quinta-feira, 20 de junho de 2013

SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS



SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS


Equinócio é uma palavra que deriva do latim (aequinoctium), e significa “noite igual”, e refere-se ao momento do ano em que a duração do dia é igual à da noite sobre toda a Terra.

Astronomicamente isto se dá quando a Terra atinge uma posição em sua órbita onde o Sol parece estar situado exatamente na intersecção do círculo do Equador Celeste com o círculo da Eclíptica; ou seja, instante em que o Sol no seu movimento anual aparente pela Eclíptica, corta o Equador Celeste, apresentando declinação de 0º.

SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS
  
Equinócio é uma palavra que deriva do latim (aequinoctium), e significa “noite igual”, e refere-se ao momento do ano em que a duração do dia é igual à da noite sobre toda a Terra.

Astronomicamente isto se dá quando a Terra atinge uma posição em sua órbita onde o Sol parece estar situado exatamente na intersecção do círculo do Equador Celeste com o círculo da Eclíptica; ou seja, instante em que o Sol no seu movimento anual aparente pela Eclíptica, corta o Equador Celeste, apresentando declinação de 0º.


O Equinócio Vernal (21/03), assinala a entrada da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. É especialmente considerado pelos Astrólogos, pois este “Ponto Vernal”, marca o início do Signo de Áries, a entrada do Sol no Signo de Áries, que marca o início do Zodíaco. É quando o Sol, no seu movimento aparente, passa do hemisfério sul para o hemisfério norte.
Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Equinócio. Neste período a Terra recebe em ambos hemisférios a mesma intensidade de luz solar
       
O Equinócio Outonal (23/09), marca a entrada do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul, chamado também de “Ponto de Libra”; instante em que o Sol passa do hemisfério norte para o hemisfério sul. 

Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Equinócio. Neste período a Terra recebe em ambos hemisférios a mesma intensidade de luz solar. 



   A palavra Solstício, deriva do latim, sol + sistere (solstitium), que significa parado, imobilizado e está associada à idéia de que o Sol estaria como que estacionário.
           Marca a época do ano em o Sol, no seu movimento aparente na esfera celeste, atinge o máximo afastamento angular do Equador.
         É considerado Solstício de Verão (22/06) no hemisfério norte e de inverno no hemisfério sul, quando o Sol ingressa a 0º do Signo de Câncer, quando o Sol alcança sua máxima declinação norte, 23º27'. Neste momento, o Sol “imobiliza” seu  movimento gradual para o sentido sul e passa a dirigir-se na direção do pólo norte.
           Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Solstício. Neste período a Terra recebe maior intensidade de luz solar no hemisfério norte.

           
No dia do Solstício de Inverno (21/12) no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, quando marca a entrada do Sol no Signo de Capricórnio, quando o Sol alcança sua máxima declinação sul, 23º27'. O Sol “imobiliza” seu movimento para o sentido norte e começa a dirigir-se na direção do hemisfério sul. 


Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Solstício. Neste período a Terra recebe maior intensidade de luz solar no hemisfério sul. 

       
Vale lembrar que como as estações do ano são opostas nos dois hemisférios, as denominações s e invertem. E também, que poderá haver variação de um ou dois dias nas datas descritas. 


No quadro abaixo, estão representadas as posições do nosso planeta em relação ao Sol, nos momentos de Solstícios e Equinócios, que definem as quatro estações do ano



Ailustração abaixo, facilita o entendimento para os Astrólogos, onde pode notar-se os pontos equinociais e solsticiais.

Extraído do site http://www.astrologie.com.br/Equi_Sols.htm

Ir.´. José Roberto Cardoso
Loja Estrela D´Alva nº 16 - GLMDF

terça-feira, 18 de junho de 2013

O INCENSO E A ARTE DA DEFUMAÇÃO



O INCENSO E A ARTE DE DEFUMAÇÃO


Ninguém sabe quando a humanidade começou a usar as plantas aromáticas. Estamos razoavelmente seguros de que os sentidos do homem antigo eram bem mais aguçados, e o sentido do olfafo foi crucial para sua sobrevivência. Há evidência do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. A fumaça ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses. Era provavelmente notado que a fumaça de várias plantas aromáticas tinha, entre outros, efeitos alucinógenos, estimulantes e calmantes. Gradualmente, um conjunto de conhecimentos sobre as plantas foi acumulado e passado a centenas de gerações de xamãs.

Os seres humanos tem uma ligação muito forte com as plantas. As plantas aromáticas tem sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas. Estas três práticas eram fundamentais para a existência humana (ainda hoje continuam sendo).

As grandes civilizações desaparecidas do Oriente Médio e do Mediterrâneo glorificavam os aromas, que faziam parte de suas vidas. Creio que conhecer um pouco da história dos aromas e da defumação mágica, é uma introdução adequada para sua prática.

DESCENDENTES DE ATLÂNTIDA

Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e da África. Através dela, acontecia o comércio e troca de diferentes mercadorias como por exemplo: ouro, olibano, temperos e especiarias em geral; consequentemente, trocavam conhecimentos de suas diferentes culturas. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”.

A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os serviços em direção ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. Inicialmente, sacerdotes eram as únicas pessoas que tinham acesso a estas preciosas substâncias. As fragrâncias dos óleos eram usadas em perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a consagração nos rituais. Eram queimados como incenso. Sobre as paredes das tumbas dos templos antigos perdidos no deserto, há um símbolo que aparece com frequência que parece uma fumaça que sai dele mesmo. Isto confirma que no Egito se utilizava o incenso desde tempos antigos. Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram de terras distantes incenso, sândalo, mirra e canela. Esses tesouros aromáticos eram exigidos como tributo aos povos conquistados e se trocavam inclusive por ouro. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos. Muitos chegaram a gravar em pedras semelhantes façanhas.

Os materiais das plantas aromáticas eram entregues como tributos ao estado, e doados a templos especiais, onde se conservavam sobre altares como oferendas aos deuses e deusas. Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes como óleos aromáticos. Se queimava muito incenso nas cerimônias do templo, durante a coroação dos faraós e rituais religiosos. Se queimavam em enterros para extrair do corpo mumificado os espíritos negativos.

Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o Kyphi. O Kyphi se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar ansiedade e iluminar os sonhos.

OS SUMÉRIOS E OS BABILÔNIOS

É difícil separar as práticas destas culturas distintas já que os Sumérios tiveram uma grande influência dos babilônios, e transcreveram muita da literatura dos seus antepassados para o idioma sumério. Sem engano sabemos que ambos os povos usavam o incenso. Os Sumérios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Isthar.

Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também. Madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo e outras, eram oferecidas às divindades. O incenso de mirra, que não se conhecia na época dos Sumérios foi utilizado posteriormente pelos babilônios. Heródoto assegura que na Babilônia queimaram uma tonelada de incenso. Daquela época nos tem chegado numerosos rituais mágicos. O Baru era um sacerdote babilônio esperto na arte da adivinhação. Acendia-se incenso de madeira de cedro e acreditava-se que a direção que a fumaça levantava determinaria o futuro, se a fumaça movia-se para a direita o êxito era a resposta, se movia-se para a esquerda a resposta era o fracasso.


OS GREGOS E ROMANOS

Estes povos acreditavam que as plantas aromáticas procediam dos deuses e deusas. O povo chegou a consumir tantos materiais aromáticos para perfumar-se que no ano de 565 foi decretada uma lei que proibia utilizar essencias aromáticas pelas pessoas com temor de não ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades.

NATIVOS AMERICANOS

Os nativos americanos vivem em harmonia com a terra, reverenciam-na como geradora de vida. Os nativos americanos desde muito tempo tem conhecido o valor e poder de cura das plantas, usadas em tendas de suor, cança do tambor, etc. Queima-se sálvia, cedro e resinas para limpeza de objetos de poder. É usada para a saúde e o bem estar de sua tribo.

INCENSO NO TEMPLO


Desde épocas mais antigas, as substâncias aromáticas naturais de plantas tem um papel vital na vida diária dos povos. Estas ligações vitais entre povos e plantas perderam-se, e muitos de nós perdemos o toque com a terra e com nosso próprio estado de saúde.

De acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte mais preciosa do serviço do templo para os olhos do grande deus. Ter a honra de conduzir este serviço, é permitido somente uma única vez na vida. Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte.

A FUMAÇA AROMÁTICA

A queima de incensos desperta em nosso ser um sentido de beleza e de estar em um lugar limpo, calmo e protegido, aonde cheiros e aromas elevam nosso espírito. Hoje percebo um aumento do interesse pelos incensos naturais como antigamente, e isso se deve ao fato que queremos que em nossa casa seja um lugar mais aconchegante, convidativo e mais agradável. Infelizmente incensos comerciais raramente contém resinas ou óleos essencias e não feitos com essências sintéticas e derivados de petróleo que na verdade não traz benefício algum.

Quando queimamos incensos naturais nossos pensamentos ficam claros e de alguma maneira estamos agradecendo a mãe terra pelo ar fresco e ajudando a clarear o pensamento individual e planetário.

Uma história maravilhosa dos três reis magos que presenteraram com olíbano e mirra o Mestre Jesus quando ele nasceu. Essas resinas aromáticas são presentes mágicos, são incensos de alta importância e fragrância. Em várias igrejas católicas, misturas de incensos contendo resinas de olíbano e mirra são calmamente queimados durante os rituais.

Uma resina é derivada da seiva da planta e de árvores. Várias pessoas associam incensos com rituais religiosos ou com a espiritualidade. Realmente várias religiões usam fumaça aromática em seus rituais, em suas cerimônias. A fumaça que sai do incenso é usada para santificar, purificar ou abençoar, e acreditamos que a fumaça é o mensageiro para o reino dos céus. Nossos ancestrais faziam uso de incensos em suas casas porque pensavam que podiam protegê-los das pragas e doenças. Essa teoria possui alguma verdade, incensos feito de ervas, incluindo tomilho e capim limão há muito tempo são usados por suas propreidades antisépticas e curativas. Estas e outras ervas eram queimadas em quartos de doentes em hospitais antes da descoberta dos antibióticos. Quando queimamos incensos naturais, moléculas de óleos essenciais são soltos no ar. Aqui eles acham seu próprio caminho, seu sistema olfativo e encontra os poros em sua pele, em seu cérebro onde seus efeitos químicos interage, para que posam mudar seu ânimo, e evocar memórias e lembranças. Essa fumaça aromática pode relaxar, estimular, aumentar nossa energia nos levando para o momento de paz e amor.

O incenso vem sendo sabiamente usado há séculos pela humanidade. Encontramos seu uso em todo mundo e cada cultura tem seus próprios incensos. Como já vimos no antigo Egito resinas gomas e madeiras aromáticas eram usadas em templos para cerimônias religiosas. Eram também usados pelos Faraós para neutralizar odores, afugentar maus espíritos e agradecer a presença dos deuses. Os babilônios usavam incensos para fazer orações aos oráculos divinos. Espalhou-se até a Grécia aonde os gregos queimavam o incenso como obrigação e para proteção. Em Roma queimava-se nas ruas e em especial na adoração do imperador, e na Índia os hindus usam no templo, fazendo oferendas domésticas em seus festivais. Na América o incenso é muito reverenciado pelos índios nativos. Eles usam sálvia branca, cedro, pinho, em seus rituais de limpeza e adoração. Na América do Sul resinas aromáticas de copal são ofericidas ainda hoje pelos descendentes Maias e Astecas para suas divindandes anscestrais.

A conexão entre o incenso, religião e medicina e as práticas xamanicas são obvias e seria impossível separá-las, pois uma segue a outra.

A arte de queimar incenso já e um costume popular no Brasil e no mundo. É para aqueles que procuram reflexão e a quietude da mente. Esta arte maravilhosa não cria somente um sentimento de tranquilidade e uma vida mais agradável, mas abre também uma consciência do tempo e do espírito. Os que praticam esta arte agora usam incensos naturais para equilibrar e limpar sua casa, seus quartos e também seus escritorios para comemorar uma data especial, relaxar o corpo e acalmar a mente, depois de um dia de trabalho e antes de dormir.

Autorida desconhecida

José Roberto Cardoso
Loja Estrela D´Alva nº 16 - GLMDF

AS CRUZES TEMPLÁRIAS


AS CRUZES TEMPLÁRIAS


Os Templários utilizaram muitos modelos de cruzes, mas de todos estes modelos foram cinco as cruzes mais características: a Patriarcal, a Cruz das Oito Beatitudes, o Tau, a Paté e a Cruz Grega.


A CRUZ PATRIARCAL


A primeira Cruz que utilizaram os Cavaleiros da Ordem do Templo foi uma Cruz Patriarcal de cor vermelha colocada sobre o ombro esquerdo do manto branco em 1118 de ano de Nosso Senhor, nove anos antes de seu reconhecimento oficial. É considerada a cruz mágica da Ordem. A Cruz Patriarcal foi projetada com base em cinco pedaços de madeira pertencentes ao madero da crucificação no ano de 326 e colocada na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e ali permaneceu até o ano de 1227 quando desapareceu. A Vera Cruz aparece quatro anos depois, em 1231, na localidade de Caravaca, na península ibérica, cuja população pertencia a Ordem dos Cavaleiros Templários, santificando a cidade e elevando-a a categoria de Centro Espiritual do Mundo.


A CRUZ DAS OITO BEATITUDES

A Cruz das oito beatitudes ou das bem aventuranças é uma cruz de oito pontas que os Templários utilizaram como chave para a construção e decifração de um alfabeto secreto, além disso serviria como símbolo base para o traçado octogonal das capelas templarias. As beatitudes correspondentes a cada ponta são: estar espiritualmente feliz, viver sem malícia, chorar os pecados, humilhar-se ao ser ultrajado, amar a justiça, ser misericordioso, ser sincero e puro de coração, sofrer com paciência as perseguições.

A CRUZ TAU


A Cruz Tau é a cruz esotérica da Ordem. Os Templários estiveram sempre ligados com o conhecimento das antigas civilizações, no antigo Egito. O som da letra T adicionado a uma palavra indicava o gênero feminino. Isto tem dado a entender a muitos que a Ordem esteve ligada a deusas mães e aos primitivos cultos ao princípio feminino, origem dos deuses. Foram numerosas as igrejas que construiram a Ordem dedicadas à virgens e entre elas as enigmáticas Virgens Negras. O significado simbólico da cruz é “eleito da deusa” e, além disso, era a proclamação do segredo oculto da Ordem.


A CRUZ PATÉ

A Cruz Paté é uma cruz que abre seus extremos aos quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. É uma cruz que se abre ao mundo, ao universo. Os braços iguais da cruz nos recorda os quatro evangelistas, as quatro estações e os quatro elementos básicos da vida: ar, terra, fogo e água. A Cruz Paté deriva diretamente da Cruz Celta que representa os três mundos celtas: Abred, Gwenwer y Keugan. A Cruz Paté, deriva também da velha roda druídica o Crism´n de oito raios. Este símbolo, o Crismón, evoca o início, os ciclos (a serpente que morde a cauda) e é também um símbolo solar que tem sua máxima expressão nas resplandecentes rosetas das catedrais e igrejas de origem Templária. Se crê que esta é a cruz que receberam os Templários das mãos do Papa Inocêncio III, em 24 de abril do ano de 1.147.

A CRUZ GREGA

A cruz grega, de cor vermelha e braços iguais foi uma das cruzes mais usadas pela Ordem. Figura nos selos, tumbas de templários, pinturas de igrejas e estelas discoidais. O uso destas diferentes cruzes era determinado por vários fatores, tais como: o geográfico, assim teremos que a Cruz Paté se utilizou em Portugal, a Cruz Tau, na Galícia e León, a Cruz Grega, em Castila, a Cruz Patriarcal em Jerusalém, a Cruz das Oito Beatitudes, na Escócia. Outro fator é o hierárquico, parece ser que o uso de determinadas cruzes estava relacionado com as categorias dentro da Ordem.

O fator esotérico também é considerado. Assim teremos que a Cruz Tau, considerada a cruz dos eleitos de Deus no dia do juizo final, era utilizada em locais templários especialmente mágicos.

A Cruz das Oito Beatitudes que em seu interior encerrava outra mais perfeita do tipo Paté, com três braços vermelhos e o quatro dourado era utilizada como chave criptográfica para decifrar o alfabeto secreto da Ordem. Com ela se cifrava e decifrava documentos, cartas, letras de cambio, etc. mediante signos geométricos de forma triangular que podiam desenhar nesta cruz.

Exitiram cruzes em que apareciam dois Cristos. Em uma face estava o Cristo crucificado e na outra um Cristo sentado em um trono. Toda investigação que se realize sobre os cavaleiros templários sempre conduzirão ao estudo das diferentes cruzes que utilizaram os membros da Ordem e seu significado pode expressar, hoje em dia, muitas surpresas.



Trabalho Extraído do Site Maçônico Del Guajiro
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segunda-feira, 17 de junho de 2013

ATA MAIS ANTIGA DA MAÇONARIA



Agradecimento, 

Agradeço imensamente ao Professor William Gillies da Universidade de Edimburgo e Dra Christine Robinson Diretora do Scottish Language Dictionaries que realizaram a tradução da Ata. Inicialmente me propôs a fazer a tradução, pois pensei que a mesma esta em inglês medieval. Engano, ela fora escrita em escocês medieval. O escocês medieval tem forte influencia dos pictos 1 e gaélico 2





Texto original escrito pelo próprio punho do secretario da Loja
(The Lodge of Edinburgh (Mary's Chapel) No. 1 – Edinburgh)

Texto presente no Livro da História da Loja 
(The Lodge of Edinburgh (Mary's Chapel) No. 1 – Edinburgh)

Last day of July 1599 

The which day George Patoun, mason, admitted and confessed that he had offended against the Deacon and ?members putting an unqualified mason1 to work at a chimneyhead for two and a half days, for the which offence he submitted himself to the Deacon and ?members’ good will for that illegal act that they please to lay to his charge, and they, having respect to the said George’s humble submission and to his position in the community, they remit him of the said offence, providing always that if he or any other brother commit the same offence hereafter, that the law shall strike them indiscriminately without exception of persons. This was done in the presence of Paul Mason, Deacon, Thomas Weir , Warden. John Brown, Henry Taillefer2 , the said George Paton and Adam Walker. So it is Adam Gibson, notary. Paul Mason, Deacon. 


1. Literally one who builds dry stone walls or dykes and used contemptuously of one who does the work of a mason without having served an apprenticeship.

2. Telfer, Telford, Tulliver or another variant thereof.


Tradução para o inglês moderno realizada pela Dra Christine Robinson MA PhD Director, Scottish Language Dictionaries, 25 Buccleuch Place Edinburgh, EH8 9LN 0131 650 4149 

www.scotsdictionaries.org.uk 
www.dsl.ac.uk 
www.scuilwab.org.uk 

Último dia de Julho de 1599 

Dia no qual George Patoun, Maçom, admitiu e confessou que ele tinha ofendido o Diácono e outros membros colocando um Maçom não qualificado para trabalhar na chaminé por dois dias e meio, pela ofensa ele submeteu-se com boa vontade ao Diácono e aos demais membros colocando o seu cargo a disposição, e eles em respeito à humilde submissão de George perdoam-lhe a referida infração, determinando sempre que ele ou qualquer outro irmão indiscriminadamente cometerem o mesmo delito, a lei deve alcançá-los, sem exceção. Isso foi feito na presença de Paul Mason, Diacono, Thomas Weir, Vigilante. John Brown, Henry Taillefer, o dito George Paton e Adam Walker. Por isso, Adam Gibson, secretário. Paul Mason, Diacono 

Versão para o português 
Roberto Aguilar M. S. Silva

Mary´s Chapel não existe mais. A capela onde funcionou a Lodge of Edinburgh n°1 3 foi fundada e dedicada à Virgem Maria por Elizabeth, condessa de Ross, 31 de dezembro de 1504. Carta confirmada pelo rei James IV em 01 de janeiro de 1505. A capela foi demolida em 1787.

Pouco restou da capela (ruínas do muro)


1 Os pictos eram antigos habitantes da Escócia que estabeleceram seu próprio reino e lutaram contra os romanos na Britânia. 
2 Línguas gaélicas (ou goidélicas) são um grupo de línguas originadas pelos celtas que povoaram as Ilhas Britânicas.
3 A Loja Maçonica mais antiga da Escócia é a Mother Kilwinning No.0 (número Zero) ou Mother Lodge of Scotland (Loja Mãe da Escócia.


Texto retirado de site de livre circulação na Internet,
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