quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017



A ABÓBADA CELESTE E SUAS CONSTELAÇÕES, PLANETAS E ESTRELAS NO "TETO DA LOJA"


Autor: Raymundo D´Elia Júnior

Pesquisa: José Roberto Cardoso (Pedreiro de Cantaria)

A literatura maçônica é escassa no Brasil e muito poucos autores brasileiros abordam o assunto no que diz respeito à história do simbolismo, seu significado e o motivo pelo qual é empregado na Arte Real.

Todos nós temos como natural a curiosidade que é a mola propulsora das pesquisas.

Sabemos que as Lojas Maçônicas possuem uma gama de símbolos, ferramentas, utensílios, mobiliário, etc., mas não sabemos de onde vieram e nem como e quando foram inseridos em nossos rituais.

Quando pensamos que encontramos o fio da meada, tudo volta à estaca zero.

Sou um desses curiosos e gosto muito de buscar essas origens.

Alguns escritores maçônicos atribuem a Elias Asmole a inserção do desenho da abóbada nos tetos das Lojas.

Outros dizem que os romanos encontraram a forma de construir a abóbada entre os Etruscos.

Outros dizem que a abóbada foi inserida apenas como mera decoração, sem nenhum significado importante.

O fato é que a pesquisa maçônica é fascinante quando buscamos entender o motivo ou as razões pelas quais esses símbolos existem entre nós e a qual finalidade se propõem.

Neste blog há dois textos sobre a Abóbada Celeste, no entanto, fuçando aqui e ali, encontrei o livro Maçonaria – Simbolismo e Tradição, Editora Madras, de autoria de Raymundo D´Elia Júnior, onde há algumas anotações dispostas em várias páginas que fala sobre esse assunto e que seria interessante a aquisição.

Nas pesquisas por ele elaboradas ele diz o seguinte sobre a decoração do teto de uma Loja e a história:



A ESFERA CELETE

“Desde a remota Antiguidade até estes dias, qualquer ser humano que observe bem o Céu, de qualquer posição da Superfície da Terra, passa a ter a nítida impressão de que tudo parece estar envolvido por uma enorme redoma”.[1]

“Já os povos primitivos, acreditavam que as Estrelas estavam localizadas a distâncias iguais em relação a Terra, e envoltas por uma Redoma suspensa sobre o Planeta, além disso, ainda tinham a crença de que essas Estrelas permaneciam Fixas – sem Movimento, porque mantinham estáticas suas posições, umas em relação às outras”.[2]

“E, como imaginavam poder ver a Redoma de qualquer ponto da Terra, evoluíram para o surgimento da noção da Esfera Invisível, onde estariam instaladas As Estrelas de maneira fixa, e ainda, que em seu interior também estivesse a Terra”.[3]

“Desse modo, sedimentava-se o princípio de que no Céu havia uma Esfera Invisível – ou Imaginária, que também envolvesse a Terra, e da qual somente poder-se-ia ver uma parte, a que estivesse acima do horizonte, fatos que os levaram a denominá-la ABOBADA CELESTE[4].

“Então, desde aqueles tempos, simbolicamente, os astrônomos passaram a denominar essa Esfera Imaginária de Esfera Celeste, que seria uma Esfera Imaginária de raio arbitrário, na qual se encontravam projetados os Corpos Celestes”.

Poucos são os maçons que se dedicam à pesquisa e ao saber a razão de ser do simbolismo. A grande maioria crítica por criticar, principalmente quando abordamos assuntos que têm conotação mística ou esotérica.

É necessário entender que não existe História sem Passado, pois ela é o próprio passado e que, segundo Shakespeare: “existem mais coisas entre o céu e a terra do que possa imaginar nossa vã filosofia”.

Quando olhamos a Abóbada Celeste no teto de nossa Loja observamos que nela estão inseridas algumas constelações, astros e estrelas e que a grande maioria dos maçons sequer sabem os seus nomes, daí a necessidade de ler, de pesquisar, de ter noção do que nos diz a linguagem do simbolismo.

No livro “Maçonaria, Simbolismo e Tradição” de Raymundo D´Elia Junior encontraremos alguns relatos e explicações sobre este simbolismo.

ALGUMAS CONSTELAÇÕES DA ESFERA

“Importante salientar que as primeiras formas da Geometria elementar foram sugeridas a partir da Observação dos corpos Celestes e seus Agrupamentos”.[5]

“Entre os rios Tigre e Eufrates, milhares de anos a. C., os Caldeus, Assírios e Babilônios já observavam o firmamento com muita curiosidade no sentido de estuda-lo, e posteriormente, os Gregos e Egípcios perceberam que as Estrelas estavam dispostas numa espécie de arranjo que se mantinha uniforme e persistente, de uma noite para outra”.[6]

“Então, como uma espécie de instrumental voltado para seus estudos resolveram prover a união das Estrelas por meio de Linhas Imaginárias resultando na composição de Figuras no Céu, e assim, passaram a relacioná-las com seus Deuses – Heróis Mitológicos – Animais Domésticos – e Objetos do Cotidiano”.[7]

“Mais tarde, essas Figuras passariam a ser denominadas Constelações, mas conscientes de que as mesmas não tinham existência real, já que as Estrelas que as compunham situam-se a distâncias muitíssimo diferentes, tanto em relação a um observador fixo quanto entre si”.[8]

“Observando-as da Terra, por não existir a sensação de profundidade, imaginavam que as Estrelas estivessem igualmente afastadas, e desse modo Estampadas na Esfera Celeste”.[9]

“As Constelações na Esfera Celeste se agrupam de acordo com a posição em relação às Principais Referências, que são: O Equador Celeste – os Hemisférios Celestes Norte e Sul – e a Eclíptica; assim, tem-se as Constelações Equatoriais – Boreais – austrais – e Zodíaco”.[10]

A CONSTELAÇÃO DA URSA MAIOR

“No Hemisfério Norte, o Grupo de Sete (7) Estrelas de mais fácil localização é o da Constelação da Ursa Maior, pois é visível em todas as Estações do ano, por ser Circumpolar”.[11]

“Duas (2) de suas Estrelas denominam-se “Alioth e Dubhe”, estando alinhadas e apontando para a Estrela Polar – a denominada Alga da constelação da Ursa Maior, sendo a mais próxima do Polo Norte Celeste”.[12]

“Os antigos acreditavam ver diversas formas na Constelação da Ursa Maior, desde Um Carro – do Deus Thor ou Deus Odin para os vikings, até de uma Ursa Maior, e além disso, também sugeriam a formas de uma Panela; já para os egípcios, as Sete (7) Estrelas que compõem a Constelação representavam as Sete (7) virgens a conduzir a Liteira Mortuária, na qual todo Iniciado devia praticar sua Última Viagem”.[13]

“A Ninfa Calisto se opõe a que Zeus transforme seu pai em lobo, por este ter-lhe servido carne humana”.[14]

“Para escapar da fúria de Zeus, Calisto refugia-se, com as demais Ninfas, no Jardim de Artêmis, dedicando-se à caça e à castidade”.[15]

“Calisto teria podido viver em paz, se Zeus não tivesse se apaixonado por seu corpo admirável, e, por ter sido seduzida por Zeus, é expulsa pelas outras Ninfas”.[16]

“Refugia-se na floresta, onde deu à luz um filho – Arcas”.[17]

“Então, Hera – Mulher de Zeus, furiosa a transforma em uma Ursa, e por piedade, Zeus a coloca no Céu como uma Constelação”.[18]

“Os romanos viam as Sete (7) Estrelas da Ursa Maior como Sete (7) Bois – os Septem Triones, que originou o adjetivo Setentrional – antigo Septentrional, que é aplicado a Tudo o que está no Norte”.[19]

Ursa Maior

A CONSTELAÇÃO DE ORION

“Outro Grupo de Estrelas de muito fácil identificação, é o que compõe a Constelação – ou Cinturão, de Órion, formado pelas Três (3) Marias, estando situado sobre o Equador Celeste, e sendo visível, praticamente, de qualquer parte da Terra”.[20]

“A Estrela Maria, ao Centro, é denominada de Alnilan, e as outras Duas Marias, das extremidades, são chamadas Alnitak e Mintaka, respectivamente, enquanto a Constelação possui a Forma de Quadrilátero, tendo:[21]

· No Centro as Três Marias.

· No Vértice Nordeste a Estrela Avermelhada Betelgeuse, marca o ombro direito do caçador, e

· No Vértice Sudoeste a Estrela Azulada Rigel, o pé esquerdo de Órion”.

“Sendo as últimas as Estrelas mais brilhantes da Constelação quando vista do Hemisfério Sul”.[22]

“Segundo a Lenda, Órion estava acompanhado por Dois Cães de Caça, representados pelas Constelações do Cão Maior e do Cão Menor, sendo que:[23]

· A Estrela mais brilhante da Constelação do Cão Maior é a denominada Sirius, que também é a mais brilhante do Céu, e facilmente identificável a Sudeste das Estrelas Três Marias.

· A Estrela mais brilhantes da Constelação do Cão Menor é a chamada Procyon, que aparece a Leste das Estrelas Três Marias.

“Órion era um caçador habilidoso, que costumava fazer longas caçadas com a Deusa Caçadora Diana”.[24]

“Esta, por sua vez, era eximia com o arco e flecha, além de apaixonada por Órion”.[25]

“Diana tinha um irmão, Apollo, que não gostava de Órion, por isso, mandou que um escorpião matasse Órion, mas quando este percebeu que não conseguiria vencer o escorpião, se atirou no mar e saiu nadando”.[26]

“Então Aposso foi a Diana e a desafiou a acertar uma mancha no mar, que só ele sabia ser Órion nadando, e então Diana com seu arco atirou, acertando em cheio”.[27]

Quando as ondas trouxeram a “mancha” para a praia, Diana viu que matara Órion, chorou e colocou seu Amado no Céu como uma Constelação”.[28]

.

Orion

“A Constelação de Órion assinala o Equador Celeste, e determina o Ponto Central da Cruz na qual devem ser Sacrificadas todas as Paixões Humanas, antes que seja franqueada a Porta Estreita da Iniciação”.[29]

“A Decoração do Teto dos Templos Maçônicos quase não sofreu variação no decorrer do tempo, bem como, ao que se refere aos Diversos Ritos Adotados, pois sua composição consta de muitas publicações antigas, podendo serem citados vários exemplos dentre esses:[30]

· Livro Origens do Misticismo na Maçonaria, de José Castelani – 1952, com mais de 25 anos, e

· Ritual do 1º Grau – Aprendiz Maçom do rito Adonhiramita – revisado recentemente, em 2005.

“Onde as diferenças são, absolutamente, insignificantes, até quanto ao Verdadeiro Simbolismo”.[31]



OUTROS AGLOMERADOS

AGLOMERADO DAS PLÊIADES


“Na constelação do Touro situa-se o mais observado aglomerado de estrelas por povos de todas as épocas e de todas as latitudes, excetuando-se aqueles que residem nos polos – o aglomerado aberto das Plêiades. Facilmente visível a olho nu ou por binóculos, é também de fácil localização: veja no mapa que basta traçar uma linha quase reta a partir de Sirius, passando pelas Três Marias e Aldebaram, que logo à frente você encontra as Plêiades. Trata-se de um grupo de estrelas azuis e muito jovens e, segundo os astrônomos, não durarão mais que 250 milhões de anos”.[32]

“No grupo se encontram várias estrelas duplas e também a nebulosa de Mérope, que pode ser observada com pequenos telescópios”.[33]


“Na mitologia, as Plêiades são também filhas de Atlas, mas dessa vez com Pleione, por isso elas são meias-irmãs das Híades. Existem várias tradições associadas a esse grupo de estrelas, como por exemplo o “Halloween”, dedicado às Plêiades. No Brasil, os índios do baixo Amazonas, acreditavam que quando as Plêiades surgiam embaixo no horizonte, as serpentes ficavam mais venenosas e os pássaros subiam nos galhos mais altos”.[34]

“Outra curiosidade no âmbito da mitologia, nos conta o mestre Rubens no mesmo livro que já citamos: “Na legenda clássica, as Plêiades sãs as filhas de Pleione e Atlas. Diz-se que seu pai foi punido por Zeus porque inventou a Astronomia e trouxe para o homem o conhecimento do céu. Atlas foi obrigado a sustentar o céu sobre os ombros durante toda a eternidade. As filhas choravam dia e noite e nunca se conformaram com o castigo. Penalizado, Zeus levou-as para o céu e transformou-as em estrelas”.[35]

“As Plêiades se chamavam Maia (de onde se origina o nome do mês de maio); Taigeta, Celeno, Astérope, Alcione, Electra e Mérope. Consta que esta última é quase invisível porque casou-se com um mortal, Sísifo. O nome Mérope significa mortal”.[36]

“Vizinha e ao lado norte da famosa e rica constelação do Orion (onde estão as Três Marias), localiza-se a constelação do Touro. Mas por que Touro? Quem pôs esse nome ao asterismo? Não se sabe. Um belo e didático texto sobre as prováveis origens do nome dessa constelação, está no livro “No Mundo da Estelândia”, de Rubens de Azevedo (Editora do Brasil, 1968 – pág. 59), que apresentamos aqui: “Sabe-se, porém, que o touro foi um símbolo religioso de muitos povos. Os egípcios o adoravam sob o nome de Ápis ou Serapis; entre os sumérios, era chamado o Touro da Luz, chefiando o ciclo das estações do ano e manobrando todos os fenômenos celestes. Um touro sagrado era sacrificado a Mitra pelos antigos hindus, antes do nascer do Sol”.[37]

“Todos os cultos do touro parecem ter tido origem nessa constelação, cujos chifres abriam o ano e representavam a mensagem da primavera. Na mitologia clássica, o Touro representa uma das formas tomadas por Zeus numa de suas incursões à Terra. Foi sob essa forma que ele seduziu a bela Europa, filha de Agenor, rei da Fenícia”. Na constelação do Touro são localizáveis alguns interessantes objetos que podem ser observados a olho nu, ou melhor ainda, com binóculos. Um deles é a bela e gigante Aldebaran (do árabe “Al Debaran” aquela que segue as Plêiades), a principal estrela da constelação. Trata-se de uma gigante laranja, com cerca de 42 vezes do tamanho do nosso Sol. Aparentemente, ela parece fazer parte do grupo das Híades – um grupo de estrelas que configura o formato da letra “V”, que representa a “Cabeça do Touro”(veja no mapa ao lado). Mas é só uma visão aparente, pois Aldebaran se encontra a cerca de 65 anos-luz da Terra, enquanto as outras estão muito mais distantes”.[38]

“Outro objeto interessante na constelação do Touro é o aglomerado estelar aberto Híades que, como descrevemos acima, configura o formato da letra “V” invertida. Estão em média a 150 anos-luz de nós e é considerado o aglomerado mais próximo de nós. Na mitologia, Rubens de Azevedo, no mesmo livro citado acima, nos conta: “ Na legenda, as Híades eram filhas de Atlas e Etéria e foram assim chamadas porque tinham um irmão, Hias, a quem adoravam. Um dia, o jovem foi morto por uma fera. Tanto as jovens o prantearam que os deuses, comovidos, levaram-nas para o céu, transformando-as em estrelas. Como estrelas, elas escaparam do castigo que lhes reservava Hera, porque as jovens tomaram para si a criação e educação de Dionísio (Baco). As Híades se chamavam: Ambrósia, Eudora, Pasítoe, Coronis, Polivo, Fileto e Tique. Eram as Híades chamadas de pluviais, porque o seu nascer coincidia com a época das chuvas”.[39]


O AGLOMERADO DAS HIADES

“Sendo um aglomerado visível à primeira vista, as Híades já eram conhecidas na Pré-História. Foram mencionadas por Homero em 750 a.C. e Hesíodo em 700 a.C. Provavelmente catalogado pela primeira vez por Giovanni Batista Hodierna em 1654, Lewis Boss, em 1908, foi o primeiro a demonstrar que o conjunto de estrelas formavam um aglomerado. Charles Messier usou tabelas estelares que incluíam e etiquetavam as Híades, mas não as agregou no seu famoso catálogo”.[40]

“As Híades encontram-se a 151 anos-luz de distância, sendo o aglomerado estelar mais próximo da Terra. Consta de 80 estrelas situadas numa esfera de 12 parsecs de diâmetro, cujo centro fica a 37 parsecs da Terra. Enquanto o aglomerado tem cerca de 75 anos-luz de diâmetro, o proeminente grupo central possui quase 10 anos-luz de diâmetro. O seu diagrama Hertzsprung-Russell mostra que as Híades têm uma idade de 625 ± 50 milhões de anos.[3]Formaram-se provavelmente da mesma nuvem que aglomerado de Praesede (M44).”[41]

AS ESTRELAS ALFAS DO TETO DA LOJA

“Na decoração do teto da Loja existem seis Estrelas “Alfa”[42], que são: Spica – Arturus, Regulus, Adelbaran, Antares e Formalhaux, das quais os persas consideravam “Quatro (4) como Estrelas Reais: Aldebaran, Antares, Régulus e Formalhaux, porque na Esfera Celeste essas Estrelas marcavam cada um dos Meridianos que passam pelos Pontos Solsticiais e Equinociais, e para esse mesmo povo, essas Quatro (4) Estrelas Belíssimas eram as “Guardiãs dos Quatro (4) Cantos do Mundo, nos:[43]

· “Pontos Equinociais”: O Olho de Touro – Aldebaran e o Coração do Escorpião – Antares e,

· “Pontos Solsticiais”: O Coração do Leão – Régulus, e o Peixe Austral – Formalhaux”.

“A posição no Teto da Loja (Abóbada) mostra que Aldebaran e Antares estão no sentido Oriente/Ocidente e que Régulus e Formalhaux estão no sentido Norte Sul”.[44]

“Toda a Matéria que foi liberada pelas Estrelas Supernovas e as Gigantes se condensou em alguns pontos originando as Estrelas, mas incipientes, porém, ao seu redor permaneceu instalado um Azul de Poeira, que por sua vez, deu origem aos Planetas”.[45]

“A Estrela, durante significativa parte de sua existência, mais precisamente em cerca de 90% de sua vida, é caracterizada por constituir-se de muitas Camadas de Materiais Herdados da Nuvem de Poeira, e de um Núcleo super quente, em que átomos de Gás Hidrogênio são transformados em Gás Hélio por meio de reações termonucleares”.[46]

“Quando todo o Núcleo se transforma em Gás Hélio, a Estrela começa a Queimar o Gás Hidrogênio das Camadas Exteriores, e essa reação é tão violenta que a Estrela começa a se expandir, praticamente engolindo os corpos à sua volta”.[47]

“Teoricamente é preciso que o Último estágio da Evolução das Estrelas deva ser o da Formação de um Buraco Negro, resultado da Contração Indefinida da Massa, depois da queima completa do combustível nuclear”.[48]

“Então, é necessário alertar que as Estrelas Vermelhas supergigantes são precursoras das Estrelas Supernova e dos Buracos Negros”.[49]

“Tanto para a Cabala como para o Esoterismo Oriental, o Setenário Sideral que está presente no Livro de Jó – no Livro de Amós – e na Zoolatria Profética de Ezequiel em considerado o Ponto Central em torno do qual geral toda a Massa de Estrelas Fixas – o Carrossel Celeste”. [50]

“E parafraseando o já mencionado anteriormente, o sistema Solar é integrado por: Uma (1) Estrela Central – O Sol; nove (9) Planetas, os Anéis e suas Sessenta e Uma (61) Luas; Asteróides; Meteoritos; Cometas; Gás e Poeira Interplanetária, sendo que Todos os Planetas orbitam o Sol na mesma direção, isto é, em Movimento Anti-Horário, e todos, a menos de Vênus, Urano e Plutão, executam seu Movimento de rotação nessa mesma direção”.[51]

“Os astrônomos F. Hessel, P. Hesse e E. Halley, concluíram que o Sol gira em torno de Alcyone – Estrela Central do Aglomerado de Plêiades, que forma a Constelação de Touro, portanto, o sol é a Oitava (8) Estrela dessa Constelação. Levando vinte e seis mil (26.000) anos para completar uma órbita ao redor da Estrela Alcyone e daí a divisão dessa órbita por doze (12) resulta em 2.160 anos, que é o tempo aproximado de cada Era Zodiacal”.[52]

“Ainda foi descoberto que a Estrela Alcyone tem a sua volta em Gigantesco Anel ou Disco de Radiação, isto é, um Cinturão ou Anel de Fótons, sendo o Fóton a ínfima Partícula Eletromagnética com Massa de Repouso Nula, que se propaga no vácuo

à velocidade da luz, e então, o sistema Solar a cada dez mil (10.000) anos invade esse Anel de Fótons, aí se instala por cerca de dois mil (2.000) anos, assim permanecendo mais próximo da Estrela Alcyone”.[53]

“A última vez que a Terra passou por esse Cinturão de Fótons, foi durante a Era de Leão há cerca de doze mil (12.000) anos, porém, nesta atual Era de Aquário ficara outros dois mil (2.000) anos inserida nesse Disco de Radiação, sendo talvez por isso, que os hinduístas chamem de Era da Luza estes tempos”.[54]

“Todo sistema solar orbita na Galáxia denominada Via Láctea, e todo esse Imenso Conjunto – a Galáxia, propriamente dita, também é dotada de Movimento – gira no Espaço”.[55]

“SPICA” – DA CONSTELAÇÃO DE VIRGEM

“Segundo o alinhamento Acrux-Gacrux do Cruzeiro do Sul para o Norte, chega-se à Estrela Spica – a Alfa da Constelação de Virgem”.[56]

“Na Grécia, por suas Lendas Mitológicas, Virgem era Erigone – a filha de Ícaro, que por não se conformar com a morte de seu pai, foi transportada por Júpiter para o Céu; já por outra versão, Virgem era Astreia, Deusa da Justiça – a filha de Júpiter e Thêmis, que decepcionada com a violência do Mundo, decidiu se transforma em Constelação”.[57]

“No Egito, a Virgem está associada a Isis, que, segundo a tradição, teria criado a Via Láctea, o que segundo a Lenda, ocorreu pelo Arremesso de Milhões de Grãos de Trigo em direção ao Céu”.[58]

“No vale do Rio Eufrates, a Virgem é a Deusa Ishtar – filha do Céu e Rainha das Estrelas, porque naquela época as moças virgens eram as encarregadas da colheita, e para homenagear e lembrar esses tempos, o Grupo de Estrelas que mais demorava a desaparecer logo ao nascer do Sol, foi batizado de Virgem”.[59]

SPICA (dentro do círculo)

“Praticamente todas as Religiões conhecidas, de certa forma, possuem as suas Virgens-Mães, ou suas Marias ou Mayas, como: Adha-Nari – Isis - Astaroth – Afrodite – Vesta – Maya – e Maria (Nossa Senhora do Catolicismo) ”.[60]

“Ainda segundo as Lendas Mitológicas Gregas, Hermes – ou Mercúrio, nasceu de sua mãe Maya, o mesmo nome da mãe de Sidarta-Gautama – Buda; e pela tradição cristã o nome de Maria seria originalmente Mare = Mar, ou ainda, que teria origem em Maya”.[61]

“Observa-se que a Teologia e a Ritualística do Cristianismo foram profundamente afetadas por essas Lendas Poético-Filosóficas, tanto assim que, quando o bispo de Alexandria – Cirilo, abertamente abraçou a causa de Isis – Deusa Egípcia e a antropomorfizou (forma humana) em Maria – a Mãe de Deus, por isso os cristãos primitivos curvavam-se diante da Estátua de Isis amamentando o filho Hórus, e a chamavam de Nossa Senhora, Mãe de Deus”.[62]

“Pelo visto, a Estrela Spica, simbolicamente, significa o Nascimento – ou a INICIAÇÃO”.[63]


“ARTURUS” DA CONSTELAÇÃO DO BOEIRO OU DO PASTOR


“A palavra Arturus – ou Arcturus, tem origem grega significando o Guardião da Ursa.[64]

“Seguindo o mesmo alinhamento que leva à Estrela Spica, indo mais para o Norte, encontra-se a Estrela Arturus – a Alfa da Constelação do Boeiro, ou do Pastor, sendo a quarta (4ª) mais brilhante do Céu, vindo depois das Estrelas: Sirius – Canopus e Rigil Kent, e distando trinta e sete (37) Anos-Luz”.[65]

“A Estrela Arturus, simbolicamente, representa o Princípio e Fim – e Vida e Morte”.[66]

“A Constelação do Boeiro, ou do Pastor, com seus Dois Cães – as Estrelas mais próximas a Arturus denominadas Canes e Venatici, acompanha as Constelações das Ursas Maior e Menor através do Céu e daí a afirmação:[67]

· “Foi no Quadrante Norte que a Deusa das Sete (7) Estrelas, chamada Mãe das Revoluções, deu à Luz aos Tempo no Primeiro Ciclo do Ano”.

“Para os hindus as Sete (7) Estrelas da Ursa Maior representam os Sete (7) Rishus, que Marcam o Tempo e a duração dos acontecimentos no ciclo de vida Setenário, sendo que os Sete (7) Rishis são tão misteriosos quanto suas supostas esposas, as Plêiades, das quais só uma, a Estrela Alcyone, se mostrou virtuosa, e ainda, que as Plêiades são as Nutrizes de Marte – O comandante dos Exércitos Celestes”.[68]

“Mas, Marte foi concebido sem pai nem mãe, tendo nascido da Semente de Rudra-Shiva, que foi Atirada ao Fogo e recebida depois pela Água; então, Marte é produto do Fogo e da Água, e por isso, é comum dizer-se que seja:[69]

· “Um menino resplandecente como o Sol e belo como a Lua”.


“REGULUS” – DA CONSTELAÇÃO DE LEÃO




“O termo Regulus significa Pequeno Rei, sendo para os persas a denominação de Uma (01) das Quatro (4) Estrelas Reais, e a Estrela mais brilhante da Constelação de Leão”.[70]

“Essa denominação, de acordo com o especialista Alien, reflete uma crença comum de que esta Estrela preside os acontecimentos Celestes”.[71]

“Já na {índia a Estrela régulos estava associada à Força”.[72]

“Para os povos latinos essa Estrela recebeu o nome de Cor Leonis – O Coração de Leão, em referência à sua posição na Figura do Leão”.[73]

“Em árabe a Estrela Regulus se denomina Al Kalb al Asad ou Kabeleced, ambas significando O Coração de Leão”.[74]

“A Estrela Regulus assinala o Ponto Solsticial de Verão”.[75]

ALDEBARAN – DA CONSTELAÇÃO DE TOURO


“A Constelação de Touro foi, muito provavelmente, uma das primeiras definidas pelos sumérios, enquanto os egípcios a consideravam o Símbolo do Retorno Perpétuo da Morte”.[76]

“Suas Estrelas foram reverenciadas, porque se acreditava que, quando a raça humana foi criada, o sol se encontrava nessa Constelação”.[77]

“Na Constelação de Touro existem dois (2) Aglomerados Estelares visíveis a olho nu, e cultuados pelos povos antigos, que são o Aglomerado das Híades e das Plêiades”.[78]

“Na mitologia grega, as Hiades – filhas de Atlas e Etrra, transformaram-se em Estrelas pela compaixão dos deuses que se sensibilizaram pela dor que sentiram pela perda de seu irmão Hias, que foi estraçalhado por uma leoa”.[79]

“Os antigos acreditavam que o Nascer-e-Pôr Helíaco das Hiades estavam associados à chuva, pois a palavra Híades significa chuva ou água”.[80]

“Ainda pela mitologia grega as Plêiades eram Sete (7) Irmãs, a saber:

· Astérope – Taygeta – Maya – Selaene – Electra – Mérope – e Alcyone”.

e que para os hindus representavam a Chama do Fogo”[81]

“As Plêiades, para os povos da Antiguidade, se constituem no Corpo Central de Toda a Simbologia Sideral”.[82]



“A palavra Aldebaran – do árabe Al Dabaran, significa O que segue – o Seguidor, e estando posicionada em aproximado alinhamento com as Estrelas Três (3) Marias, esta Estrela é facilmente identificada por sua cor e brilho, sendo gigante e avermelhada, com Diâmetro Quarenta (40) vezes maior que o do sol”.[83]



“Porém, em realidade, embora “não” pertencente ao Aglomerado das Hiades, pelo “Efeito de Superposição”, torna-se praticamente impossível “não associá-las”.[84]

“A partir da figura Mitológica de um Touro, que os antigos resolveram assim entender – projetar – e estampar como uma Constelação no Céu, assim composto:

· “O Aglomerado das Híades formaria um V – que seria o Nariz do touro;

· “ O Aglomerado das Plêiades formaria o Peito e Articulações das Patas Dianteiras do Touro, e

· “A Estrela Aldebaran corresponderia ao Olho do touro, e seguiria as Plêiades no Céu”.[85]

“A Estrela Aldebaram assinala o Equinócio do outubro”.


“ANTARES” – DA CONSTELAÇÃO DE ESCORPIÃO


“Na Grécia, quando a Constelação de Órion se posiciona no mar a Oeste, a Constelação de Escorpião surge imediatamente no Leste, sendo que esse posicionamento possibilita que vá se repetindo, todos os dias, o momento em que Órion encontra o Monstro”, e se joga no mar”.[86]

“Por isso, para os gregos a Constelação de Escorpião, cuja Estrela alfa é Antares, representa a Ressureição”.[87]

“A Estrela Antares assinala o Equinócio da Primavera”.

“O nome Antares vem de Anti-Ares (Anti-Marte), que tem como significado “rival de Marte”. Esse nome dado pelos observadores da antiguidade tem provavelmente como base a semelhança aparente entre Antares e Marte, pois ambos são objetos brilhantes e de cor avermelhada. Assim esta estrela rivalizaria com Marte. Obviamente que essas semelhanças são apenas aparentes partindo do ponto de vista de um observador na Terra, pois na realidade ambos os astros são objetos celestes muito diferentes”.[88]

“Antares situa-se a aproximadamente 550 anos-luz de nós. Apesar disso, aparece no nosso céu noturno de forma significativamente brilhante, sua magnitude aparente varia de +0,88 a +1,16 sendo, portanto, uma estrela variável. O seu diâmetro é mais de 800 vezes o diâmetro do Sol”.[89]

“A luminosidade de Antares é cerca de 10.000 vezes superior à luminosidade do Sol, mas se tomarmos em conta a totalidade do espectro eletromagnético (das ondas de rádio aos raios gama) então Antares é cerca de 65.000 vezes mais luminoso que a nossa estrela (luminosidade bolométrica). Antares tem uma massa entre 15 a 18 vezes a massa solar”.[90]


“FORMALHAUT – DA CONSTELAÇÃO DE PEIXES – OU ASTRAL



“ “Em volta da estrela Fomalhaut orbita um planeta designado por Fomalhaut B. Este foi o primeiro exoplaneta a ser fotografado. A foto deste exoplaneta foi obtida pelo telescópio espacial Hubble e foi publicada em 13 de novembro de 2008. Através do telescópio espacial Hubble, foi também possível detectar um vasto cinturão de detritos em volta da estrela”.[91]

“A palavra árabe Formalhaut significa Boca do Peixe, sendo essa Estrela a Alfa da Constelação de Peixe – ou Austral, tendo coloração branco-azulada, e distando Vinte e Três (23) anos-Luz, tendo se transformado numa das Estrelas mais famosas, devido à sua imensa utilização na orientação dos navegantes”.[92]

“Esta Constelação está associada ao Mito de Atafartis – Deusa Síria da Fertilidade, pois esta teria sido salva por um Grande-Peixe em um lago próximo ao rio Eufrates”.[93]

“A Constelação é mostrada, por vezes, como um Peixe de Boca Aberta bebendo da jarra de Aguárius”.[94]

“De acordo com Staal, o Peixe é frequentemente visto como um sinal de SALVAÇÃO na Lenda do Grande Dilúvio, até porque, esse Peixe beberia toda a água da inundação, e assim teria salvo a humanidade”.[95]

“A Estrela Formalhaut assinala o Ponto solsticial do Inverno”.[96]

O SOL – ESTRELA ALFA DO SISTEMA SOLAR



“O Sol é uma Estrela com 4.500.000 de anos, na metade da vida. Magnitude M-4,8 que indica brilho fraco; Temperatura superficial = 5.700 K; Diâmetro de 1.400.000km. Luz maior (Alfa) do Sistema solar que é Símbolo da Sabedoria”.[97]

O deus Sol foi cultuado por todas as civilizações antigas. Numa época bastante remota, estendeu-se pela Grécia o culto a Hélios, divindade que tinha como função iluminar os deuses e os homens, fazendo brotar as plantas e amadurecer os frutos. O culto a Hélios ter-se-ia originado na Ásia, com paralelos similares a Samas, divindade solar da Mesopotâmia.[98]

No mito de Hélios encontramos o deus a percorrer o céu sobre um carro de ouro, fabricado pelo artesão dos deuses e senhor do fogo, Hefestos (Vulcano). Hélios traz o seu carro atrelado a quatro velozes cavalos brancos, que soltam fogo pelas narinas. Os nomes dos cavalos do Sol sofrem alterações de acordo com as várias versões da sua lenda, sendo os mais tradicionais Eôo (oriental), Éton (cor de fogo), Pírois (eu queimo) e Flégon (eu brilho). Noutras versões, há os cavalos Etíope e Lampo (resplandecente) ”.[99]

Conduzindo o seu carro de ouro, Hélios percorre uma longa viagem pelo mundo, partindo de um pântano formado pelo Oceano, no longínquo país da Etiópia, no Oriente. Hélios cavalga o céu envolto em um leve manto, trazendo um reluzente capacete. Percorre o azul celeste em uma corrida veloz, trazendo luz e calor para todas as partes do universo. Ao meio-dia Hélios alcança o ponto mais alto da sua trajetória, então o carro começa a descer na direção do Ocidente. Ao chegar no país das ninfas Hespérides, submerge no Oceano, onde os cavalos se banham, indo descansar na ilha dos Bem-Aventurados. Hélios reúne-se a sua família, que o espera em um barco, no qual navega toda a noite, até atingir no dia seguinte, o ponto de partida e recomeçar o voo pelo céu. Hélios tem a sua residência na ilha de Ea, é dono de sete rebanhos de bois e sete rebanhos de ovelhas, que segundo Aristóteles, os animais representam os 350 dias e as 350 noites do antigo calendário solar”.[100]

Hélios é o deus que tudo vê, que tudo sabe, descobrindo delitos e punindo os culpados, exercendo assim, o controle ético sobre os homens. Das lendas que envolveram o mito de Hélios, a mais famosa é a do seu filho Faetonte. Para provar a Épafo que era filho do Sol, Faetonte consegue convencer o pai a deixá-lo dirigir os quatro cavalos pelo céu. Preso a uma promessa, Hélios permite que o filho o faça. Cavalgando os céus, Faetonte perde o controle sobre os cavalos, que começam a galopar sem direção, bem próximos da terra, queimando-a e tirando a respiração dos homens. Perdidos pelos céus, os cavalos passam pela Etiópia, aproximam-se tanto dos homens que se lhe mudam a cor, passando de brancos a negros. Faetonte continua perdido pelo céu, causando grandes estragos à humanidade. Ao ver a imprudência do filho do Sol, Zeus (Júpiter), o senhor dos deuses, fulmina Faetonte com um raio, o jovem cai morto nas águas do rio Erídano. A Hélios só resta prantear o filho.[101]

Na Grécia, o local principal do culto a Hélios era na ilha de Rodes, onde todos os anos eram celebradas as festas Helíacas, que traziam jogos, certames musicais, culminando no sacrifício de quatro cavalos atirados ao mar. Em 291 a.C. o escultor Cares fez a imagem mais popular do deus, a estátua que ficou conhecida como o Colosso de Rodes, uma das sete maravilhas do mundo antigo.Com o tempo (a partir do século V a.C.), o culto a Hélios começou a declinar por toda a Grécia, sendo substituído por Apolo, o deus solar e da luz, que passou a ser identificado ao Sol, assumindo as suas principais características.[102]

A LUA – SATÉLITE DA TERRA



“Satélite natural da Terra e reflete a Luz do sol; Diâmetro médio = 3.400km. distância média da Terra = 380.000km. Sua volta em torno da Terra leva 27.322 dias terrestres, exatamente o tempo de seu giro em torno de si, por isso sempre se vê da Terra sua mesma face; simboliza a Luz recebida do VM, e que é retransmitida pelo 1º Vig às CCol”.[103]

“Selene - Deusa grega que representava todas as fases da Lua, cujo nome deriva do grego selas, significando luz, claridade. Tida como filha dos titãs Hiperion e Téia e, portanto, irmã de Hélio, o sol, e de Eos, a aurora. Conta uma das lendas que os demais Titãs, movidos pela fúria da inveja, lançaram o belo e feliz Hélio, o Sol, às águas do Erídano. A bela Selene, a Lua, ao tomar conhecimento do trágico destino do irmão, suicidou-se. Diante de tanto sofrimento, Téia não acreditava que o filho estivesse morto e pôs-se a procurá-lo, noites e dias seguidos, nas águas negras do Erídano, até que adormeceu fatigada e, em sonho, o Sol apareceu-lhe e pediu-lhe que não chorasse mais, pois agora ele vivia no Olimpo, ao lado de Lua, junto dos imortais. Ao acordar, ela olhou para o alto e viu seus filhos lá, iluminando tanto o sofrimento como a alegria dos mortais. Assim, todo dia, o Sol acompanha o dia, a Lua acompanha a noite, e sua irmã Eos, a Aurora, vem antes do Sol, anunciá-lo. Outra lenda fala de suas viagens através do céu em uma carruagem puxada por bois ou cavalos. Também que teve uma filha com Zeus, Pandeia, e quatro filhas com seu irmão Hélio, as Horas, que representam as quatro estações do ano. Mas um dos seus mitos mais conhecidos foi o do seu envolvimento com um simples mortal, mas belo pastor, Edimion, com quem teve cinquenta filhos. A deusa da lua se apaixonou por este mortal, mas como ele era humano, era também suscetível ao envelhecimento e à morte. Para solucionar este problema pediu a Zeus que o tornasse imortal e eternamente jovem, e ele o fez, mas sob a condição de dormir eternamente. Desta maneira, ele viveria sempre, dormindo com a mesma aparente idade e todas as noites ela o visitava para se unir com ele. Embora entre os gregos não houvesse um culto desenvolvido da lua, e indícios de um tal culto foram encontrados no Peloponeso após o período clássico. Ela não permanecia em Olimpo como os demais deuses e sim no céu onde fazia sua jornada, mas antes de começá-la se banhava no mar. Nas crendices populares desempenhava um papel considerável em relação ao nascimento e falecimento, crescimento e fertilidade, rivalizando inclusive com Artemis. Era identificada pelos romanos como Diana e em sua forma primitiva ela era adorada como uma vaca com os Chifres da Consagração, em forma de lua crescente. Também era conhecida como tendo grande importância na magia, muito associada à Artemis ou Hécate, sendo também conhecida pelo nome de Lua ou Luna e tradicionalmente celebrada no dia 7 de fevereiro”.[104]

SATURNO


“Segundo maior Planeta do sistema solar. Diâmetro médio – 128.000 km; A 1.000.000.000 km do Sol. Seu giro em torno do sol leva 30 anos. Rotação rápida que leva 10h e 14m”.[105]

“Saturno é a divindade romana mais complexa, conhecida pelos gregos como Cronos, o deus que representa o tempo. Parecia pairar sobre ele e sua família uma maldição, pois logo cedo ele expulsou o próprio pai, Urano, de sua posição soberana entre os deuses, já que o mesmo estava dominado pela insanidade, gerando muita confusão na esfera terrena. Pouco tempo depois, exercendo igualmente uma liderança tirânica, recebe uma profecia assustadora, a de que ele também seria deposto do trono por um de seus filhos”.[106]

“O deus romano se casa com Réia, a qual simboliza a Terra. Ciente da predição paterna, ele devora todos os filhos, assim que nascem. Isto ocorre com Vesta, Ceres, Juno, Plutão e Netuno. Inconformada, sua esposa arma um plano para salvar Júpiter, o recém-nascido. Ela envolve uma pedra em alguns panos e a apresenta assim para o marido, tentando convencê-lo de que está lhe entregando o filho. Dominado pela gula, ele engole o objeto sem se dar conta do que ocorre, o que demonstra o caráter do tempo, o qual devora e destrói tudo que existe. Ao ingerir a pedra, ele vomita os filhos anteriormente devorados, os quais ajudam Júpiter, ao longo de dez anos de luta ferrenha, a derrotar Saturno”.[107]

“Cumprindo o que fora previsto, ele é realmente exilado de seu reino, aprisionado no Tártaro, um local remoto e sombrio; depois ele reaparece no Lácio, região da Itália central, lá instaurando um período de paz e prosperidade, conhecido como a Idade do Ouro, transmitindo ao Homem os segredos da agricultura. É considerado um dos titãs - deuses que enfrentaram Zeus ou Júpiter -, gerado pela união entre o Céu, Urano, e a Terra, Gaia”.[108]

“Na cidade italiana ele se transforma, adota um comportamento renovado e forma uma nova família. Roma, ciosa de que deve sua construção a Saturno, edificou-lhe um templo e um altar, localizados logo na entrada do Fórum, no Capitólio. Temerosos de que a divindade deixe o local que lhe serve de morada, ataram sua estátua com tiras de lã, só o liberando durante a realização das Saturnais, festas de caráter popular que ocorrem durante o Solstício de Inverno”.[109]

Estas festividades têm por objetivo restaurar temporariamente a era dourada em que a paz reinava absoluta. Ao longo de uma semana os dominadores servem seus escravos; todas as tarefas e combates são suspensos; fartos banquetes são servidos para todos. Essa atmosfera de liberdade chegava ao auge com a ocorrência de orgias desmedidas”.[110]

“O dia em que Saturno reinava acima de todos os deuses era o sábado. Mas seu culto não ocorria igualmente em todo o império romano, concentrando-se decisivamente junto aos povos africanos. Na África sua adoração estava ligada às questões da fertilização da terra. Na Astrologia, ele é considerado um símbolo de extrema complexidade, próximo do qual os outros astros demonstram sua face sombria e perturbadora. Como um imã, Saturno atrai sombras, ruínas, violência, enfermidades e outros tantos problemas associados aos outros planetas”.[111]

JUPITER


“Maior planeta do sistema solar. Diâmetro = 143.000 km; Massa = 318 vezes maior que a da Terra; seu giro em torno do sol leva 11 anos. Sua temperatura na superfície é de 130º K, com 22 satélites conhecidos”.[112]

“Zeus ou Júpiter, dizem os poetas, é o pai, o rei dos deuses e dos homens; reina no Olimpo, e, com um movimento de sua cabeça, agita o universo. Ele era o filho de Réia e de Saturno que devorava a descendência à proporção que nascia. Já Vesta, sua filha mais velha, Ceres, Plutão e Netuno tinham sido devorados, quando Réia, querendo salvar o seu filho, refugiou-se em Creta, no antro de Dite, onde deu à luz, ao mesmo tempo, a Júpiter e Juno. Esta foi devorada por Saturno. O jovem Júpiter, porém, foi alimentado por Adrastéia e Ida, duas ninfas de Creta, que eram chamadas as Melissas; além disso Réia recomendou-o aos curetes, antigos habitantes do país. Entretanto, para enganar seu marido, Réia fê-lo devorar uma pedra enfaixada. As duas Melissas alimentaram Júpiter com o leite da cabra Amaltéia e com o mel do monte Ida de Creta”.[113]

“Adolescente, Zeus se associou à deusa Metis, isto é, a Prudência. Foi por conselho de Metis que ele fez com que Saturno tomasse uma beberagem cujo efeito foi fazê-lo vomitar, em primeiro lugar a pedra e depois os filhos que estavam no seu seio”.

“Antes de tudo, com o auxílio de seus irmãos Netuno e Plutão, - Júpiter resolveu destronar seu pai e banir os Titãs, ramo rival que punha obstáculo à sua realeza. Predisse-lhe a Terra uma vitória completa, se conseguisse libertar alguns dos Titãs encarcerados por seu pai no Tártaro e os persuadir a combater por ele, coisa que empreendeu e conseguiu depois de haver matado Campe, a carcereira a quem estava confiada a guarda dos Titãs nos Infernos”.[114]

“Foi então que os Ciclopes deram a Júpiter o trovão, o relâmpago e o raio, um capacete a Plutão, e a Netuno um tridente. Com essas armas, os três irmãos venceram Saturno, expulsaram-no do trono e da sociedade dos deuses, depois de o haverem feito sofrer cruéis torturas. Os Titãs que haviam auxiliado Saturno foram precipitados nas profundidades do Tártaro, sob a guarda dos Gigantes”.[115]

“Depois dessa vitória, os três irmãos, vendo-se senhores do mundo, partilharam-no entre si: Júpiter teve o céu, Netuno o mar e Plutão os infernos. Mas à guerra dos Titãs sucedeu a revolta dos Gigantes, filhos do Céu e da Terra. De um tamanho monstruoso e de uma força proporcionada, eles tinham as pernas e os pés em forma de serpente, e alguns com braços e cinquenta cabeças. Resolvidos a destronar Júpiter amontoaram o Ossa sobre o Pelion, e o Olimpo sobre o Ossa, desde onde tentaram escalar o céu. Lançavam contra os deuses rochedos, dos quais os que caíam no mar formavam ilhas, e montanhas os que rolavam em terra. Júpiter estava muito inquieto, porque um antigo oráculo dizia que os Gigantes seriam invencíveis, a não ser que os deuses pedissem o socorro de um mortal. Tendo proibido à Aurora, à Lua e ao Sol de descobrir os seus desígnios, ele antecipou-se à Terra que procurava proteger seus filhos; e pelo conselho de Palas, ou Minerva, fez vir Hércules que, de acordo com os outros deuses, o ajudou a exterminar os Gigantes Encelado, Polibetes, Alcioneu, Forfirion, os dois Aloidas, Efialtes e Oeto, Eurito, Clito, Titio, Palas, Hipólito, Ágrio, Taon e o terrível Tifon que, ele só, deu mais trabalho aos deuses do que todos os outros”.[116]

“Depois de os haver derrotado, Júpiter precipitou-os no fundo do Tártaro, ou, segundo outros poetas, enterrou-os vivos em países diferentes. Encelado foi enterrado sob o monte Etna. É ele cujo hálito abrasado, diz Virgílio, exala os fogos do vulcão; quando tenta voltar-se, faz tremer a Sicília, e um espesso fumo obscurece a atmosfera. Polibetes foi sepultado sob a ilha de Lango, Oeto na de Cândia, e Tifon na de Isquia”.[117]

“Segundo Hesíodo, Júpiter foi casado sete vezes; desposou sucessivamente Metis, Temis, Eurinome, Ceres, Mnemosine, Latona e Juno, sua irmã, que foi a última das suas mulheres”.[118]

“Tomou-se também de amor por um grande número de simples mortais, que umas e outras lhe deram muitos filhos, colocados entre os deuses e semideuses”.[119]

“A sua autoridade suprema, reconhecida por todos os habitantes do céu e da terra foi, no entanto, mais de uma vez contrariada por Juno, sua esposa. Ela ousou mesmo urdir contra ele uma conspiração dos deuses. Graças ao concurso de Tetis e a intervenção do terrível gigante Briareu, essa conspiração foi prontamente sufocada, e reentrou o Olimpo na eterna obediência”.[120]

“Entre as divindades, Júpiter ocupava sempre o primeiro lugar, e o seu culto era o mais solene e o mais universalmente espalhado. Os seus três mais famosos oráculos eram os de Dodona, Líbia e de Trofônio. As vítimas que mais comumente se lhe imolavam eram a cabra, a ovelha e o touro branco com os cornos dourados. Não se lhe sacrificavam vítimas humanas; muitas vezes as populações se contentavam em lhe oferecer farinha, sal e incenso. A águia, que paira no alto dos céus e fende como o raio sobre a presa, era a sua ave favorita”.[121]

“A Quinta-feira (jeudi, em francês), dia da semana, era-lhe consagrada (Jovis dies) ”.

“Na fábula, o nome de Júpiter precede ao de muitos outros deuses, mesmo reis: Júpiter-Amon na Líbia, Júpiter-Serapis no Egito, Júpiter-Bel na Assíria, Júpiter-Apis, rei de Argos, Júpiter-Astério, rei de Creta, etc.[122]

“Júpiter é geralmente representado sob a figura de um homem majestoso, com barba, abundante cabeleira, e sentado sobre um trono. Com a destra segura o raio que é representado ou por um tição flamejante de duas pontas ou por uma máquina pontiaguda dos dois lados e armada de duas flechas; com a mão esquerda sustém uma Vitória; a seus pés, com as asas desdobradas, descansa a águia raptora de Ganimedes. A parte superior do seu corpo está nua, e a inferior coberta”.[123]

Esta maneira de representá-lo não era, contudo, uniforme. A imaginação dos artistas modificava o seu símbolo ou a sua estátua, conforme as circunstâncias e a região em que Júpiter era venerado. Os cretenses representavam-no sem orelhas, para mostrar a sua imparcialidade; em compensação, os lacedemônios davam-lhe quatro para provar que ele ouvia todas as preces. Ao lado de Júpiter veem-se muitas vezes a Justiça, as Graças e as Horas”.[124]

A estátua de Júpiter, por Fídias, era de ouro e marfim: o deus aparecia sentado em um trono, tendo na cabeça uma coroa de oliveira, segurando com a mão esquerda uma Vitória também de ouro e marfim, ornada de faixas e coroada. Com a outra mão empunhava um cetro, sobre cuja extremidade repousava uma águia resplandecendo ao fulgor de toda espécie de metais. O salão do deus era incrustrado de ouro e pedrarias: o marfim e o ébano davam-lhe, pelo seu contraste, uma agradável variedade. Aos quatro cantos havia quatro Vitórias que parecia se darem as mãos para dançar, e outras duas estavam aos pés de Júpiter. No ponto mais elevado do trono, sobre a cabeça do deus, estavam de um lado as Graças e do outro as Horas, umas e outras filhas de Júpiter”.[125]

MERCÚRIO


“O menor dos nove (9) planetas conhecidos, com órbita mais perto e rápida do Sol, Diâmetro = 4.900 km e giro em torno de si de 58 dias”[126]

“Na mitologia grega, Hermes era o deus correspondente ao Mercúrio romano, e também era mensageiro, psicopompo ou intérprete da vontade dos deuses, (daí o termo hermenêutica). Era um dos 12 deuses do Olimpo. Filho de Zeus e de Maia, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Conseguiu livrar-se das fraldas e foi à Tessália, onde roubou parte do rebanho guardado por seu irmão Apolo, escondendo o gado em uma caverna. A seguir voltou para o berço, como se nada tivesse acontecido. Quando Apolo descobriu o roubo, conduziu Hermes diante de Zeus, que o obrigou a devolver os animais. Apolo, no entanto, encantou-se com o som da lira que Hermes inventara e ofereceu em troca o gado e o caduceu. Mais tarde, Hermes inventou a siringe (flauta de Pã), em troca de que Apolo lhe concedeu o dom da adivinhação. Foi famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela gostou, pois ficou impressionada pela sua inteligência”.

“Divindade muito antiga, Hermes era invocado, a princípio, como deus dos pastores e protetor dos rebanhos, dos cavalos e animais selvagens; mais tarde tornou-se deus dos viajantes, e em sua homenagem foram erguidas estátuas à beira das estradas (hermas). Posteriormente, Hermes tornou-se deus do comércio e até dos ladrões; para proteger compradores e vendedores, inventou a balança. Hermes era quem guiava as almas dos heróis ou pessoas importantes até o rio Estige, lugar que ligava o reino dos vivos com o reino dos mortos. Também considerado deus da eloquência e patrono dos esportistas, é representado como um jovem de belo rosto, normalmente nu, vestido com túnica curta. Na cabeça tem um capacete com asas, calça sandálias aladas e traz na mão seu principal símbolo, o caduceu”.[127]

“Pã foi fruto dos amores de Hermes com a ninfa Dríope. Ela não foi a única mortal nem a única deusa honrada pelos seus favores. Teve ainda como amantes, Acacalis, filha de Minos; Herse, filha de Cécrope; Eupolêmia; Antianira, mãe de Equion; Afrodite, a deusa do amor, com quem teve Hermafrodito; a ninfa Lara, náiade de Almon; e finalmente sua irmã, a deusa Perséfone, a quem pediu em casamento para Deméter, mãe da moça, que recusou o pedido. Mas foi Hermes quem tentou resgatar Perséfone do reino dos mortos quando ela foi sequestrada por Hades”.[128]

A ESTRELA DE CINCO PONTAS – STELLA PITAGORIS
(Estrela Flamejante)




“Estrela virtual criada, com 5 ponta. Facho de luz que ilumina o Templo quando referidos Temas e/ou Coisas Divinas”.[129]

“O homem com os braços e pernas estendidos tem a forma de uma estrela com cinco pontas, esta possui na sua essência a geometria sagrada. 
É possível perceber esta forma geométrica em inúmeras representações da natureza, encontramos a estrela nas flores, pedras, cristais, nas estrelas do mar, assim como quando nossos olhos miram o céu em uma noite enluarada, vemos a abobada celeste repleta de estrelas”. [130]

“Meditar sobre a estrela de cinco pontas e seus significados, auxilia na percepção da existência de uma harmonia universal, entre o homem a natureza e o universo.
O filosofo e matemático Grego Pitágoras, foi provavelmente um dos primeiros a meditar e perceber a existência dessa forma pentagonal que representa a estrela de cinco pontas, sua escola chamada de Escola Pitagórica tinha como símbolo o Pentagrama nome dado a estrela de cinco pontas pelos pitagóricos, discípulos do filosofo grego. Nessa escola filosófica os iniciados estudavam as medidas sagradas e harmônicas que formam essa figura geométrica”.[131]

“A estrela sempre representou um objeto sagrado, ao longo de toda a Antiguidade, serviu para que filósofos e pensadores refletissem sobre a grandiosidade do universo a harmonia do homem a presença do universo no homem sua simetria com o cosmo, pois a estrela é a representação do homem no microcosmo. [132]

· O Pentagrama representa o próprio corpo... 

· Os 4 membros e a cabeça... 

· É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores... além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:

· Nascimento: o início de tudo

· Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases

· Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas

· Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria

· Morte: tempo do término para um novo início”[133]

Como podemos observar a organização da decoração do Teto de uma Loja, ou da abóbada não foi feita ao acaso. Cada uma desses astros tem simboliza alguma coisa, desde a iniciação, a ressureição, a morte, enfim.

Nada é construído sem que haja um alicerce, uma base, e a maçonaria especulativa está assentada na maçonaria operativa e esta, por sua vez, na proto-Maçonaria. 

Muitos dos nossos usos e costumes estão contidos nos antigos manuscritos.

Nossas tradições veem das antigas escolas de mistérios.

Não devemos criticar o místico e o esotérico, pois nossa ordem, queiram ou não, pois estão refletidos em nosso simbolismo.

Cabe a nós pesquisar, estudar e entender o mecanismo que nos proporciona avançar na escala evolutiva.

TFA

Pesquisa de José Roberto Cardoso (Pedreiro de Cantaria)


BIBLIOGRAFIA

Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras.








https://pensador.uol.com.br/frase/MTU4MjE2Mw/

[1] Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras. 
[2] Idem 
[3] Ibidem 
[4] Ibidem 
[5] Ibidem 
6] Ibidem 
[7] Ibidem
[8] Ibidem 
[9] Ibidem
[10] Ibidem 
[11] Ibidem
[12] Ibidem
[13] Ibidem
[14] Ibidem
[15] Ibidem
[16] Ibidem 
[17] Ibidem 
[18] Ibidem 
[19] Ibidem
[20] Ibidem
[21] Ibidem
[22] Ibidem
[23] Ibidem
[24] Ibidem 
[25] Ibidem
[26] Ibidem
[27] Ibidem
[28] Ibidem
[29] Ibidem 
[30] Ibidem
[31] Ibidem
[32] Ibidem
[33] Ibidem
[34] Ibidem 
[35] Ibidem
[36] Ibidem 
[37] Ibidem 
[38] Ibidem 
[39] Ibidem 
[40] Ibidem 
[41] Ibidem 
[42] Estrela Alfa é a mais brilhante de cada Constelação. 
[43] Ibidem 
[44] Ibidem 
[45] Ibidem 
[46] Ibidem 
[47] Ibidem 
[48] Ibidem 
[49] Ibidem 
[50] Ibidem 
[51] Ibidem 
[52] Ibidem 
[53] Ibidem 
[54] Ibidem 
[55] Ibidem
[56] Ibidem
[57] Ibidem 
[58] Ibidem 
[59] Ibidem
[60] Ibidem 
[61] Ibidem 
[62] Ibidem 
[63] Ibidem 
[64] Ibidem
[65] Ibidem 
[66] Ibidem 
[67] Ibidem 
[68] Ibidem 
[69] Ibidem 
[70] Ibidem 
[71] Ibidem 
[72] Ibidem 
[73] Ibidem 
[74] Ibidem 
[75] Ibidem 
[76] Ibidem
[77] Ibidem
[78] Ibidem
[79] Ibidem 
[80] Ibidem
[81] Ibidem
[82] Ibidem
[83] Ibidem
[84] Ibidem
[85] Ibidem
[86] http://www.siteastronomia.com/estrela-antares-constelacao-de-escorpia
[87] Idem 
[88] Ibidem 
[89] Ibidem 
[90] Ibidem
[91] http://www.siteastronomia.com/estrela-fomalhaut-constelacao-de-peixe-austral 
[92] Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras. 
[93] Idem
[94] Ibidem
[95] Ibidem 
[96] Ibidem 
[97] Ibidem 
[98] http://osegundocirculo.blogspot.com.br/2009/08/helios-deus-sol-da-mitologia-grega.html 
[99] Idem 
[100] Idem 
[101] Idem 
[102] Idem 
[103] Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras. 
[105] Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras. 
[106] http://www.infoescola.com/mitologia/saturno-deus-romano/ 
[107] Idem 
[108] Ibidem 
[109] Ibidem 
[110] Ibidem 
[111] Ibidem 
[112] Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras. 
[113] http://www.infoescola.com/mitologia/saturno-deus-romano/ 
[114] Idem 
[115] Ibidem 
[116] Ibidem 
[117] Ibidem 
[118] Ibidem 
[119] Ibidem 
[120] Ibidem 
[121] Ibidem 
[122] Ibidem 
[123] Ibidem 
[124] Ibidem 
[125] Ibidem 
[126] Júnior Raymundo D´Ellia – Maçonaria, Simbolismo e Tradição – Editora Madras. 
[127] https://pensador.uol.com.br/frase/MTU4MjE2Mw/ 
[128] Idem 
[129] Ibidem 
[130] Ibidem 
[131] Ibidem 
[132] Ibidem 
[133] Ibidem