FREDERICO II, REI DA PRÚSSIA E OS ALTOS GRAUS DO REAA
Assim como a maçonaria simbólica é regida pela Constituição de Anderson, os Supremos Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito – REAA o são pelas Grandes Constituições de 1786. Ainda que muito importantes, as Constituições de 1786 não foram redigidas por Frederico II da Prússia, conforme se demonstrará a seguir.
Causa espanto verificar que, no Brasil, uma grande parte dos maçons dos Altos Graus, por falta de conhecimento de história maçônica, continua ainda acreditando e “jurando de pés juntos” que as Constituições de 1786 foram elaboradas pelo rei prussiano. Pensam, erroneamente que, por constar nos rituais do REAA, Frederico tenha criado e legitimado as Constituições de 1786. Isto, ipso facto, transforma-se em artigo de lei e de crença inabalável.
Um fato ponderável e concorrente para essa mitologização foi a certeza que os EEUU, à época em que se criaram os 33 graus, não eram nenhuma potência maçônica, como vieram a se tornar posteriormente. Necessitavam, portanto, de um forte aval para legitimar o Supremo Conselho de Charleston para que não caísse no ridículo. Seria como se fosse hoje a Nigéria pretendesse criar um novo rito para a maçonaria mundial. Nada melhor, então, que um rei europeu, um déspota esclarecido, com nítida simpatia pela maçonaria, tornar-se o autor das Constituições de 1786.
Vejam-se então, os autores do primeiro time maçônico e tudo que tiveram a dizer sobre a propalada e ridícula assertiva de ser Frederico II da Prússia, o autor das Constituições de 1786.
Em primeiro, George von Kloss (1787-1854), conhecido como o “pai da crítica histórica da franco-maçonaria” mundial e maior historiador maçônico alemão, que qualifica, na sua obra Geschichte der Freimaurerei in Franckreich (História da Franco-maçonaria na França) [ed. Damstadt, 1852, pag. 409] “as Constituições [1786] e as leis como uma grande mentira da Ordem”.
Joseph Grabriel Findel [1828-1905], discípulo de Kloss, na sua História General de la Francmasoneria (in Dicionário Enciclopédico de la Masoneria, tomo IV, Editorial del Valle de México, México, 1977, pag. 338), citando documento expedido pela Grande Loja-Mãe Nacional “Os Três Globos Terrestres” de Berlim, diz que “depois de um maduro exame das peças etc., depositadas nos arquivos, crê-se, sem mais, aderir ao manifesto e declarar apócrifas tais constituições e leis porque:
I) O rei Frederico II, o Grande, não dirigiu nem comandou uma participação direta pessoal nos trabalhos maçônicos, nos sete anos depois de sua recepção de 1739 a 1744...
II) Em 1762, a última campanha da Silésia absorveu por completo a atenção do rei, e a primeiro de maio de 1786, nos últimos anos de sua vida, e sobretudo nos últimos meses antes de sua morte (17 de agosto de 1786), atormentado pela gota, caduco e fatigado da vida, permaneceu no seu castelo de Sans-Souci, em Potsdam sem ir a Berlim.
Segundo os dados oficiais mais seguros, o grande rei foi a Berlim, em 09 de setembro de 1785, quando visitou sua irmã, a princesa Amélia; apeou em seu palácio, passou a noite no estabelecimento de águas minerais e assistiu, na manhã seguinte – 10 de setembro – às manobras do corpo de artilharia. De Wedding, onde se situava o campo de manobras, o rei voltou à Potsdam. Jamais retornou a Berlim, porque depois de passado o inverno, em meio a cruéis sofrimentos, os médicos não tiveram dúvidas sobre o terrível término da enfermidade, até o mês de janeiro de 1786. O augusto enfermo voltou, em 17 de abriu, ao castelo de Sans-Souci, onde padeceu ainda, mais quatro meses, morrendo como um mártir.
III) É, por conseguinte, falso que o rei Frederico, o Grande, tivesse reunido em 1º de maio de 1786 um Grande Conselho em seu palácio de Berlim para regular os altos graus. A maneira de operar e de pensar deste nobre príncipe impede de que se creia que, no final de sua carreira, pudesse ocupar de coisas que considerava vãs e fúteis ninharias.
IV) Os relatos concernentes à época em questão e conservados nos arquivos da Grande Loja-Mãe Nacional não apresentam traço algum dos documentos maçônicos citados acima, nem de um Grande Conselho em Berlim.
Fiquem de lado os alemães e busque-se suporte no maior historiador maçônico inglês – Robert Freke Gould [1836-1915], ex-venerável da Loja de Pesquisa Quator Coronati de Londres. Na sua monumental obra (The History of Freemasonry, vol. III, Thomas C. Jack, London, 1887, pag. 128) afirma que...”temos as Grandes Constituições em 18 artigos. De acordo com a lenda, o jovem Pretendente transferiu sua suprema autoridade em maçonaria para Frederico, o Grande, que no seu leito de morte em 1786, revisou as regulamentações transformando os 25 graus em 33, e revestiu com sua autoridade pessoal, o Supremo Conselho dos 33. Autores que me antecederam, pouparam-me o tormento de provar que tudo isso é uma ficção... e que os 33 graus nunca apareceram na França até que De Grasse-Tylli os introduzisse. As Constituições de 1786 foram, sem dúvidas, fabricadas na América e assim, provavelmente, também, as de 1762.
Como a infantaria inglesa não é muito forte no REAA, dê-se atenção à infantaria escocesa antes da apresentação da infantaria pesada francesa. Conforme o rito – a palavra escocesa – apesar de ter sido fundado na França, durante muito tempo instigou-se os escoceses a escreverem algo sobre o tema. Na década de 50, Robert Strathem Lindsay, Grande Secretário Geral do Supremo Conselho para a Escócia do REAA escreveu uma obra prima “O Rito Escocês para a Escócia” (The Scottish Rite for Scotland, W. & R. Chambers Limited, 1958, pag. 55) com o “imprimatur” do Supremo Conselho. Como não poderia deixar de acontecer, o trabalho toca no “affaire” Frederico e as Constituições: “Fisicamente, Frederico poderia ter assinado as Constituições em 1º de maio de 1786. Mas por que ele faria isso? Na ocasião pressentia que sua prolongada, fatal e dolorosa doença estava perto do fim e sua mente estava inteiramente tomada pela preocupação de como prevenir a divisão da Prússia após sua morte. ...Não teria sido mais natural que o sobrinho favorito de Frederico, treinado por ele e que era, ao contrário de seu tio, pessoalmente interessado e ligado aos “Altos Graus”, ter introduzido o REAA na Prússia? Nem ele se agregou ao rito e muito menos seu tio, pois o rito só foi introduzido na Alemanha aproximadamente 200 anos após a morte de Frederico. ... Pesquisas têm sido realizadas em Berlim para se encontrarem evidências das Grandes Constituições ou alguma menção sobre o colóquio do Supremo Conselho do Grau 33 supostamente realizado no dia 1º de maio de 1786 quando, de acordo com as Grandes Constituições, o próprio Frederico estaria presente, e o resultado é zero.
Agora, a artilharia francesa para discutir a lenda. Destaca-se Paul Naudon, o maior historiador maçom (GLNF) francês do REAA, com o seu clássico História, Rituais e Cobridor dos Altos Graus Maçônicos (Histoire, Rituels et Tuileur des Hauts Grades Maçonniques, Dervy Livres, Paris, 1984). Na página 153, afirma que “pesquisas têm sido realizadas em Berlim para encontrar os traços de uma reunião do Supremo Conselho do Grau 33 que teria sido realizada no dia 1º de maio de 1786 e na qual Frederico II estaria presente. O resultado foi nulo”. Após analisar várias impropriedades de datas, pessoas, referências e intitulações nobiliárquicas, Naudon notou que chamou “Frederico de Frederico II Guilherme II” e logo em seguida de “Nosso ilustre irmão Frederico de Brunswick”. O erro desta vez é bem flagrante. Acrescentado ao precedente, sublinha nitidamente que Frederico II não poderia ter aprovado tal texto e que este não seria obra de maçons alemães, que jamais cometeriam tais equívocos (pag. 156)”. Outro fato convenientemente notado é “o da possibilidade de nomear quatro inspetores gerais não-cristãos significando a porta aberta aos judeus (p.160)” ... pois “esta admissão de judeus na Ordem Maçônica teria sido inconcebível na Alemanha na época de Frederico – (e ela só aconteceu nos meados do século XIX), como também na França antes da Revolução e mesmo antes da organização oficial do culto e da Concordata de 1801 (p. 161)”. Conclui, finalmente, que “os oito novos graus e a hierarquia dos 33 graus nasceram na América. A Europa os ignorou até a fundação do Supremo Conselho de França em 1804 (p. 163)”.
René Le Forestier (1868-1951), maçonóloco, germanista e o maior historiador francês dos iluminados Bávaros e da maçonaria ocultista e templária afirma, peremptoriamente, no seu erudito livro “A Franco-maçonaria Templária e Ocultista nos séculos XVIII e XIX (La Franc-Maçonnerie Templière e Occulstist au XVIII e XIX siècle, vol I, La Table, D´Emeraude, Paris, 1987, pag. 287) que “muitos graus franceses foram colocados arbitrariamente sob a patronagem de Frederico II, que tinha feito parte da maçonaria na sua juventude, e a tolerava nos seus domínios, mas que não tinha mais assistido a nenhuma sessão desde a sua ascensão ao trono.
O historiador e bibliotecário da Grande Loja de França – Albert Lantoine [1869-1949] - no primeiro tomo de sua trilogia “História da Franco-maçonaria Francesa “Histoire de la Franc-Maçonnerie Française – La Franc-Maçonnerie chez ele, vol I, Slatkine Reprints, Genève-Paris, 1981, pag. 247) no capítulo “O Grande Frederico ou o Deus da Fábula” apresenta os seguintes argumentos contra a lenda: “...sua atividade maçônica (e esta palavra atividade não deve ser entendida como assiduidade) não durou mais que 7 anos (1738-1744). Aliás a participação de Frederico II nos trabalhos e desenvolvimento da Ordem foi criteriosamente estudada pelos alemães – existe uma biografia copiosa sobre a questão – mas todos, apesar de diferindo em alguns pontos, são unânimes em desligar sua memória da criação dos “Altos Graus” ... “que ideia bizarra, além do mais, que esse prussiano fanático de sua nação – e como! – ter passado seus famosos poderes aos americanos em lugar de os transmitir simplesmente a Frederico-Guilherme, seu filho primogênito? (p. 250)” e termina dizendo: “como uma tal lenda se infiltrou entre os maçons? (p. 254)”.
Pierre Chevalier, maçonólogo, falecido em1998, no seu História da Franco-maçonaria Francesa (Histoire de la Franc-maçonnerie Française, vol II, librarie Arthème Fayard, Paris, 1974, p. 65) pergunta: “que pensar das Grandes Constituições de 1786 falsamente atribuídas a Frederico II e pelas quais se passou dos 25 graus do Rito de Perfeição para os 33 do REAA? “... “mas parece também que o REAA seja uma criação feita na América. Seriam os irmãos John Mitchel, Frederico Dalcho (um médico de origem prussiana e aqui se explica a referência a Frederico II) e alguns outros, dos quais vários israelitas, os fundadores do primeiro Conselho, em Charleston, em 1801”.
Finaliza-se a artilharia francesa com Alex Mellor [1907-1988] da GLNF, no seu Dicionário da Franco-maçonaria e dos Franco-maçons (ed. Martins Fontes, São Paulo, 1989, p. 98) cujo verbete Constituições (Grandes) reza o seguinte: “o documento célebre intitulado Grandes Constituições de 1786 e atribuído a Frederico II, rei da Prússia, que teria, assim, dado a sua carta histórica ao REAA, foi longa e minuciosamente estudado pelos eruditos. Admite-se, hoje, que o documento é apócrifo”.
Por último, mas não menos importante, referir-se-á o que a prata da casa brasileira diz sobre o assunto:
Nicola Aslan no seu Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia (vol. II, Editora Artenova, Rio de Janeiro, 1974, p. 438), no verbete Frederico II, o Grande [1712-1786], diz o seguinte: “a ratificação da Constituição do Supremo Conselho do REAA, no dia 01 de maio de 1786, por Frederico II da Prússia, não passa de uma invenção do Irmão Frederico Dalcho, que a lançou no seu discurso de 08 de dezembro de 1802.
Este foi completamente desmentido pela “Grande Loja Mãe Nacional dos Três Globos Terrestres de Berlim, em carta datada de 17-08-33 dirigida ao Irmão Marconnay, de Nova York, em resposta à solicitação que este maçom lhe fizera, em sua correspondência de 25-05-1833, a respeito daquele monarca no Rito Escocês. Naquela data 01-05-1786, Frederico estava no seu castelo de Potsdam, atacado de gota, caduco e absolutamente cansado da vida. Faleceu três meses e meio depois, em 17 de agosto de 1786. ”
Castellani do seu clássico “O Rito Escocês Antigo e Aceito” (Cadernos de Estudos Maçônicos nº 04, ed. Trolha, Londrina, 1988, p. 24) é bastante enfático: “E foi nos Estados Unidos que surgiu a maior empulhação, o maior logro da história do escocesismo: a invenção de que os Altos Graus (e, em suma, a própria Ordem “escocesa”) fora crida pelo rei da Prússia, Frederico II. Na realidade, aos 25 graus criados pelo Conselho dos Imperadores, os maçons americanos, sob, provavelmente, a inspiração de Morin, acrescentaram mais oito, criando o sistema dos trinta e três graus. Reunidos, então, na cidade de Chaleston, no Estado da Carolina do Sul, fundaram a 31 de maio de 1801, o primeiro Supremo Conselho do Rito Escocês, concentrando em suas mãos todo o poder administrativo sobre os Altos Graus. Esse Supremo Conselho só se tornou conhecido pelo restante da maçonaria mundial, a partir de 04 de dezembro de 1802, quando expediu uma circular comunicando o fato, enaltecendo o sistema dos 33 graus e atribuindo a sua organização – em maio de 1786 – ao rei Frederico II da Prússia. Se isso houvesse, realmente, acontecido nessa data que é a da publicação, segundo os americanos, da Constituição e dos Regulamentos do Supremo Conselho – é, no mínimo estranho que só se tivesse conhecido o fato em 1802...
Apesar da documentação, essa versão não tem a mínima credibilidade entre os bons autores maçons, sendo refutado por homens como Findel, Lindsay, Marconnay, Rebold, Thory, Ragon, Clavel e Cordier...
Desta maneira, tanto as “Constituições, Estatutos e Regulamentos”, quanto os “Novos Institutos Secretos e Fundamentais da Muito Antiga e Venerável Sociedade dos Antigos Maçons Livres Associados, ou Ordem Real e Militar da Franco-Maçonaria, de 1º de maio de 1786, atribuídos a Frederico, devem ser vistos como documentos históricos do escocismo, mas de autoria dos criadores do primeiro Supremo Conselho do mundo e com data posterior à que consta dos documentos, pois, vale repetir, se uma inovação tão grande como essa já ficava totalmente organizada na Europa, em 1786, porque ela permaneceria oculta e ignorada até 1802, sendo necessário que os norte-americanos revelassem aos europeus a sua existência?
O golpe mortal dos brasileiros na lenda viria com o livro de Kurt Prober – Frederico, o Grande e a Maçonaria (ed. Maçônica “A Trolha”, Londrina, PR, 1988, p.58) ao dizer que: “não seria completo esse estudo, assim mesmo ainda lacunoso, se não houvesse um comentário sobre a autenticidade discutida da Grande Constituição de Frederico II de 1/05/1786, lamentavelmente ainda hoje considerada legítima, especialmente pelos Supremos Conselhos “Latinos” – Estou me referindo aos Supremos Conselhos Regulares, e isto depois de ter ficado comprovado há mais de século e meio, que se trata de uma história muito mal contada. E entre nós, mesmo depois de eu ter publicado um vasto comentário no meu livro: “História do Supremo Conselho do Grau 33 do Brasil (vol. I – 1832/1927 – p. 5/16).
Na realidade e mesmo na prática, seria irrelevante se esta Grande Constituição seja de 1786 ou de 1801/1802, pois as duas são praticamente iguais, variando apenas na tradução do original escrito em francês. Ou seria em “inglês” e depois traduzida para o “francês”?
Faço esse comentário, pois se deve dar a Cesar o que é de Cesar – (Caesar quae sunt Caesaris) e que não deve haver a mais ligeira dúvida que Fridericus Rex... não foi o autor da mesma, e nem a poderia ter assinado, senão vejamos:
A – O rei tinha aversão aos Altos Graus, considerava-os ocos e para os vaidosos;
B – Nunca possuiu ele “qualquer Alto Grau”;
C – Durante mais de seis meses antes de falecer, em 17/08/1786, o rei estava acamado e entrevado, e dizem os contemporâneos – Umnachtet – o que corresponde ao nosso “Anuviado”, ou seja, incapaz de coordenar bem os fatos. Quer dizer que este estado vinha de pelo menos fevereiro de 1786;
D – Em 1786 não existia, em Berlim, nenhuma “Residência Real”, pois desde 1747 residia o rei em Sans-Souci, em Potsdam, então uma vila distante de Berlim mais de 25 km.
E – Não existia em Berlim nenhum Grande Conselho do Rito Escocês, só se sabendo da existência (...provavelmente já adormecido durante o auge da atividade da “Estrita Observância” ...) de um Capítulo Clermont, fundado em 17/09/1760. E finalmente,
F – Desde 1744, o rei nunca mais participou de nenhuma atividade maçônica.
Nestas condições é totalmente apócrifa a Constituição de 01/051786.
Bom, pelo menos, com os últimos autores não se tem a desculpa de que escreveram em língua estrangeira.
À guisa de conclusão convém salientar que o Congresso de Laussane, em 1875, produziu uma nova versão das Grandes Constituições de 1786 tentando escoimar alguns erros históricos, principalmente os relativos a Frederico II. Assim, o artigo 16, reza o seguinte: “São e permanecem revogados os artigos XII, XIII e XIV das Antigas Constituições.
Nas Constituições de 1786, o que reza o Art. XII? Simplesmente o seguinte: “O Supremo Conselho exerce todos os soberanos poderes maçônicos de que sua augusta majestade Frederico II, rei da Prússia, era revestido, e quando for conveniente protestar contra as patentes de deputados inspetores, como ilegais, enviar-se-ão informações disto a todos os Supremos Conselhos do mundo”.
Laussane, enfim, não quis ficar com esse passivo histórico em sua consciência e o revogou, mas parece que a notícia, infelizmente, ainda não chegou ao Brasil dos Altos Graus do REAA.
Espera-se que este pequeno artigo ajude a esclarecer ao mundo maçônico do REAA que as Grandes Constituições de 1786 não foram redigidas por Frederico II, rei da Prússia, e que tudo não passou de uma lenda inventada pelos norte-americanos no início do século passado. Das lendas, podem se tirar belíssimas lições de sabedoria, mas a verdade histórica deve prevalecer numa maçonaria madura que se propões a iluminar o século XXI.
(Ir.´. Willian Almeida de Carvalho)