sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

DEMIURGO

         

DEMIURGO


Ir.´.José Roberto Cardoso - GLMDF

INTRODUÇÃO 


A maçonaria é para mim repositório de conhecimentos da humanidade, de suas lendas e seus mistérios e isso me fascina. 

A Arte Real é perfeita e nos oferece ferramentas, símbolos e alegorias, que permitem despertar o filósofo que há em cada um de nós, seus obreiros. 

De certa forma poucos são os maçons que se dedicam realmente ao estudo, aprendizado e absorção dos ensinamentos dessa doutrina. Poucos nutrem interesse pela pesquisa e muitos se apaixonam pelos ágapes ou até mesmo se encantam com o exercício do poder, os holofotes. 

A curiosidade dos profanos em relação à Ordem cresce quando vem à tona notícias sobre templários e filmes ao estilo Dan Brown ou Harrison Ford, justamente pelo encanto e pela curiosidade. Fora disso, passa ao largo. 

Preocupa-me observar que muitos maçons não possuem a mínima idéia do que é maçonaria e me preocupa mais ainda a rotina das reuniões enfadonhas sem criatividade e sem incentivo. 

Para aquele que busca da verdade há espaço imenso nos estudos filosóficos que nos conduzem a sonhos magníficos e à realidades muito diferentes sobre a vida e o próprio universo. 

Tenho encontrado pessoas abnegadas que se dedicam a tal mister, mas são poucas, e são justamente essas que ainda mantém de pé e à ordem essa velha tradição. 

Todos os temas colocados, nos mais diversos graus, são oportunidades de crescimento. Não vale apenas a leitura dos textos, mas a compreensão e os ensinamentos que eles transmitem para que possamos continuar desbastando a pedra bruta. 

O Tema desse trabalho, embora pareça de fácil compreensão, quando lemos as obras de Platão, para mim é como se fosse um foco unitário de luz direcionado a um prisma que do outro lado se abre em raios de variados tons. 

De certa forma, mesmo que a abordagem sobre religião seja tabu na maçonaria, iremos abordar trechos da Bíblia Sagrada e de culturas daquela época e anteriores. 

Buscarei compreender, através da lógica e da imaginação, o espanto e a admiração do homem mais antigo, em relação às forças da natureza e de sua visão do cosmos. 

E é no ninho das civilizações antigas que encontraremos os primeiros deuses com forma humana ou aproximada à dos humanos. 

Certamente que trago para este trabalho minha visão sobre o Demiurgo de Platão e suas consequências no mundo atual e na própria história da humanidade. 

Espero não decepcionar aqueles com abordagens diferentes. 

Vamos ao tema. 

DEUSES PRIMITIVOS 

O homem primitivo vivia pouco e tinha pouco tempo para aprender com a natureza os mistérios que a envolviam, no entanto a contemplava e temia. 

Provavelmente, desde cedo, percebia que a luz representava a vida e a escuridão a morte e assim, quem sabe, já naquela época, foi o Sol uma divindade[1], um deus. 

Sabemos que o homem era nômade e que migrava de uma região para outra e que nesse processo, saindo da África, se estabeleceu em diversas regiões, sendo a principal delas a região da mesopotâmia e da Índia, ou seja, a região da Ásia. 

Nessas regiões floresceram civilizações que deram origem a outras. 

Conta-nos a história que Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafé e que desses as raças se formaram sobre a terra. 

No livro a Caminho da Luz vemos uma história um tanto quanto semelhante, que fala, contudo, em quatro grandes raças. 

A teoria da evolução, embora possa ser válida para outras espécies, não se encaixa para o ser humano. 

Michael Cremo e Richard Thompson, em seu livro “A História Secreta da Humanidade” nos mostram peças elaborados por artífices com datação carbônica de 6 milhões de anos. 

A impressão que se tem é que a vida é cíclica. Que se inicia, se expande, chega próximo a um fim e depois começa tudo de novo. Aliás, os hindus dizem que o universo se expande e se contrai e que é como se fosse Brahma, expirando e aspirando. 

Platão, o mesmo que nos fala do Demiurgo, nos falou da Atlântida. 

Na cultura hindu vemos a história dos VIMANAS[2], veículos tidos como extraterrestres. 

Na própria Bíblia Sagrada há o relato de Elias que teria sido levado numa carruagem de fogo[3] (espécie de Vimana). 

Vimana

[1] Divindade é um ser sobrenatural, mitológico, com poderes especiais, superior, criado espontaneamente ou por outra divindade, e muitas vezes sua imagem é tida como semelhante à do homem. Cultuado, é tido como o santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindades além de mostrarem-se superiores aos seres humanos, controlam ou são superiores à própria natureza. Divindades assumem uma variedade de formas, mas são freqüentemente antropomorfas ou zoomorfas. Uma divindade pode ser masculina, feminina, hermafrodita ou neutra, mas é usualmente imortal. Por vezes, as divindades são identificadas com elementos ou fenômenos da natureza, virtudes ou vícios humanos ou ainda atividades inerentes aos seres humanos. 

[2] Vimana é um veículo voador mitológico, descrito na literatura antiga da Índia. Referências a veículos voadores são comuns nos textos hindus antigos, que, inclusive, descrevem seus usos na arte da guerra. Independentemente de serem capazes de voar na atmosfera terrestre, consta que as vimanas também viajam pelo espaço e sob a água. Alguns ufólogos modernos atribuem às vimana evidências de civilizações tecnologicamente avançadas do passado. Outras explicações são dadas pela Teoria dos astronautas antigos. Há ainda aqueles que estabeleceram ligações das máquinas voadoras com a lenda dos Nove Homens Desconhecidos. David Hatcher Childress fala sobre elas em seu livro "Vimana Aircraft of Ancient India & Atlantis” (Vimana - Aeronáutica da Índia Antiga e da Atlântida), citadas também em obras anteriores como "Lost Cities of China, Central Asia & India” (Cidades Perdidas da China, Índia e Ásia Central). 

[3] 2 Reis 2:9 Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito.
2 Reis 2:10 Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. 

2 Reis 2:11 Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 

Há, no entanto, entre essas civilizações antigas, uma que se destaca pela riqueza sobre a origem do ser humano e de seus deuses: Os Sumerianos. 

OS SUMERIANOS 


O povo conhecido como Sumério veio provavelmente da Anatólia[1], mas também pode ter vindo da Pérsia, e chegou à Mesopotâmia por volta de 3300 a.C. Deveriam ser nômades vagando pelo planalto do Irã e pelos Montes Zagros. Fatos mais recentes como utensílios encontrados apontam para a existência deles na área por volta de 20.000 A.C[2]

Acredita-se que antes dos Sumérios chegarem, a baixa Mesopotâmia foi ocupada pelos Ubaidas, um povo que não pertencia ao grupo semita. 

Para quem tem interesse em pesquisar, esse povo ubaidiano foi muito importante e com certeza foi responsável pelo alicerce da civilização Suméria. 

O povo sumeriano tinha muita devoção por seus deuses e também por fenômenos místicos. Em sua religião propiciavam orientação espiritual e explicavam os mistérios da vida e da morte. 

Tão logo iniciaram as construções de casas na suméria foram erguidos também um lar para os deuses e entre esses os mais famosos eram os zigurates. A Torre de Babel é um Zigurate. 

Cada cidade estado cultuava o seu deus 

É interessante observar a aparência desses zigurates com as pirâmides encontradas na América do sul e em parte da Ásia. 

Cada cidade estado cultuava o seu deus. 

Em tábuas de árgila encontradas naquela região se fala de um planeta chamado Niburu ou Marduc cujo líder era Anu e cujo povo era chamado de Anunnaki. 

Os Anunnakis teriam criado a atual raça humana através de uma experiência genética, pois necessitavam de trabalhadores para as minas de ouro da terra. Para tanto resolveram operar uma transformação genética em um ser que vagava pelo Sudeste da África para que ele pudessse lhes servir e fosse resistente o suficiente para trabalhar em mineração, desde que a marca annunaki pudesse ser colocada nele. Ea, uma annunaki, que havia apresentado a proposta, referia-se aos homens e mulheres que tinham evoluído na Terra, mas que ainda estavam num nível de evolução muito distante do atingido pelos habitantes de Nibiru. Depois de muita deliberação, Ea recebeu carta branca e ficou com a incumbência de criar um ”Lulu” (trabalhador primitivo) que suportasse o jugo dos annunakis.[3]

Ninhursag, na qualidade de Primeiro Oficial Médico, iria ajudá-lo na empreitada. Houve muitas tentativas e erros até se encontrar o procedimento correto. Extraindo o óvulo de uma mulher-macaco, Ea e Ninhursag o fertilizaram com o esperma de um jovem astronauta. Em seguida implantaram esse ovo não no útero da mulher macaco, mas no de uma astronauta. Finalmente foi conseguido o “Modelo Perfeito” e Ninhursag gritou de alegria: “Eu o criei! Minhas mãos o fizeram”! E levantou para todos verem o primeiro Homo sapiens – o primeiríssimo bebê de proveta da Terra![4]

Entre as principais lideranças dos anunnakis estavam Enki – considerado o senhor das águas e Enlil – o senhor dos céus. 

Enlil – que é o mesmo Yahweh/Javé/Jeová bíblico. 

Assim, dessa experiência genética nasceu o homem atual que adotou como deuses as lideranças anunnakis. 

Os seres originados dessa experiência tinham boa aparência e as mulheres eram consideradas bonitas, mas não podiam ter contado com os anunnakis, no entanto, um grupo de deles desobedeceu às ordens de seu líder e tiveram relacionamento com mulheres terrestres e foram expulsos e condenados a viver na terra. Esses ficaram conhecidos como nifilins ou anjos decaídos. Dentre eles estaria Lúcifer. 

Toda essa história, se prestarmos atenção, vai desaguar nas outras culturas próximas da região. 

Um dos deuses anunnakis de nome Ptah, deu origem ao Egito. 

Mais tarde veremos que esses deuses sumerianos serviram de estimulo às outras culturas nascendo assim os deuses dos egípcios, gregos e romanos, alguns com forma humana representando planetas e, principalmente o Sol. 

É bom lembrar aqui de Yahweh, ou Javé, que seria adotado pelo povo hebreu e que faz parte do seu antigo testamento como um Deus extremamente vingativo. 


Anunnakis em painéis e estelas sumérios, assírios, também são encontrados na cultura dos egípcios e maias. Nas quatro antigas civilizações citadas, existe uma evidente presença de seres extraterrestres de todos os tamanhos e até de gigantes, como visto abaixo em uma estela da suméria. 

DEUSES DO PANTEÃO EGÍPCIO 

   
 AMOM


                                                  Osiris 

                                                                          Maat 

                                                                         Anubis


                                                 Hator

Horus

                                                   Nefti

                                                           Thot   

                                                                            Ptah


Neith

                                                Sekhmet  



   Amenofis I

                                                   Aton


Bés 


                                              Meretseger                                                                                                                                                      
                                                    Isis                                                                                                                                       

DEUSES DO PANTEÃO ROMANO


          
Júpiter 

  
                                                 Apolo

            
                                                  Atena


      
     Vênus

             
                                                   Minerva



      
                                                    Marte


       
Plutão
                                        
                                                       Juno
                                                                    

Netuno

Febo
                                                                       
Ceres

    
      Baco  
  
    
Diana

   
Cupido

  
                                                Mercúrio                                  
              
                    
                                           
                                                 Vulcano  

                                         
                                                   Saturno

           
       
                                                     Psiquê

               DEUSES DO PANTEÃO GREGO   

                   

                
Atena

             
Apolo  

    
                                               Afrodite

              
Ares

         
Demeter

     
                                                  Hades


              
Hera

     
Zeus   

  
                                               Poseidon


        
       Hermes  
     

     
                                                    Eros

Como podemos observar há uma certa semelhança entre esses deuses, principalmente entre gregos e romanos. Essas culturas se entrelaçavam e tinham toda a influência dos deuses sumerianos, até por que os Hebreus, provenientes de Ur, na Caldéia (Babilônia) tinham frequente intercâmbio com os egípcios e estes com romanos e gregos. 

O filósofo Platão, certamente influenciado por essas culturas e pela observação, nos trouxe a figura do Demiurgo, que é também uma espécie de Deus com poderes delegados. 

DEMIURGO 

A palavra demiurgo é derivada do Grego antigo δημιουργός (dēmiourgós, latinizado demiurgus). No Grego Clássico, a palavra Demiourgos significa "artesão" ou "artífice", literalmente "aquele que trabalha  para o povo", trabalhador especializado, criador; dēmios (δήμιος) que pertence ao povo; dêmos, “o povo”.[5]

Ao que me consta o uso filosófico e o substantivo próprio aparecem no diálogo do Timeu escrito por Platão em 360 a.C., embora se faça presente em outras obras de sua autoria. É nesse diálogo que Platão expôe a criação do mundo pelo Demiurgo. 

Certamente que esse conceito platônico difere do conceito do deus cristão, pois o demiurgo não pode criar a partir do nada, ou seja “ex nihilo”, diferente da mônada, ou seja, do Deus absoluto, ou para nós, o Grande Arquiteto do Universo. 

Ao que me parece, pelas leituras feitas e pela modesta compreensão, o demiurgo é uma autoridade a quem o deus ABBA, ou Grande Arquiteto, delegou competência para dar forma às coisas materiais. 

Observem que o sistema metafísico de Platão centraliza-se no mundo das idéias: Divino, Perfeito e Imanifesto. A ele contrapõe-se a matéria: uma cópia grosseira, imperfeita, falível e impermanente. Entre a idéia e a matéria está o Demiurgo, o Creador. 

Não sei se posso chamar o demiurgo de personalidade ou de inteligência com atividade creadora, ou ordenador, pois quem cria, no mundo das idéias é Abba. Na verdade, dentro desse princípio, ele é o responsável por transformar o caos em cosmos. Comparando com o hinduísmo ele seria Brahma (O Criador), mas não seria Brahma (O Incriado). 

Platão era um filósofo contemplativo, observava a natureza por um todo e entendia que no princípio do Universo havia a matéria caótica e disforme. Havia também as idéias, que são perfeitas. Havia o espaço e havia o DEMIURGO (deus). Segundo ele, o Demiurgo, entristecido com a desordem, resolve copiar as idéias na matéria. Desse modo, Ele gera os objetos que formam a nossa Realidade e, por isso, o que cria nem sempre é perfeito como as idéias de ABBA, ou do Grande Arquiteto do Universo, e fica por isso separado do Pleroma. Para o DEMIURGO, e em sua concepção, tudo o que Ele criava era perfeito, não aceitando nenhuma contestação dos Arcondes e por isso era um Deus rebelde. 

A nossa abordagem é simplória. Poderiamos analisar os aspectos religiosos de tais implicações relacionando as questões do bem e do mal e as indagações constantes sobre o porquê da existência da dualidade e bem assim o porquê ela existe se Deus é a perfeição. 

Há uma obra interessante de Renèe Guenon, intitulada o DEMIURGO que fala sobre o ternário e nos traz lições muito importantes para que possamos compreender a dualidade. 

Vejam que, em sua obra, Guenon, logo de início, aborda a dualidade e o conceito do bem e do mal: 

“Existem alguns problemas que constantemente vêm preocupando o homem, mas aquele que se há apresentado geralmente como o mais difícil de resolver é o da origem do mal, com o qual se depararam, como se fosse um obstáculo intransponível, a maioria dos filósofos e sobre tudo os teólogos: “Si Deus est, unde Malum”? Si non est, unde Bonum?"(1). Este dilema é, com efeito, insolúvel para aqueles que consideram a Criação como obra direta de Deus, e que, em conseqüência, estão obrigados a responsabilizar-lhe do bem e do mal. Se dirá sem dúvida que esta responsabilidade é atenuada em certa medida pela liberdade das criaturas; mas, se as criaturas podem escolher entre o bem e o mal, é porque tanto um como outro já existiam, ao menos em princípio; e se as criaturas são suscetíveis de decidir-se às vezes em favor do mal em lugar de fazê-lo sempre em favor do bem, é porque são imperfeitas. Como então Deus, sendo perfeito, pôde criar seres imperfeitos? 

“Se chamamos bem ao perfeito, realmente o relativo não é algo distinto, já que em princípio está contido nele; então, desde o ponto de vista universal, o mal não existe. Existirá unicamente se consideramos as coisas sob um aspecto fragmentário e analítico, separando-as de seu princípio comum, em lugar de considera-las sinteticamente como contidas nesse princípio, que é a perfeição. Assim é criado o imperfeito; distinguindo o Mal do Bem se cria os dois por esta distinção mesma, pois o Bem e o Mal são tais se opomos um ao outro e, se não há mal, não há motivo para referir-se ao Bem no sentido ordinário dessa palavra, senão unicamente da Perfeição. É, pois a fatal ilusão do dualismo quem realiza o Bem e o Mal, e que, considerando as coisas sob um ponto de vista particularizado, substitui a Unidade pela multiplicidade, e encerra assim os seres sobre os quais exerce seu poder no domínio da confusão e da divisão. Este domínio é o império do Demiurgo.” 

É uma obra interessante de se ler, e vale a pena! Coisa bem própria do Demiurgo. 

Na maçonaria encontramos determinadas abordagens ritualísticas que não compreendemos e, nas instruções ministradas estamos sempre nos deparando com os conceitos da dualidade, começando com o número dois, na 5ª. Instrução de Aprendiz Maçom, quando a ele nos referimos como sendo “perigoso”. 

Mas, depois observaremos a constante presença do ternário que dá equilíbrio às coisas. O Bem e o Mal não existiriam sem o Ternário, pois estão nele contidos e muitas coisas que entendemos como corretas é apenas interpretação equivocada da realidade. 

Luz e Escuridão caminham juntas, uma é a ausência da outra. O fogo que destroi é o mesmo que aquece e nos protege do frio. 

Sabedoria, Força e Beleza são uma constante entre nós maçons e existem para nos mostrar o equilíbrio. A Sabedoria (do Grande Arquiteto) a Força que cria (do Demiurgo) e a Beleza (do Plasmar). 

Vemos também a questão do PONTO, que é o verbo, o mundo das idéias, (ABBA), a RETA que é o PONTO em movimento (o demiurgo) e retas interligadas que são o PLASMAR das idéias, no mundo material. 

CONCLUSÃO 


Todos os temas apresentados nos Graus Filosóficos são, no meu entender, formas de aprendizado e lições que devemos absorver e colocar em prática. 

Fica bem demonstrado que o Demiurgo não é de todo mal, mas sim um teimoso, um deus que não aceita a opinião dos seus auxiliares, por que se acha acima de todos. 

Quantos DEMIURGOS existem entre nós? 

Eles são muito comuns e designam pessoas que tem a disposição de parecer sempre certas, assenhoradas da Verdade. Pessoas que tudo sabem e que tudo explicam. Além disso, quando confrontadas com seus erros, fazem cara de paisagem. 

Há uma pergunta que os pais sempre fazem aos filhos quando pequeninos e que a resposta é sempre a mesma: “por que você fez isso? E a resposta vem automática e sem maldade: “por que sim”. 

Certamente que os adultos já não possuem a candura para tanto, mas é comum observarmos pessoas de pouca cultura, de pouco conhecimento, se arvorarem em verdadeiros sábios e quando falam não aceitam serem abordados ou corrigidos. São os donos da Verdade. Distorcem a realidade dos fatos. 

Há pessoas que mesmo existindo uma legislação a ser obedecida, regras a serem seguidas, normas a serem observadas, mantém o seu ponto de vista fazendo o contrário de tudo que está implícito como correto, simplesmente por não aceitarem opiniões contrárias. São DEMIURGOS! 

Fica aqui o meu entendimento sobre o que é DEMIURGO e o que pode significar em todos os aspectos do conhecimento inerentes à nossa sociedade. É muito comum encontrarmos DEMIURGOS em todas as atividades profissionais. 

Fica também aqui uma visão mais aprofundada da necessidade do homem por seus deuses como justificativa dos seus atos e, o mais importante, a grandeza de ABBA, ou seja, do Grande Arquiteto do Universo. 

[1] Anatólia = Pequena Ásia, região da Turquia.
[2] http://pt.wikibooks.org
[3] Livro “A Escada para o Céu” – Zecharia Sitchin
[4] Idem.
[5] Wilkipédia.

BIBLIOGRAFIA 


1. A Bíblia Sagrada; 
2. A Historia Secreta da Humanidade – Michael Cremo – Editora Madras; 
3. A Escada para o Céu – Zecharia Sitchin; 
4. O Demiurgo – Renèe Guenon; 
5. Ritual de Aprendiz Maçom – GLMDF; 
6. Cardoso, Ciro Flamarion Santana – Antiguidade Oriental: política e religião; 
7. Das Leis – Platão; 
8. Timeu – Platão; 
9. Wilkipédia.