivo se tornaram uma honra cobiçada entre a profissão. Royal Masonic Hospital Fivela de Enfermeiras nos seus uniformes.

No final da década de 1970, cerca de 4.700 pacientes por ano estavam sendo tratados. Embora os pacientes principalmente maçons, pagantes não membros foram aceitos a partir de 1977. Em 1976, o Grão-Mestre, o Duke de Kent, abriu a ala de Percy Still, com quatro novas salas de operação. No entanto, poucos pedreiros queriam viajar para Londres para tratamento e os custos de funcionamento cresceram rapidamente devido à inflação.

Em 1992 a Grande Loja recomendou que fosse fechado para proteger seus ativos. Em 2002, os edifícios hospitalares foram adquiridos pelo NHS Trust dos Hospitais de Hammersmith como Hospital de Ravenscourt Park, para aliviar a escassez de leitos hospitalares.

Numerosas joias foram produzidas em associação com o Royal Masonic Hospital, passou a ser a Joia do Comissário Permanente e a Joia do Fundo de Reconstrução.

Steward’s Jewel foi desenhado por C.L.J. Doman (que também produziu o armistício Medalha de aniversário em 1928). Sua fita é no escuro e azul claro de Craft alvenaria e o design mostra humanidade socorrer os doentes.

O lema “Aegros Sanat Humanitas” significa “Bondade Cura o Doente”. A estrela maçônica de cinco pontas e as letras entrelaçadas ‘FH’ (Freemasons Hospital) completam o desenhar. A joia foi emitida primeiramente na prata, gravada no reverso com o nome e o alojamento do doador número, mas mais tarde era simples e em metal de base. Dependendo da doação, a joia às vezes marcada ‘VICE-PATRON’, ‘PATRON’, ‘GRAND VICE-PATRON’ e ‘GRAND PATRON’.

Redevelopment Fund Jewel – Esta jóia foi emitida para aqueles que subscreveram £ 12 ou mais para o Fundo de Redevelopment do Grande Mestre Assistente para construir a extensão de 1956 para o hospital. Aqueles que já tinha a joia hospital foi dado um bar para vestir com ele em vez de esta joia. A joia era o conceito de Leslie Durbin, M.V.O. LL.D., artista e ourives. Mostra um detalhe de uma mão de uma pintura pelo artista Botticelli. Versões anteriores tinham redação no reverso, mas isso foi posteriormente omitido.

Joia para senhoras que se tornaram Governadores da Vida em 1932, na abertura do hospital, incorporando a imagem da Joia do Comissário Permanente. O monogramo é ‘FH’ para ‘Freemason’s Hospital’ como o edifício ainda não tinha sido concedido o seu título real. A joia é feita de várias peças e é de ouro 9ct.

Joia para patronos senhora após a abertura do hospital. Geralmente semelhante ao acima, mas este é um Single casting em prata dourada e esmalte, com a monograma mudada para ‘RMH’, para ‘Royal Masonic Hospital’. Outras versões desta joia e a descrita acima existem com ligeiras variações.

Os enfermeiros emitem joias com uma barra esmaltada em vez de uma fita para torná-la adequada para o desgaste com um uniforme, incorporando a imagem da joia do Comissário Permanente.

A maçonaria continua muito ativa trabalhando em prol da sociedade, basta ver as imagens do último atentado contra Londres e observem o helicóptero com o timbre da maçonaria trabalhando no resgate e na lateral desta aeronave esta inscrito Maçons de Londres, tudo isto em frente a estátua de Churchill, um grande maçom Inglês.

www.freemasonry.london.museum
© A Biblioteca e o Museu da Maçonaria (Caridade Registrada No 1058497) 2010
www.freemasonry.london.museum
Dezembro de 2010


Imagens e texto compilados por Eduardo Lecey em pesquisa na internet em diversos sites.


SALVO POR UM APERTO DE MÃO MAÇÔNICO 


Este é Benjamin Lenoir, um empresário norte-americano, dono de fábricas de algodão no estado norte-americano Tennessee. Era maçom e, durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) soldados inimigos invadiram suas fábricas com o intuito de incendiá-las, mas foram poupadas depois de Benjamin cumprimentar um oficial e dar o toque maçônico de Mestre.

Guerra Civil Americana foi o conflito que ocorreu nos Estados Unidos da América de 1861 a 1865 e colocou em lados opostos o sul e o norte daquele país.



O GRANDE SELO DOS EUA - O OLHO QUE TUDO VÊ


O Grande Selo dos Estados Unidos é utilizado para autenticar determinados documentos emitidos pelo governo dos Estados Unidos. A expressão é utilizada quer para designar o selo físico (na posse do Secretário de Estado) e, mais genericamente, para designar o símbolo. O Grande Selo foi usado publicamente pela primeira vez em 1782. 

Uma resolução de 1782 do Congresso que adota o Grande Selo descreve o reverso como "uma pirâmide inacabada. No zênite, um olho sobre em um triângulo, circundados por uma glória". A pirâmide é convencionalmente exibida com 13 camadas de tijolos em referência aos 13 estados originais. A adoção da resolução prevê a inscrição na base com a data "MDCCLXXVI" (1776), o ano da Declaração de Independência dos Estados Unidos. No topo do selo há duas inscrições: Annuit cœptis e Novus ordo seclorum. Significam, respectivamente: "Ele aprova nossos empreendimentos" e "Nova Ordem dos Séculos". O verso nunca foi disposto oficialmente como um selo, mas aparece na nota de 1 dólar. 

Em 1782, o Olho da Providência foi adotado como parte do simbolismo no verso do Grande selo dos Estados Unidos da América. O Olho foi introduzido pelo comitê original do projeto em 1776, e foi desenvolvido de acordo com as sugestões do consultor artístico Pierre Eugene du Simitiere. Um dos principais motivos é sua larga adoção pela Maçonaria e, sendo maçons, os legisladores norte-americanos difundiram o seu uso.

O ETERNO": PINTURA DE INTERESSE AOS MAÇONS


Essa é uma obra de interesse aos maçons. Se chama "O Eterno" e foi pintada por William Blake, em 1794. O quadro aparece mostrando Deus como um verdadeiro Geometra, utilizando um esquadro para medir o mundo.

William Blake nasceu em Londres em 1757 e faleceu na mesma cidade em 1827. Foi um poeta, tipógrafo e pintor, sendo sua pintura definida como pintura fantástica.








SALMO 133 FAZ PARTE DO VERDADEIRO REAA? 


No verdadeiro Rito Escocês Antigo e Aceito, a abertura (e leitura) do Livro da Lei é feita no Evangelho de São João, Capítulo 1, versículos 1 a 5, já que esse texto, que mostra a vitória da Luz sobre as trevas, é fundamental para o 1º Grau, no real escocesismo, em todo o mundo. 

Um costume introduzido pelas Grandes Lojas brasileiras, a partir de sua instalação (em 1927, após cisão no Grande Oriente do Brasil), acabou sendo seguido pelo Grande Oriente, atingindo, até, algumas Obediências no exterior: A leitura do Salmo 133 (da Fraternidade), que, embora muito bonita e sugestivo, não é usado no original Rito Escocês.

FONTE: CASTELLANI, José. Liturgia ritualística do Grau de Aprendiz Maçom (Em todos os Ritos). 2ª Ed. Revisad. São Paulo: Gazeta Maçônica. 1987.


A BIBLIA NAS LOJAS MAÇÔNICAS


O uso do Livro da Lei (como é chamada a Bíblia nas Sessões Maçônicas) foi estabelecido por intermédio da Grande Loja da Inglaterra em 1717 (ano de organização estrutural da Maçonaria). Mesmo sendo esse o ano oficial do uso da Bíblia em Lojas Maçônicas, existem referências ao seu uso em Lojas, em meados de 1660, pois, no inventário de uma Loja inglesa de Maçons Aceitos de 1663, costa uma Bíblia. Pode ser uma das primeiras referências sobre o uso deste livro como objetos de uma sessão.

LOJA MAÇÔNICA DENTRO DE UMA GRUTA

Rara imagem de uma Loja Maçônica improvisada dentro de uma gruta, que por sua vez estava dentro de uma mina de cobre no Arinoza, EUA.

DATA DA FOTO: 1897.
FOTÓGRAFO: Desconhecido.
FONTE: www.facebook.com/Monumentos-Maçônicos


 
 
  O EXÓTICO PISO DA IGREJA DE SÃO JOÃO EM MALTA

  


A Igreja de São João, mais conhecida como Co-Catedral de S. João, localizada em La Valetta, Malta, foi construída pelos Cavaleiros de S. João entre 1573 e 1578. Incumbida pelo Grão-Mestre Jean de la Cassière em 1572 como igreja conventual da Ordem dos Cavaleiros de S. João do Hospital - conhecidos como Hospitalários ou Cavaleiros de Malta , a Igreja foi desenhada pelo arquitecto militar maltês Gerolamo Cassar que delineou alguns dos edifícios mais proeminentes de La Valetta.

O curioso é o piso dela. Cada sessão é o local de sepultamento para um "Cavaleiro de Malta". Cada túmulo é decorado em mármore, prata e ouro, o que traz um brilho e uma beleza única, trasformando-a numa das mais belas igrejas do mundo.

DATA DA FOTO: Desconhecido. 
FOTÓGRAFO: Michael Olmo (primeira imagem) . 
LOCAL: La Valetta, República de Malta.



FONTE: www.pinterest.com


ATA DE INICIAÇÃO DE D. PEDRO I NO BRASIL






D. Pedro foi iniciado na Loja “Comércio e Artes” no dia 2 de agosto de 1822 adotando o nome histórico de Guatimozin. No dia 5 de agosto, ou seja, três dias depois se tornava Mestre Maçom.

DATA DA ATA: 2 de agosto de 1822 
LOCAL: Rio de Janeiro, Brasil.
FONTE: www.obreirosdeiraja.com.br

CURIOSIDADES DO RITO SCHROEDER




1. Friedrich Ulrich Ludwig Schröder (1744-1816) nasceu na Alemanha e foi ator, diretor teatral e dramaturgo. 


2. Schröder foi Inciado na Maçonaria em 8 de setembro de 1773, aos 29 anos de idade, na Loja "Emanuel Zur Maienblume", do Rito da Estrita Observância. 

3. Seu ingresso na Maçonaria foi proposto por Johann J. Christoph Bode (1731-1793), um militar, jornalista e tradutor da Alemanha, um membro dos Illuminati da Baviera, sob o pseudónimo de "Amelius". 

4. Schröder foi aceito para a Loja Emanuel Zur Maienblume sem a necessidade de um escrutínio, pois gozava de excelente condição moral perante a sociedade. 

5. Na sua época, o Rito “Estrita Observância” era dominante naquela época e as Lojas foram tomadas pelo misticismo, alquimia, Rosa‐Cruzes e Iluminados, sendo que os últimos introduziram formas de cavalheirismo e "Altos Graus" importados da França. 

6. Ainda no grau de Aprendiz, fundou a loja “Elise Zum Warmen Herzen” (Eliza ao coração ardente), que durou apenas três anos. 

7. Um ano depois de Iniciado, foi eleito Venerável Mestre de sua Loja Mãe, ficando no cargo por 14 anos. 

8. De 1814 a 1816, Schröder foi Grão‐Mestre da Grande Loja de Hamburgo e da Baixa Saxônia (naquela época a Alemanha ainda não fora unificada). 

9. Schröder gozava de grande prestígio como Maçom e como profano (foi considerado na época, "o maior ator que a Alemanha já teve"). 

10. Era reconhecido como um profundo conhecedor da História e dos Antigos Rituais da Maçonaria. Estudou os principalmente os livros maçônicos de sua época. 

11. Examinou também, os rituais dos diversos sistemas de graus complementares que proliferavam na Europa daqueles tempos. Suas pesquisas o levaram a abolir os chamados "altos graus", bem como todo o ocultismo que dominava a Maçonaria Alemã, restaurando o Antigo Ritual Inglês, adaptando‐o para a cultura e para o idioma germânicos seus contemporâneos. É devido a essa origem comum nos antigosrituaisingleses que o Rito Schröder é semelhante ao Rito de York (Emulation Rite) sem, contudo, ser uma cópia do mesmo. 

12. Schröder entendia a Maçonaria como uma união de virtudes e não, uma sociedade esotérica. Por isso, enfatizou no seu Ritual o ensinamento dos valores morais e a difusão do puro espírito humanístico, dentro do verdadeiro amor fraternal. 

13. Schröder nunca aprendeu os idiomas latim ou grego, mas adquiriu entretanto um grande cabedal de conhecimento pelo auto‐estudo. 

14. O que fez com que Schröder criasse seu próprio rito? Desde 1764, a Maçonaria Alemã passava por dificuldades e, neste período, os rituais ingleses (até então de caráter simples e organizado), sofreram influências da Maçonaria Francesa, adquirindo costumes vindos do rosacrucianismo, alquimia, misticismo e iluminismo. Em face destas mudanças e, pela própria história de vida de simplicidade de Schröder, este não aceitava as constantes mudanças e alta carga de ritualística nos trabalhos maçônicos. Estes episódios marcam o início do Rito Schröder, em 1790. 

15. A palavra SCHRÖDER pode ser escrita também SCHROEDER, pois o “Ö”(com trema), em alemão, substitui o “OE” (sem trema), e vice-versa. 

16. Homem além de seu tempo, Schröder deixou um legado para a humanidade e para a Maçonaria como um todo, pois reformulou a instituição, fazendo com que esta não perdesse seus antigos princípios e propósitos, bem como seu espírito: moldar o homem enquanto cidadão. 


REFERÊNCIAS: 

O Rito Schröder. Ir. Werner Rinkus, Ubyrajara de Souza Filho In. http://www.redempcao.org.br/, acessado em 03.11.16. 

https://pavimentomosaico.wordpress.com, acessado em 03.11.16. 

PINTURAS, FOTOS E FIGURAS INTERESSANTES DA MAÇONARIA

DUQUE DE SUSSEX PARAMENTADO

Augusto Frederico, Duque de Sussex (Inglaterra) - (27 de janeiro de 1773 — 21 de abril de 1843) foi o sexto filho do rei Jorge III do Reino Unido e de sua consorte, a rainha Carlota. Ele foi o único filho sobrevivente de Jorge III que não teve uma carreira militar ou naval. Foi presidente da Royal Society de 1830 a 1838. Foi grão-mestre da Maçonaria e, embora o tivesse sido ao que se julga da Maçonaria Inglesa e não da Francomaçonaria, diz-se que também foi sob o patrocínio deste príncipe que se constituiu o Grande Oriente Lusitano no Reino de Portugal.

666 EM UM SÍMBOLO MAÇÔNICO


Este inusitado símbolo encontra-se em um túmulo, no Cemitério do Monte Jerônimo, em Dublin, Irlanda. Não se sabe porque foi introduzido este número entre o Esquadro e o Compasso, mas, lembrando que, na Cabala o número 666 representa a criação e a perfeição do mundo.

O TÚMULO MAÇÔNICO DE ROY ROGERS


Roy Rogers era o nome artístico de Leonard Franklin Slye. Foi um famoso cantor e ator norte-americano (1911 – 1998). Ele e sua terceira esposa, Dale Evans, seu cavalo Trigger e seu cachorro, Bullet, apareceram em aproximadamente uma centena de filmes. Fizeram também o programa The Roy Rogers Show, que começou no rádio e depois de nove anos mudou-se para a televisão, onde ficou de 1951 a 1957. 

Seu túmulo (à esquerda) indica que chegou ao Grau 33 da Maçonaria.

SELO AUSTRÍACO COM CENA MAÇÔNICA


Selo austríaco com uma cena do ritual de elevação de grau em uma Loja Maçônica austríaca. No canto inferior à direita, aparecem os membros da loja maçônica de Viena Emanuel Schikaneder (autor do texto da ópera A Flauta Mágica) e Wolfgang Amadeus Mozart (iniciado na maçonaria em 1784).

O TÚMULO DE EMIL HESSLER


Gustaf Emil Hessler, nascido em 23 de fevereiro de 1873, morreu em 26 de julho de 1953 na Paróquia de Oskar, Estocolmo. Foi um clérigo e professor de música sueco. Como podemos ver, possui um túmulo com as insígnias maçônicas.

PINTURA FRANCESA: EXALTAÇÃO


Uma Loja Maçônica em trabalho de Exaltação (passagem para o terceiro grau, Mestre Maçom). Paris, 1745, repintada em 1812.

TÚMULO DO ATOR MIRIM CARL SWITZER


Carl Switzer (1927-1959) foi um ator mirim norte-americano em meados da década de 1930. Participou da série "Our Gang", uma de comédia de curtas-metragens sobre um grupo de crianças pobres de um certo bairro e suas aventuras. Foi uma série ousada, pois naquele tempo, colocava os meninos, meninas, brancos e negros juntos como iguais. Albert Switzer ficou conhecido pelo apelido de "Alfalfa", morreu aos 31 anos de idade, depois de uma briga para cobrar um dinheiro, tomou um tiro na virilha, que lhe causou uma hemorragia. Albert chegou sem vida no hospital. 

O próprio túmulo indica que ele foi Iniciado na Maçonaria.

DISCRETA ESTÁTUA MAÇÔNICA NO CEMITÉRIO PÈRELACHAISE


Discreta estátua maçônica no cemitério Père Lachaise em Paris, em que o homem segura ferramentas maçônicas. 

NASCE UM NOVO HOMEM - CARTÃO COMERCIAL FRANCÊS

Cartão postal do Grande Oriente da França, em que aparece um homem que derrubou o seu antigo eu e se tornou um novo homem após ser Iniciado Maçom.

Pode-se ver algumas caracteres maçônicos na parte inferior (sobre a imagem).

LORD SKELMERSDALE PARAMENTADO DE MAÇOM


Edward Bootle-Wilbraham (12 de dezembro de 1837 - 19 de novembro de 1898), conhecido como Lord Skelmersdale era um político conservador britânico. Ele era membro de todas as administrações conservadoras entre 1866 e 1898. Na imagem, uma pintura onde ele aparece paramentado de Maçom.

REI GUILHERME I DA ALEMANHA PARAMENTADO DE MAÇOM


Guilherme I (Berlim, 22 de março de 1797 – Berlim, 9 de março de 1888) foi o Rei da Prússia de 1861 até sua morte e também o primeiro Imperador do unificado Império Alemão a partir de 1871. Sob sua liderança como chefe de estado e de seu chefe de governo Otto von Bismarck, a Prússia encabeçou a Unificação Alemã e por consequência o estabelecimento do Império Alemão (a Alemanha moderna como conhecemos hoje, porém com território maior). 

Apesar do apoio que dava ao chanceler do império, o soberano tinha muitas reservas sobre algumas das políticas mais reacionárias do político, incluindo seu anti-catolicismo e severidade com subordinados. Ao contrário de Bismarck, o imperador foi descrito como cavalheiresco, educado e refinado, e apesar de manter um firme conservadorismo, tinha uma cabeça mais aberta a certas ideias clássicas liberais que seu neto Guilherme II, porém muito menos que seu filho e sucessor, Frederico III.

O CONDE E EUSTON PARAMENTADO DE MAÇOM


Henry James FitzRoy, Conde de Euston (28 de novembro de 1848 – 10 de maio de 1912) era um membro da aristocracia britânica, filho mais velho e herdeiro de Augustus FitzRoy, 7° Duque de Grafton. 

O Conde de Euston se casou com Kate Walsh, filha de John Walsh, em 29 de maio de 1871 na Igreja se São Miguel em Worcester. Sua mulher morreu em 1903, nove anos antes do que ele. Eles não tiveram filhos. O Conde de Euston morreu em Wakefield Lodge, Potterspury, Northamptonshire, seis anos antes de seu pai e, assim sendo, nunca herdou as terras e títulos dele. Seu irmão mais novo, Alfred, se tornaria o 8° Duque de Grafton.

BISPO CHARLES W. LEADBEATER PARAMENTADO DE MAÇOM


Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 — Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica.

Na imagem, Charles Leadbeater como mestre maçom do 33º grau da Maçonaria Mista da Obediência Maçônica Le Droit Humain.

PANDIT MOTILAL NEHRU PARAMENTADO DE MAÇOM


Pandit Motilal Nehru (6 de Maio de 1861 – 6 de Fevereiro de 1931) foi um dos primeiros ativistas indianos para a independência e o líder do Partido do Congresso. É igualmente o patriarca de uma das mais importantes famílias políticas da Índia. É o pai do futuro primeiro ministro Jawaharlal Nehru.

Apesar a difícil localização das informações sobre as datas maçônicas de Motilal Nehruu, talvez esta pintura seja a sua única informação visual sobre a confirmação de que foi maçom.

TEWFIK PAXÁ DO EGITO PARAMENTADO DE MAÇOM


Muhammed Tewfik Paxá (Tawfiq do Egito) - (Cairo, 30 de abril ou 15 de novembro de 1852 — Helwan, 7 de janeiro de 1892) foi Quediva do Egito e do Sudão entre 1879 e 1892, e o sexto governante da Dinastia Mehmet Ali.

O novo quediva ficou tão descontente com a notícia de sua ascensão, que deu um soco no ouvido do servo que trouxe-lhe a notícia. O Egito e o Sudão, na época, estavam envolvidos em problemas financeiros e políticos provocados pela política de seu pai, Ismail, e a situação foi agravada pela inação da Grã-Bretanha e França nos meses que se seguiram logo após Tewfik assumir o posto.

JORGE VI DA GRÃ-BRETANHA COM MAÇONS ESCOCESES

Alberto Frederico Artur Jorge (1895-1952) foi rei do Reino Unido com o título de Jorge VI. Foi o último imperador da Índia e primeiro chefe da Comunidade Britânica. Na Maçonaria, chegou ao Grau 33 e foi Grão-Mestre da Escócia. Foi Iniciado na Loja Naval, nº 2612. Na image, Jorge sentado ao centro entre os maçons escoceses.

DATA DA FOTO: Desconhecido. 
FOTÓGRAFO: Desconhecido. 
LOCAL: Escócia.

JORGE VI DA GRÃ-BRETANHA PARAMENTADO DE MAÇOM II

Alberto Frederico Artur Jorge (1895-1952) foi rei do Reino Unido com o título de Jorge VI. Foi o último imperador da Índia e primeiro chefe da Comunidade Britânica. Na Maçonaria, chegou ao Grau 33 e foi Grão-Mestre da Escócia. Foi Iniciado na Loja Naval, nº 2612.

DATA DA FOTO: Desconhecido.
FOTÓGRAFO: Desconhecido.
LOCAL: Desconhecido.

QUERUBIM MAÇÔNICO EM FRENTE A ULSTER HALL


A Ulster Hall é uma renomada Sala de Concertos localizado na irlanda do Norte. Situada no centro da cidade de Belfast, o salão que foi inaugurado em 1862 e apresenta concertos, recitais clássicos, feiras de artesanato e conferências de partidos políticos. Esta imagem do Querubim Maçônico é uma decoração no poste, na calçada em frente à casa de concertos.

O GUARDIÃO TEMPLÁRIO DA GRANDE LOJA DA COLÔMBIA

Estátua de um templário que fica na Grande Loja da Colômbia.

MONUMENTO MAÇÔNICO A GEORGE WASHINGTON EM HOULTON

Monumento Maçônico em homenagem a George Washington, na cidade de Houlton, Maine (Estados Unidos).

MEMORIAL MAÇÔNICO GEORGE WASHINGTON 2


O Memorial Maçônico George Washington é um edifício localizado em Alexandria, Virgínia, perto de Washington, DC.Ele é dedicado à memória de George Washington, o primeiro presidente norte-americano, que era um dedicado maçom. No memorial existe uma torre simulando o antigo Farol de Alexandria, no Egito, com 101m. A construção começou em 1922 e foi concluído em 1970. O Grande símbolo maçônico (esquadro e compasso) localizado no chão, foi colocado em 1999. 

DATA DA FOTO: Desconhecido. 
FOTÓGRAFO: Desconhecido. 
LOCAL: Alexandria, Virgínia, EUA.

GEORGE WASHINGTON E A BÍBLIA MAÇÔNICA


Quando George Washington foi empossado como primeiro presidente dos Estados Unidos, a cerimônia, obviamente, nunca fora realizada antes. Washington prestaria juramento em uma cerimônia em Nova York em 30 de abril de 1789.

Com 57 anos de idade, Washington partiu de Mount Vernon a cavalo, e sua longa viagem para Nova York foi repleta de comemorações, saudações de canhão, fogos de artifícios e festas.
A cerimônia deveria ser realizada no Federal Hall, em Wall Street. Quando chegou a hora, Washington pediu uma Bíblia sobre a qual faria o juramento de posse, mas ninguém tinha pensado em trazer uma para a ocasião. Robert Livingston, Grão-Mestre de Nova York, sabia que haveria uma Bíblia perto dali na Loja de São João nº 1, e mandou buscá-la.

Assim, George Washington fez o juramento de posse sobre a Bíblia aberta e, em seguida, beijou o livro. A página onde a mão dele se apoiou foi marcada, e a Loja preserva a Bíblia há mais de 200 anos.
Pelo menos 5 presidentes fizeram juramento de posse sobre a Bíblia de São João: Warren G. Harding, Dwight D. Eisenhower, Jimmy Carter e George H.W. Bush, mas, dos 5 presidentes presidentes, somente Washington e Harding eram maçons.

FONTE: HODAPP, Christopher. Maçonaria para leigos. Rio de Janeiro: Atlas Book, 2015.


ADAM WEISHAUPT: O HOMEM QUE PLAGIOU A MAÇONARIA

A Maçonaria na Prússia, na Baviera e na Áustria era quase tão confusa quanto na França por muitas razões. Várias Ordens e ritos concorrentes foram inventados, tendo pouco ou nada a ver com as noções originais da Maçonaria inglesa.

Na Baviera, um professor de direito canônico chamado ADAM WEISHAUPT teve uma grande ideia. Em 1776, formou um grupo chamado de "Ordem dos Perfectibilistas" (perfeccionistas), com a noção de que, por meio de ajuda mútua, de discussões filosóficas e de cuidadoso aconselhamento, ele aperfeiçoaria a moralidade e a virtude, oporia-se ao mal, melhoraria a sociedade e, assim, reformaria o mundo. Soava maçônico e, de fato, Weishaupt plagiou algumas de suas cerimônias dos rituais da Maçonaria.

Weishaupt era um intelectual. Nasceu judeu, foi batizado como católico e educado por jesuítas. À procura de novos recrutas para o seu grupo, associou-se a uma Loja Maçônica em 1777. Por intermédio de sua Loja, cativou vários colegas maçons que se imaginavam intelectuais, e eles rapidamente mudaram o nome da nova ordem para "Illuminati" (que significa "inspirado intelectualmente").

Passou a adotar nomes e códigos secretos (o dele era Spartacus) para se comunicarem uns com os outros. Delineou um plano para se infiltrar entre os maçons, derrubar os governos das nações e igrejas, dominar o mundo e criar uma Nova Ordem Mundial de tolerância e igualdade.

FONTE: HODAPP, Christopher. Maçonaria para leigos. Rio de Janeiro: Atlas Book, 2015.

ILUSTRAÇÃO QUE EXALTA A LEALDADE DOS INICIADOS


Esta ilustração em tom humorado exalta as virtudes de ser ritualmente espancado para provar sua lealdade à sua loja maçônica. Apesar de, na imagem, o homem usa um tipico fez dos Shriners (Antiga Ordem dos Nobres do Santuário Místico. Os Shriners apesar de ser uma Ordem independente da Maçonaria, um dos requisitos é: todo Shriner tem que ser iniciado na Maçonaria. 

FONTE: Imagens de arquivo de Adam Parfrey, retirado de: www.vice.com

FOTO ANÔNIMA DE MAÇONS DE c. 1930


Na virada do século 20 (por volta de 1900), os maçons nos Estados Unidos eram 860 mil membros. Na década de 1930, havia mais de dois milhões de maçons nos Estados Unidos, e seus números continuaram a crescer. Esta é uma imagem sem maiores informações, da década de 1930, de maçons norte-americanos.

REI KALÃAUA DO HAVAÍ, PARAMENTADO DE MAÇOM
Kalākaua, nascido David La'amea Kamanakapu'u Mahinulani Nalaiaehuokalani Lumialani Kalākaua, também chamado de "Monarca Alegre" foi o último rei do Havaí. Nasceu em Honolulu, em 16 de novembro de 1836 e faleceu em São Francisco (EUA) em 20 de janeiro de 1891. 

Foi Iniciado na Maçonaria em 1874, na Loja Havaiana, tornando-se maçom um ano depois de ter sido coroado Rei. Sabe-se que foi maçom atuante, e teve um funeral com honras maçônicas

O TEMPLO DA LOJA BRITANNIA Nº 170, NO CANADÁ


Templo Maçônico da Loja Britannia nº 170, em Ontário, Canadá.

UM AVENTAL DE COZINHA PARA MAÇONS

Um avental de cozinha temático, com a estampa de um maçom paramentado.


O AVENTAL DA PRIMEIRA MULHER MAÇOM


Este é o Avental usado por Elizabeth Aldworth (1693-1773) em sua Iniciação, na Grande Loja provincial de Munster (Irlanda) no início do século XX. pelo Conhecida em sua época como a "Senhora Maçom", foi a primeira mulher a ser iniciada na Maçonaria Regular. Era filha de Arthur St. Leger, visconde de Doneraile, do Condado de Cork, na Irlanda. Em 1713, Elizabeth casou-se com Richard Aldworth, Esquire. 

A data de sua iniciação à maçonaria é incerta mas, segundo algumas indicações, teria sido antes da morte de seu pai, em 1727. Segundo a tradição acerca da iniciação de Elizabeth, ela teria dormido enquanto lia na biblioteca de sua casa. Na sala contígua, acontecia uma reunião da loja maçônica da qual participava também seu pai. 

Ao acordar com o rumor das vozes, ela teria espiado o que se passava na sala adjacente, depois de afastar um tijolo solto na parede. Acabou por ser descoberta pelo mordomo da casa, que também era o Tyler (guarda externo da loja maçônica). A situação foi discutida pela loja. Ficou decidido, então, que ela deveria ser iniciada à Maçonaria, tornando-se assim a primeira mulher maçom da História

PRESIDENTE BENITO JUARÉZ GARCIA PARAMENTADO


Benito Juaréz Garcia (1806-1872) foi presidente do México por cinco períodos: (1858–1861 como interino), (1861–1865), (1865–1867), (1867–1871), e (1871–1872). Era filho de índios zapotecas e foi Maçom, Iniciado em 15 de janeiro de 1847 (aos 25 anos de idade), na Loja Independência nº 2, Cidade do México. 

Na imagem de data e autor desconhecidos, Juaréz Garcia aparece paramentado.

ILUSTRAÇÕES DE CAIXÃO MAÇÔNICO

Ilustração de autor e data desconhecidos, onde mostra um caixão maçônico repleto de símbolos da Ordem.


A ESCADA DA ASCENSÃO DIVINA


Esta obra é datada do século XVII e está no Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, Egito. Esta pitura anônima foi baseada nos escritos de São João Clímaco, também conhecido como João da Escada, João Escolástico e João Sinaíta. Foi um monge cristão do século VI d.C. do mosteiro no Monte Sinai. Seu nome deriva do grego "klímax", que significa "escada". 

Nos seus escritos, ele mostrava como elevar a alma e o corpo a Deus através da obtenção das virtudes ascéticas. Clímaco se utiliza da analogia da Escada de Jacó como uma referência para seus ensinamentos espirituais. Cada capítulo é chamado de "degrau" e lida com um assunto espiritual diferente. Há pelo menos trinta degraus na escada, o que corresponde à idade de Jesus no seu batismo e o começo de seu ministério. 

SOBRE A PINTURA: 

"Escada da Ascensão Divina", mostra uma escada se estendendo da terra até o céu (conforme Gênesis 28:12). Diversos monges aparecem subindo por ela e, no topo, está Jesus, preparado para recebê-los no céu. Também aparecem anjos ajudando-os e demônios tentando atingi-los com flechas ou arrastá-los para baixo, independente de onde eles estejam na escada. A maior parte das versões do ícone mostra pelo menos uma pessoa caindo. Geralmente, na parte inferior direita, São João Clímaco aparece gesticulando em direção da escada, com outros monges atrás dele.

GRAVURA MAÇÔNICA DE MATHER BROWN (1793)


Gravura de Mather Brown, datado de 1793. Brown foi um pintor histórico norte-americano que passou parte de sua vida na Inglaterra. Na imagem, três querubins carregando objetos maçônicos.

UMA LOJA OU UMA CASA?

Uma Loja ou uma casa? Está situada na Rua St. Ebbe nº 70, Eyemouth. Escócia.

UMA MODERNA LOJA EM BREDA (HOLANDA)


LÁZARO CÁRDENAS PARAMENTADO DE MAÇOM


Lázaro Cárdenas del Río (Jiquilpan de Juárez, Michoacán, 21 de Maio de 1895 - Cidade do México, 1970) foi um militar, político e estadista mexicano que ascendeu à Presidência do México entre os anos de 1934 e 1940. É considerado como um dos presidentes mais populares da histórias do seu país, juntamente com Benito Juarez

TEMPLO MAÇÔNICO EM AMSTERDÃ


UM TEMPLO MAÇÔNICO DE LIVERPOOL


UMA CARTOLA EM ALGUMA LOJA MAÇÔNICA POR AÍ


CORONEL SANDERS - GRAU 33


Harland David Sanders, mais conhecido como Coronel Sanders (1890-1980) foi o fundador da Kentucky Fried Chicken (KFC) (Rede de restaurantes de fast-food norte-americano, que explora a antiga receita de frango frito do Kentucky, criada por ele mesmo). 

Sua imagem ainda é utilizada na publicidade e na logomarca do KFC (como podemos ver na imagem), e estátuas dele podem ser encontradas em muitas lojas da KFC. Sanders era maçom, grau 33 e tinha uma vida maçônica ativa. 

Faleceu de pneumonia (estava com leucemia) no Jewish Hospital em Louisville, Kentucky, no dia 16 de dezembro de 1980, aos 90 anos de idade. Após um funeral no Santuário Teológico Batista, que foi assistido por mais de 1.500 pessoas, Sanders foi enterrado em seu terno branco característico e seu laço preto de corda, no cemitério em Louisville. 

Até o momento da morte de Sanders, havia uma estimativa de 6.000 pontos de venda KFC em 48 países em todo o mundo.

UM DIFERENTE PAVIMENTO MOSAICO II


Este é o Pavimento Mosaico de uma Loja Maçônica de Weymouth, Inglaterra. A fotografia foi da cadeira do Venerável-Mestre e o piso foi colocado em 1967, para a celebração dos 200 anos da Loja.

UM DIFERENTE PAVIMENTO MOSAICO - I

Este é o Pavimento Mosaico de uma Loja Maçônica de Weymouth, Inglaterra. A fotografia foi da cadeira do Venerável-Mestre e o piso foi colocado em 1967, para a celebração dos 200 anos da Loja.


PRÍNCIPE EDUARDO, DUQUE DE KENT, ENTRE OUTROS IRMÃOS

Eduardo Jorge Nicolau Paulo Patrício (Londres, 9 de outubro de 1935) é um membro da Família Real Britânica e um neto do rei Jorge V. Desde 1942, ele detém o título Duque de Kent. 

O Príncipe Eduardo é o Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra, entidade que governa a Maçonaria regular em território inglês e principal potência maçônica do mundo. Também acumula na ordem maçônica o título de Grão-Mestre do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco. 

Na Imagem, Eduardo (o terceiro da esquerda para a direita), entre outros Irmãos.

PRÍNCIPE EDUARDO, DUQUE DE KENT NA CAPA DA REVISTA MAÇÔNICA


Eduardo Jorge Nicolau Paulo Patrício (Londres, 9 de outubro de 1935) é um membro da Família Real Britânica e um neto do rei Jorge V. Desde 1942, ele detém o título Duque de Kent. 

O Príncipe Eduardo é o Grão-Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra, entidade que governa a Maçonaria regular em território inglês e principal potência maçônica do mundo. Também acumula na ordem maçônica o título de Grão-Mestre do Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco. 

Na Imagem, Eduardo saiu na capa da revista inglesa Freemasonry Today.

RARA IMAGEM DE JOSÉ RIZAL PARAMENTADO DE MAÇOM


José Protasio Rizal Mercado y Alonso Realonda (1861-1896) foi um escritor, poeta, oftalmologista, jornalista e revolucionário nacionalista filipino, o mais proeminente defensor de reformas nas Filipinas durante o período colonial espanhol e de sua eventual independência da Espanha. 

Foi executado em 30 de dezembro de 1896, por um esquadrão de soldados filipinos do Exército Espanhol. No lugar onde foi fuzilado, ao lado das muralhas do Forte Santiago, situa-se um dos maiores parques da Ásia, o parque Rizal, dedicado a ele em 1913, que é o pulmão da cidade e que conta com uma estátua de 15 metros de altura, erguida junto ao seu túmulo.

JOSÉ RIZAL PARAMENTADO DE MAÇOM


José Protasio Rizal Mercado y Alonso Realonda (1861-1896) foi um escritor, poeta, oftalmologista, jornalista e revolucionário nacionalista filipino, o mais proeminente defensor de reformas nas Filipinas durante o período colonial espanhol e de sua eventual independência da Espanha. 

Foi executado em 30 de dezembro de 1896, por um esquadrão de soldados filipinos do Exército Espanhol. 

No lugar onde foi fuzilado, ao lado das muralhas do Forte Santiago, situa-se um dos maiores parques da Ásia, o parque Rizal, dedicado a ele em 1913, que é o pulmão da cidade e que conta com uma estátua de 15 metros de altura, erguida junto ao seu túmulo.

UMA LUMINÁRIA MAÇÔNICA


Uma luminária com um símbolo maçônico, em algum lugar do mundo, sem identificação e data. 


VELHO MALOTE MAÇÔNICO DE COURO


Velho malote maçônico de couro, de mais ou menos 1830. Na frente era estampado um esquadro e um compasso sobre um veludo azul.

UM LINDO AVENTAL DE MESTRE


Este Avental foi a leilão em 2013 na cidade de Cannes. Trata-se de um Avental de Mestre de seda com ricos detalhes da simbologia maçônica, representando a entrada do Templo, o pavimento mosaico, a Arca da Aliança, colmeia, Delta, estrelas, etc. 

AVENTAL II