quarta-feira, 18 de outubro de 2017

 TIPOS DE MAÇOM



   
CMSB           GOB        COMAB 


 POMIB*

A qual Potência ou Obediência você pertence? A CMSB (Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil) maçons das Grandes Lojas, ao GOB (Grande Oriente do Brasil) maçons Federados ao Grande Oriente do Brasil, a COMAB (Confederação Maçônica do Brasil) maçons dos Grandes Orientes Independentes, POMIB* (Potências e Obediências Maçônicas Independentes do Brasil – sigla que criamos apenas para ilustrar que existem outros maçons que não são filiados a potências ou obediências mais conhecidas).


Se você acredita que só sua Potência ou Obediência é dona do simbolismo do esquadro e do compasso, que só ela pratica a maçonaria chamada erradamente de regular, que só o rito que você pratica é o correto, que as pessoas livres e de bons costumes só existem onde você frequenta? Quanta presunção, quanto erro, quanta falta de humildade, quanta falta de seriedade.

Se você acredita que a maçonaria é universal, me diga em qual outro lugar fora do planeta terra ela tem existência.

Se você pesquisar bem, descobrirá que os maçons Independentes são descendentes dos maçons que vieram do quarto planeta que orbita a estrela Alfa de Auriga (Capella), e faz parte da Constelação do Cocheiro no hemisfério celestial norte, e que interagiam com maçons de outras constelações sem a prática de tratados de reconhecimentos e onde a tal regularidade não existe, eles simplesmente praticavam a maçonaria, e formaram milhares de anos atrás em nosso planeta a segunda raça, considerada como pré-adâmica. Mas não se preocupem por eles não terem tratado com a maçonaria do planeta terra, eles não ligam para essas coisas, não são tratados que tornam a maçonaria regular, o que torna a maçonaria regular são as atitudes e a prática dos seus preceitos.

Se você acredita que a maçonaria surgiu na época de Adão, do rei Salomão, ou que tenha pelo menos mil anos de existência, você está redondamente enganado, ela é relativamente jovem neste planeta.

Aliás, muitos não conhecem a diferença entre Potência e Obediência. As Potências possuem Grão-Mestres com autonomia e independentes de um poder central, nas Obediências, os que se intitulam Grão-Mestres, na realidade não têm autonomia e nem são independentes, eles dependem de um poder central, podem ser considerados na realidade como delegados do Grão-Mestre Geral. As Grandes Lojas e os Grandes Orientes Independentes são Potências em seus respectivos estados, e o GOB é Obediência em cada estado.

Se você acredita que existe a Liberdade pregada em verso e prosa oficialmente pela Sublime Instituição, então, diga se é correto ser proibido a intervisitação com outras instituições, afinal, você é livre ou é escravo de leis retrógradas, você busca o aperfeiçoamento e a sua liberdade de pensamento? Somente quem é verdadeiramente livre pode ser considerado como de bons costumes.

Se você acredita que a Igualdade existe, diga se você se considera igual a outros irmãos de outras instituições, afinal, o que impede que você pratique a igualdade, e caia na mesma rede daqueles que praticam o “bullying” verbal, moral e psicológico contra outros irmãos.

Se você acredita que a tão decantada Fraternidade maçônica existe, explique onde a fraternidade é exercida. Na loja entre os obreiros, entre as oficinas, entre potências e obediências? A famosa fraternidade maçônica só existe atualmente em discursos oficiais para massagear os egos inflados de irmãos que mal sabem o que seja maçonaria. As constantes brigas entre potências e obediências mais conhecidas obrigam as lojas e irmãos a virarem as costas para outras lojas e irmãos, isso não é fraternidade.

A trilogia maçônica existe, mas, já não é praticada, tornou-se desconhecida entre os seus obreiros, que teimam em ficar divulgando o que não é praticado na maçonaria, quem vive o dia a dia da maçonaria sabe bem do que falamos.

Segundo as leis antigas, os maçons eram reconhecidos por sinais, toques e palavras, hoje, são reconhecidos apenas pela carteira de identificação de sua potência ou obediência, e logo perguntam, você é reconhecido por quem?
É triste de se ver a ignorância da maioria dos ditos irmãos, por não saberem que potências e obediências só se reconhecem a si mesmo, As Grandes Lojas só reconhecem como potência legítima e regular a quem a filiado a ela, é o que consta nos rituais, quando se promete reconhecer como uma única e legitima potência regular em determinado oriente, assim também o faz o Grande Oriente do Brasil em seus rituais. Aqui vai um desafio, publiquem onde o texto onde diz que o Soberano Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil reconhece as Grandes Lojas como potência regular ou vice-versa, gostaria muito de ver o que dizemos que não existe. O que existe são tratados de amizade entre potências e obediências, mas os como foi dito, isso é desconhecido da quase totalidade dos irmãos, que vivem a apregoar o que não sabem e que não existe. Essa é a maçonaria que é praticada pelos ditos irmãos que se denominam como “regulares”.

O esquadro e o compasso, símbolos de distinção no mundo profano, já não possuem o mesmo valor, perdemos a capacidade de espiritualização dentro das lojas, hoje, só existe a prática do materialismo, do profano. O maçom que queira praticar a verdadeira maçonaria tem que se tornar autodidata, pois, não existe uma metodologia de ensino.

A ritualística dos ritos não é padronizada e se transformou em uma verdadeira colcha de retalhos, cada potência ou obediência que dizem adotar determinados ritos, criou mecanismos diferentes em suas estruturas, cada novo Grão-mestre, ao ser empossado, tem como um dos seus primeiros atos, nomear uma equipe para mudar os rituais, e tirar da ritualística tudo que leve a uma maior espiritualização (meditação, incensamento, etc.), estamos cada vez mais nos transformando em simples clubes de serviço, graças aos irmãos materialistas as nossas cerimônias estão perdendo a cada dia o brilho de outrora.

Será que ainda poderemos fazer a pergunta, “que quereis senhor, por que vindes perturbar as nossas meditações”?

Somos muitos no Brasil, mas somos fracos, não somos elos de uma mesma corrente, estamos cada vez mais divididos.

A maçonaria chegou a ser considerada como o quarto poder em nosso país, hoje, não tem poder de decisão e nem representatividade na sociedade, não somos ouvidos em nenhum assunto de interesse para o país, é triste, mas, é a verdade, se ela fechar as portas, o mundo profano não chegará a sentir a sua falta.

Para se praticar maçonaria não é necessário estar filiado a nenhum órgão, existe uma infinidade de profanos que praticam a filosofia maçônica sem o saberem, apesar de não terem carteirinha de maçons, são mais maçons do que muitos que têm carteirinha e dizem que são.

Quem está inserido em alguma potência ou obediência mencionada no início do texto, diga qual é a diferença dos esqueletos dos maçons “regulares”, dos ditos “irregulares” e dos não maçons?


 NÃO MAÇOM

São muitos os que passam pela iniciação maçônica, mas não foram verdadeiramente iniciados, passaram apenas pela iniciação, são profanos de avental.

O grau três da maçonaria tem um belo ensinamento que está sendo esquecido.

“Lembra-te do teu criador nos dias de sua mocidade, porque breve virão os maus dias e dirás, não tenho neles contentamento, que o pó volte ao pó, que o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Ecl. 12:1 e 7).
Que tipo de maçom é você?

Pedro Neves .’. M.’. I.’. 33.’. KT
Membro Efetivo da Academia Maçônica de Letras do Brasil
Arcádia Belo Horizonte – cadeira 001 – Patrono: Arlindo dos Santos
Precepetor da Suprema Ordem Civil e Militar dos Cavaleiros Templários

Para aquisição do Livro ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA, solicite através do site: www.pedroneves.recantodasletras.com.br em livros à venda enviando e-mail de solicitação ou no site: www.mercadolivre.com.br

AORDEM MAÇÔNICA E SUAS CARACTERÍSTICAS

UMA BOA REFLEXÃO SOBRE O MOMENTO



Lorde Oliver Cromwell (Huntingdon, 25 de Abril de 1599 — Westminster, 3 de Setembro de 1658 )

Existem três critérios que devem ser levados em consideração ao analisar-se uma ordem secreta: o esotérico, o ocultista, e o místico.

Por esotérico entendo o caráter de sigilo que envolve estas agremiações, onde seus membros são obrigados a prestar juramento de segredo sobre suas atividades e se comprometem a receber sanções, algumas extremamente graves, caso quebrem este compromisso.

Por ocultismo, considero o conjunto das práticas, comumente estudadas no século XVIII e XIX, ligadas a magia e a teurgia, sendo a magia o conjunto de técnicas ligadas ao domínio através de encantamentos e vocalizações das coisas da terra e a teurgia, o mesmo processo ligado às coisas e criaturas do céu (principalmente os Anjos de Deus).

E por último, entendo por Misticismo, a prática dirigida a comunhão interna com Deus, sem intermediários, que busca a integração e a fusão com a vontade divina em nosso próprio coração, e não fora de nós.

Há escolas que são mais esotéricas que místicas, mais místicas que esotéricas, ou mais ocultistas que místicas.

A ordem Maçônica já teve momentos históricos diferentes.

Do ano mil até o evento dos maçons aceitos (a partir da diminuição de prestígio e dos recursos financeiros da corporação dos pedreiros de Londres com o incêndio da cidade e a perda do monopólio da construção de catedrais, conseqüência da instauração da república protestante de Oliver Cromwell, com a conseqüente diminuição do tamanho das igrejas) a maçonaria tinha um caráter altamente esotérico, pouco ocultista e nada místico.

Com a instauração da maçonaria aristocrática, por volta de 1717 até 1789, quando se transforma em especulativa, a ordem maçônica vive um período ainda altamente esotérico, francamente ocultista com algumas pinceladas de misticismo.

De 1789 para cá, o que se viu foi o desaparecimento progressivo do aspecto esotérico, com a publicação aceita e aplaudida pelos líderes maçônicos de vários textos sobre maçonaria, dando detalhes precisos de seu funcionamento interno (haja visto, como exemplo, existir uma editora especializada nestas publicações) livros os quais são encontrados em qualquer livraria profana, em qualquer shopping, em qualquer banca de jornal.

Existem irmãos de maçonaria que inclusive tornaram-se especializados nestas publicações , como é o caso de Rizzardo Del Camino, se não me engano, autor gaúcho.

Nem por isso tiveram a garganta cortada ou foram expulsos por terem violado o sigilo que juraram preservar.

Além de perder seu caráter esotérico, a maçonaria abandonou as práticas ocultistas quase totalmente, por não serem mais compatíveis com a racionalidade moderna ou com os objetivos modernos da Ordem.

Por último, a Ordem maçônica também não tem mais um caráter místico. A referência ao GADU, que norteia nossas reuniões revestem-se mais de um aspecto quase religioso, de respeito a algo externo a nós, do que a busca de algo interior.

Atualmente, ao ir a Loja, o maçon vai em busca da fraternidade, da igualdade e da liberdade do convívio entre irmãos, mas não em busca da espiritualidade relacionada, por exemplo, à busca do sufista ou do monge.

Nada impede que um ou outro membro da Ordem tenha características espirituais mais exaltadas, ou interesses em ocultismo ao estilo dos trabalhos de Eliphas Levi, mas deverá trilhar um caminho individual e nada na prática coletiva maçônica moderna o ajudará neste caminho.

Talvez por isto mesmo, pela progressiva perda de interesse dos próprios membros da ordem, os símbolos do templo, principalmente aqueles de mais alto caráter ocultista, tornem-se aos poucos mais e mais ilegíveis para os irmãos que vão aos rituais e mesmo invisíveis, para a maioria.

Isto tudo para minha tristeza como de nobres irmãos já no Oriente Eterno, como Nicolas Aslan, minha referência constante.

Extraído do blog http://imaginariodomario.blogspot.com.br/p/textos-maconicos.html