sábado, 9 de março de 2013


O INCENSO E A DEFUMAÇÃO


Ninguém sabe quando a humanidade começou a usar as plantas aromáticas. Estamos razoavelmente seguros de que os sentidos do homem antigo eram bem mais aguçados, e o sentido do olfato foi crucial para sua sobrevivência. Há evidências do período Neolítico de que ervas aromáticas eram usadas em culinária e medicina, e que ervas e flores eram enterradas com os mortos. A fumaça ou fumigação foram provavelmente um dos usos mais antigos das plantas, como parte de oferendas rituais aos deuses. Era provavelmente notado que a fumaça de várias plantas aromáticas tinha, entre outros, efeitos alucinógenos, estimulanes e calmantes. Gradualmente um conjunto de conhecimentos sobre as plantas foi acumulado e passado a centenas de gerações de xamãs. 

Os seres humanos tem uma ligação muito forte com as plantas. As plantas aromáticas têm sido honradas de um modo especial desde os tempos antigos. Eram utilizadas em rituais religiosos e mágicos, assim como nas artes curativas. Essas três práticas eram fundamentais para a existênica humana (ainda hoje continuam sendo). 

As grandes civilizações desaparecidas do Oriente Médio e do Mediterrâneo glorificavam os aromas, que faziam parte de suas vidas. Creio que conhecer um pouco da história dos aromas e da defumação mágica, é uma introdução adequada para sua prática. 

Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e da África. Através dela acontecia o comércio e troca de diferentes mercadorias como por exemplo: ouro, olibano, temperos e especiarias em geral; consequentemente, trocavam conhecimentos de suas diferentes culturas. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”. 

A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os sentidos em direção ao divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. Inicialmente, sacerdotes eram as únicas pessoas que tinham acesso a estas preciosas substâncias. As fragrâncias dos óleos eram usadas em perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a consagração nos rituais. Eram queimados como incenso. Sobre as paredes das tumbas dos templos antigos perdidos no deserto, há um símbolo que aparece com frequência que parece uma fumaça que sai dele mesmo. Isto confirma que no Egito, se utilizava o incenso desde tempos antigos. Quando o Egito se fez umpaís forte, seus governantes importaram de terras distantes incenso, sândalo, mirra e canela. Esses tesouros aromáticos eram exigidos como tributo aos povos conquistados e se trocavam inclusive por outro. Os faraós se orgulahvam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de materiais preciosos. Muitos chegaram a gravar em pedras emelhantes façanhas. 

Os materiais das plantas aromáticas eram entregues como tributos ao estado, e doados a templos especiais, onde se conservavam sobre altares como oferendas aos deuses e deusas. Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos. Queimava-se muito incenso nas cerimônias do templo, durante a coroação dos faraós e rituais religiosos. Queimavam-se em enterros para extrair do corpo mumificado os espíritos negativos. 

Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o Kyphi. O kyphi se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar ansiedade eiluminar os sonhos. 

É dificil separar as práticas destas culturs distintas já que os sumérios tiveram uma grande influência dos babilônios e transcreveram muita da literatura dos seus antepassados para o idioma sumério. Sem engano sabemos que ambos os povos usavam o incenso. Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram queimando nos rituais esse suave aroma nos altares de Ishtar. 

Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado. Eram usadas outras plantas também. Mandeira de cedro, pinho, cipreste, minto, cálamo e outras, eram oferecidas às divindades. O incenso de mirra, que não se conhecia na época dos sumérios foi utilizado posteriormente pelos babilônios. Heródoto assegura que na Babilônia queimaram uma tonelada de incenso. Daquela época nos tem chegado numerosos rituais mágicos. O Baru era um sacerdote babilônio esperto na arte da adivinhação. Acendia-se incenso de madeira de cedro e acreditava-se que a direção que a fumaça levantava determinaria o futuro, se a fumaça movia-se para a direita o êxito era a resposta, se se movia para a esquerda a resposta era o fracasso. 

Os gregos e romanos acreditavam que as plantas aromáticas precediam dos deuses e deusas. O povo chegou a consumir tantos materiais aromáticos para perfumar-se que no ano de 565 foi decretada uma lei que proibia utilizar essências aromáticas pelas pessoas com temor de não ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades. 

Os nativos americanos vivem em harmonia com a terra, reverenciam-na como geradora da vida. Eles, desde muito tempo, tem conhecido o valor e poder de cura das plantas de poder, usadas em tendas de suor, dança do tambor, etc. Queima-se sálvia, cedro e resina para limpeza de objetos de poder. É usada para a saúde e o bem estar de sua tribo. 

Desde épocas mais antigas, as substâncias aromáticas naturais de plantas tem um papel vital na vida diária dos povos. Estas ligações vitais entre povos e plantas perderam-se, e muitos de nós perdemos o toque com a terra e com nosso próprio estado de saúde. 

De acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte a mais preciosa do servido do templo para os olhos do grande deus. Ter a honra de conduzir este serviço é permitido somente uma única vez na vida. Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte. 

A queima de incensos desperta em nosso ser um sentido de beleza e de estar em um lugar limpo e calmo e protegido, aonde cheiros e aromas elevam nosso espírito. Hoje percebo um aumento do interesse pelos incensos naturais como antigamente, e isso se deve ao fato de desejarmos ser nossa casa um lugar mais aconchegante, convidativo e mais agradável. Infelizmente incensos comerciais raramente contêm resinas ou óleos essenciais e são feitos com essências sintéticas e derivados de petróleo que na verdade não traz benefício algum. 

Quando queimamos incensos naturais nossos pensamentos ficam claros e de alguma maneira estamos agradecendo a mãe terra pelo ar fresco e ajudando a clarear o pensamento individual e planetário. 

Uma história maravilhosa dos três reis magos que presentearam com olíbano e mirra o Mestre Jesus quando ele nasceu. Essas resinas aromáticas são presentes mágicos, são incensos de alta importância e fragrância. Em várias igrejas católicas, misturas de incensos contendo resinas de Olibano e mirra são calmamente queimadas durante os rituais. 

Uma resina é derivada da seiva da planta e de árvores. Várias pessoas associam incensos com rituais religiosos ou espiritualidade, realmente várias religiões usam fumaça aromática em seus rituais, em suas cerimônias. A fumaça que sai do incenso é usada para santificar, purificar ou abençoar, e acreditamos que a fumaça é a mensageira para o reino dos céus. Nossos ancestrais faziam uso de incensos em suas casas porque pensavam que podiam protegê-los das pragas e doenças. Essa teoria possui alguma verdade, incensos feitos de ervas, incluindo tomilho e capim limão há muito tempo são usados por suas propriedades antissépticas e curativas. Estas e outras ervas eram queimadas em quartos de doentes em hospitais antes da descoberta dos antibióticos. Quando queimamos incensos naturais, moléculas de óleos essenciais são soltas no ar. Aqui eles acham seu próprio caminho, o sistema olfativo, os poros da pele, o cérebro, onde seus efeitos químicos interagem para que possam mudar o ânimo, evocar memórias e lembranças. Essa fumaça aromática pode relaxar, estimular, aumentar nossa energia nos levando para o momento de paz e amor. 

O incenso vem sendo sabiamente usado há séculos pela humanidade. Encontramos seu uso em todo mundo e em cada cultura tem seus próprios incensos. Como já vimos no antigo Egito resinas, gomas, e madeiras aromáticas eram usadas em templos para cerimônias religiosas. Eram também usadas pelos Faraós para neutralizar odores, afugentar maus espíritos e agradecer a presença dos deuses. Os babilônios usavam incensos para fazer orações aos oráculos divinos. Espalhou-se até a Grécia aonde os gregos queimavam o incenso como obrigação e para proteção, em Roma queimava-se nas ruas e em especial na adoração do imperador, e na Índia aonde os hindus usavam no templo e oferendas domésticas em seus festivais. Na América o incenso é muito reverenciado pelos índios nativos. Eles usam sálvia branca, cedro, pinho em seus rituais de limpeza e adoração. Na América do Sul, resinas aromáticas de copal são oferecidas ainda hoje pelos descendentes Maias e Astecas para suas divindades ancestrais. 

A conexão entre o incenso, religião e medicina e as práticas xamânicas são óbvias e seia impossível separá-las, pois uma segue a outra. 

A arte de queimar incenso já é um costume popular no Brasil e no mundo. É para aqueles que procuram a reflexão e a quietude da mente. Esta arte maravilhosa não cria somente um sentimento de tranquilidade e uma vida mais agradável, mas abre também uma consciência do tempo espiritual. Os que praticam esta arte agora usam incensos naturais para equilibrar e limpar sua casa, seus quartos e também seus escritórios, para comemorar uma data especial, relaxar o corpo e acalmar a mente, depois de um dia de trabalho e antes de dormir. 

Lista dos ingredientes naturais comums e seus atributos emocionais populares. Use a tabela a seguir como guia geral para criar ou usar seus incensos específicos de sua preferência: 

Limpeza – Olibano, elemi, copal, cravo da índia, junipero, louro cedro, lavanda, alecrim, sálvai branca, sangue de dragão, sweetgrass. 
Coragem – Elemi, sangue de dragão, bálsamo do peru, olibano, palusanto, louro, lavanda, cedro, pinho, junípero, sálvia branca, tomilho. 
Criatividade – Anis estrelado, copal, cravo da índia, mastic, elemi, breuzinho, olibano, capim limão, junípero. 
Relaxar – Lavanda, sândalo, vetiver, sandarac, nardo. 
Meditação e oração – Sândalo, mirra, olibano, mastic, copal, nardo, ladano, sangue de dragão, damar, aloes madeira. 
Sono – Sândalo, nardo, gagano, mirra, salvia branca, lavanda. 
Sonhos – Aloés madeira, mastic, louro, lavanda. 
Amor – Sândalos, aloés copal, bejoin, mirra, vetiver, cássia, nardo, rosa, patchuli. 


(Autoria desconhecida)

sexta-feira, 8 de março de 2013

A IMORTALIDADE DA ALMA






A IMORTALIDADE DA ALMA

                                                 “Penso, logo existo” (Descartes)

Nos primeiros tempos, há alguns milhares de anos, o homem observava os animais e chegou à conclusão de que havia uma força estranha que os fazia mover a que se denominou, posteriormente, no “latim” de “ânima” ou alma. Já os gregos a definiam como Psi Khé e os hebráicos a ela se referiam como né fesh. 

Implica dizer que este mistério insondável permeia a civilização desde os tempos mais remotos e é um assunto apaixonante que merece ser abordado nos mais diversos aspectos. 

Os indígenas americanos se referiam a “alma” ou a divindade como se fosse um sopro e que procuravam definir com um “ahhhh...”. 

Os átomos pululam em toda a natureza, na matéria animada e inanimada, no que é tangível e não tangível, no que é consistente e no que não é consistente, no vísivel e no invisível. Seria isso também alma?

Ora, se essa energia está em toda a natureza, implicitamente, toda a natureza possui alma porque a alma significaria “vida”. 

O ser humano, em sua soberba, defende a tese de que só ele e aqueles que estão acima dele na escala evolutiva possuiriam alma, pois a ela se atribui o princípio não só da energia, mas também da inteligência. 

Assim, para justificar tal princípio, afirma que os animais não possuem inteligência e sim instinto. 


Na Bíblia (Gn 1.10.21) referencia que “Deus criou os animais sem soprar em suas narinas e os chamou de répteis de alma vivente”, diferentemente da criação do homem que recebeu o sopro “do espírito” diretamente de Deus. 

Levando em consideração tais fatos teríamos, para os homens, a tríade: corpo, alma e espírito e para os animas apenas corpo e alma.


É bem provável que a essencia de muitos pensamentos ateístas tome por base apenas a existência do corpo e alma e que morrendo o corpo morre também a alma. 

Já aqueles que acreditam na sobrevivência e imortalidade da alma e são seres espiritualizados afirmam que há uma ligação perene entre a alma e o espírito. O espirito é o elo de ligação da alma com o Universo, ou seja, com o G.´.A.´.D.´.U.´..                                       

Criton, discípulo de Sócrates, condenado a morte mediante a ingestão de sicuta, ao instigar seu mestre à fuga, recebeu dele a segunte resposta:

“Matar-me? a mim? Ninguém me pode matar!” Depois, puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou: “Criton, achas que este aqui é Sócrates? E, batendo com o punho no osso co crânio acrescentou: “Achas que isto aqui é Sócrates... Pois é isso que eles vão matar, esse invólucro material; não a mim, EU SOU A MINHA ALMA. Ninguém pode matar Sócrates”.

Diante de tamanha sabedoria concluímos que a alma tem um corpo e que o espírito eterno tem uma alma.

Na cultura oriental grandes sábios se dedicarm ao culto dos antepassados cultuando suas almas. Fo-Hi, 3468 anos antes de Cristo, divulgou veladamente conhecimentos de Cosmologia e de Filosofia. Estudou o Céu e a Terra e a dicotomia Matéria – Espírito e através dela valeu-se de seu poder para incutir as leis morais entre seu povo. A FO-HI seguiu-se Lao-Tsé, Confúncio e outros.

Meng-Tseu, neto de Confúncio comentou diversos livros sagrados da China, escrevendo o Tratado da Moral.

Os egípcios usavam a técnica do embalsamamento. Os faraós e rainhas eram embalsamados e enterrados com sua riqueza para que não tivessem dificuldades na vida futura.

O EMBALSAMAMENTO EGÍPICIO 

O Budismo tem por base a Lei do Karma – ação e reação ou causa e efeito. 

O Bhagavahat-Gita, no episódio da antiga epopéia Mababharata, publicou no capítulo il. 13, o ensinamento de Khrishna: “Assim como a alma, vestindo este corpo material, passa pelos estados de infância, mocidade, virilidade e velhice, assim, no tempo devido, ela passa a um outro corpo, e, outras encarnações, viverá outra vez”. 


BAGAVAHAT-GITA


Os vedas, livros sagrados dos Hindus, escritos há mais de quatro mil anos, afirmavam a existência da alma e da mesma forma o Livro dos Mortos dos egípcios. 

A transmigração das almas, às vezes chamada de mentempsicose, é baseada na idéia de que uma alma pode passar de um corpo e residir em outro (humano ou animal) eu em um objeto inanimado. A idéia aparece em várias formas em culturas tribais em muitas partes do mundo (por exemplo, África, Madagascar, Oceania e Amperica do Sul). A idéia era familiar na Grécia antiga, nomeadamente no orfismo, e foi aprovada em uma forma filosófica de Platão e os pitagóricos. A crença ganhou alguma moeda em gnósticas e ocultas formas de cristianismo e judaísmo e foi introduzida no pensamento renascentista pela recuperação dos livros herméticos. 

A doutrina mais plenamente articulada de transmigração é encontrada no Hinduísmo. Ela não aparece nas primeiras escrituras hindus (Rig Veda), mas foi desenvolvida em um período posterior nos Upanishads (600 a.C). Central para a concepção do destino humano após a morte era a crença de que os seres humanos nascem e morrem muitas vezes. Almas são consideradas ocmo emanações do espírito divino. Cada alma passa de um corpo para outro em um ciclo contínuo de nascimentos e mortes, a sua condição em cada esistência que está sendo determinada por suas ações em nascimentos anteriores. 

Assim, transmigração está entrelaçada com o conceito de Karma (ação), o que envolve o invevitável trabalhar fora, para o bem ou para o mal, de toda a ação em uma existência futura. Toda a experiência de vida, seja de felicidade ou tristeza, é uma justa recompensa para ações (boas ou más) ocorridas em existências anteriores. O ciclo do karma e reencarnação pode estender-se através de inúmeras vidas, o objetivo final é a reabsorção da alma no oceano da divindade de onde veio. Esta união ocorre quando o indivíduo percebe a verdade sobre a alma e o Absoluto (Brhaman) e a alma se torna um com Brahman. Muitas vezes, é erroneamente pensar que o budismo também envolve transmigração. A doutrina budista clássica de anatta (“sem alma”), no entanto, especificamente rejeita a visão hindu. A posição budista sobre o funcionamento do karma é extremamente complexa. 

A idéia da trasmigração tem sido propagada no mundo ocidental por movimentos como a Teosofia e pela proliferação mais recente de cultos religiosos orientais. A maioria desas versões ocidentalizadas parecem não ter o vigor intelectual e conteúdo filosófico da doutrina clássica hindu. (Texto de Charles W Ranson). 

Em João 3:3 vemos: “Em verdade, em verdade vos digo, não pode ver o reino de Deus aquele que não nascer de novo”. 

O primeiro culto grego era o culto aos mortos. A primeira idéia daquele povo não foi a da imortalidade e sim da sobrevivência. Os campos Elíseos e o Tártaro não são moradas diferentes. 

A propósito há, na mitologia grega, há uma referência a uma figura que representa bem o traslado entre a vida, a morte e o local de repouso eterno. Essa figura é Caronte: 

CARONTE E SUA BARCA 

“Caronte era uma figura mitológica do mundo inferior grego (o Hades) que transportava os recém-mortos na sua barca através do Aqueronte, rio que delimitava a região infernal, até o local no Hades que lhes era destinado. 

Era costume grego colocar uma moeda, chamada “óbulo”, sob a lingua do cadáver, para pagar Caronte pela viagem. Se a alma não pudesse pagar ficaria forçosamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos. Caronte era muitas vezes retratado com uma máscara de bronze na qual ocultava sua verdadeira face macabra que faria os recém-mortos repensarem em entrar na barca.”

Pitágoras foi o primeiro a introduzir na Grécia a doutrina do renascimento da alma. 

Virgílio (71-19 a.C) afiançava que todas as almas depois de haverem, durante milhares de anos, girando em torno dessas existências (no Elíseo ou no Tártaro) são chamadas por Deus, em grandes enxames, para o Rio Letes, a fim de que, privadas das lembranças, revejam os lugares superiores e convexos, e comecem a querer voltar ao corpo. 

Santo Agostinho no tratado “De cura pro mortuis” afirma: “Os Espíritos dos mortos podem ser enviados aos vivos, podem desvendar-lhes o futuro, cujo conhecimento adquirem quer por outro espírito, quer pelos anjos, quer por uma revelação divina”. 

Maomé combate a idolatria e afirma a existência dos djins, entidades maléficas ou benéficas. Maomé não sabia ler nem escrever. Ditou os versículos do Alcorão aos seus secretários. 


DJIN


Assim, observamos os conceitos sobre alma e espírito nos mundos oriental e ocidental e notamos que são muito semelhantes e que vieram de uma mesma fonte a que podemos dizer ser a mesma que deu origem aos Vedas e ao Livro dos Mortos dos egípcios. 

Neste sentido aprendemos que a alegoria da Torre de Babel seria, quiçá, a origem de todas os idiomas e religiões. 

Por outro lado, no legado dos sumerianos, em escritas mais antigas, já observamos a Lenda de Gilgamesh, um semideus que desejava a todo custo a imortalidade da alma e passou toda a sua vida à procura da Fonte da Juventude ou da Árvore da Vida. 

Na maçonaria temos a beleza da Lenda de Hiram que nos remete a ressurreição do homem em seu aspecto moral e ético. 

Inigo Jones, arquiteto inglês, que ajudou na reconstrução de Londres em 1666, nos deixou um texto interessante que fala simbolicamente da representação dos mundos visível e invisível. Diz ele que tudo que existe no mundo material foi concebido no mundo invisível. Ao processo de criação do mundo invisível chamou de Theórica e ao do mundo visível de Práctica. Logo as coisas criadas, inventadas pelo homem, existiram antes no seu pensamento. Disso concluímos que todo o Universo é fruto do pensamento de Deus. 

O campo investigativo filosófico sobre o tema Imortalidade da Alma é imenso e a investidas na ciência procurando comprovar a ligação entre a matéria e o espirito ou até mesmo a compreensão do mundo transcendental ou, por que não, do próprio Universo. 

Recentemente têm-se falado muito sobre MATÉRIA ESCURA e, no texto que se segue de autoria de Patrizia Caraveo e Marco Roncadelli, temos uma breve explicação sobre esse enigma, vejamos: 

“Para entender como e do que é feito o universo os astrônomos devem fazer cuidadosos recenseamentos dos objetos celestes procurando medir a sua distância e atribuir-lhes uma massa. Nessa tarefa são ajudados pela maravilhosa simplicidade das leis da física, que supomos serem aplicáveis a todo o Universo. As surpresas, por sorte, logo nos lembram que estamos muito longe de ter claras as ideias. Se pensarmos que o estudo do cosmo por meio da radioastronomia, óptica, raios X e gama possa nos fornecer um quadro completo do nosso Universo estaremos cometendo um erro grosseiro. Há décadas sabemos que a matéria luminosa - aquela que "vemos" porque emite radiação eletromagnética, ou seja, luz, ondas de rádio, raios X e gama - é apenas uma parcela insignificante de toda a matéria que exerce uma função gravitacional. Este é o famoso problema da "matéria escura", um dos desafios mais estimulantes da astrofísica atual. 

Matéria escura é certamente um nome evocativo, uma vez que estamos falando de algo cuja natureza é desconhecida e de difícil detecção. Da mesma forma que os buracos negros, a matéria escura escapa às nossas observações diretas. Sabemos com certeza que existe somente porque vemos os seus efeitos sobre a matéria luminosa. 

Assim, começamos por nos perguntar como é possível nos darmos conta da existência da matéria escura. A resposta não é unívoca, dado que são aplicadas metodologias diversas dependendo dos objetos a serem considerados.”

Nesse mesmo sentido temos um outro texto de Tarso Araújo, que se segue, onde ele procura esclarecer o que é Matéria Escura: 

“É uma parte do Universo que os astrônomos sabem que existe, mas ainda não sabem exatamente o que seja. É matéria, porque se consegue medir sua existência por meio da força gravitacional que ela exerce. E é escura, porque não emite nenhuma luz. ssa segunda propriedade é justamente o que dificulta seu estudo. Todas as observações de corpos no espaço são feitas a partir da luz ou de outro tipo de radiação eletromagnética emitida ou refletida pelos astros. Como a matéria escura não faz nenhuma dessas coisas, é "invisível". Ainda assim, sabe-se que ela está lá. Na década de 1930, o astrônomo Fritz Zwicky, um húngaro radicado nos Estados Unidos, calculou a massa de algumas galáxias e percebeu que ela era 400 vezes maior do que sugeriam as estrelas observadas! A diferença está justamente na massa de matéria escura. E quanta diferença! Pelas contas do professor Fritz, você deve ter percebido que ela não é apenas um detalhe na composição do Universo, e, sim, seu principal ingrediente. Hoje em dia, calcula-se que el corresponda a mais ou menos 95% do Universo. É como se todas as galáxias que conhecemos atualmente fossem apenas alguns pedacinhos de chocolate encravados no grande bolo do Universo. Existem várias teorias sobre o que seria a tal massa escura. O mais provável é que ela seja feita de partículas subatômicas, menores que nêutrons, prótons e elétrons e ainda indetectáveis pelos atuais instrumentos de medição dos cientistas. Para terminar, vale um esclarecimento: apesar da semelhança no nome, matéria escura não tem nada a ver com buraco negro. "A massa escura é um componente do Universo, sem luz, enquanto o buraco negro é um objeto astrofísico com um campo gravitacional tão forte que não deixa nem mesmoa luz escapar", afirma o astrônomo Enos Picazzio, da Universidade de São Paulo (USP).” 

Materia escura
Matéria escura 

Na terceira quadra do século passado surge uma nova ciência envolvendo aspectos da Consciência e da Física Quântica, procurando uma abordagem maior sobre alma e consciência, matéria e espírito e surge então o Instituto de Ciência Noética (Institute of Noetic Sciences) que é uma Organização americana sem fim lucrativo, mantido por seus membros filiados em todo mundo. Fica na Petaluma – Califórinia, e foi fundado pelo Astronauta Edgar Mitchell, da Apolo 14, em 1973, após uma extraordinária experiência quando de seu retorno da Lua para a Terra Mitchell sentiu que a separação entre mente, matéria e espírito se dissolve em uma experiência de Unidade. Como um cientista bem treinado, ele sabia que um dia a ciência comproenderia a totalidade a interconexão que ele vivenciou , mas primeiro teria que aprender como acessar níveis mais profundos da consciência humana e compreender as forças do coraçãoe da mente, que vão muito além da moldura puramente racional. Mitchell reconheceu que esta expansão do paradigma científico seria necessária para facilitar as mudanças objetivando criar uma sociedade planetária pacífica e sustentável. Ele fundou o “IONS” (Institute Of Noetic Sciences) com esse propósito. Hoje, o Instituto atua nesta Missão de ser uma organização de pessoas engajadas mundialmente na pesquisa e na educação, criando a ponte entre ciência e espiritualidade. 

A noética (do grego nous: mente) é uma disciplina que estuda os fenômenos subjetivos da consciência, da mente, do espírito e da vida a partir do ponto de vista da ciência. Como conceito filosófico, em linhas gerais define a dimensão espiritual do homem. 

Apesar de ser uma disciplina de formulação recente, seu objeto e as metas que persegue já foram estudados por várias correntes de filosofia e fazem parte de todas as tradições esotéricas das religiões do mundo. No oriente Buda disse que o mundo é criado por nossos pensamentos, que a consciência está em toda parte e que a realidade e a vida são uma só, estando todos os seus elementos constituintes inextrincavelmente ligados por teias de interdependência. Diversos povos indígenas ao redor do mundo compartilham dessa visão em alguma medida. 

Na tradição ocidental, a noética foi fortemente influenciada pelas teorias dos filósofos da Grécia Antiga a respeito da consciência, do conhecimento e do eu. Deriva dos termos gregos nous, a mente, a alma racional, a inteligência; noema, o objeto ou foco de nous, e noesis, que significa estritamente o ato de pensar em si, e também uma compreensão global, completa e instantânea de qualquer questão sem o intermédio da articulação pela linguagem, equivalente ao insight moderno ou ao conceito de intuição. Noesis contrasta com o significado dedianoia, que remete ao conhecimento racional discursivo ou dialético. Para Platão noesis era superior à dianoia, sendo a mais elevada atividade mental possível, habitando a esfera do Bem e da Harmonia divinos, e trabalhando com axiomas e princípios, ideias, formas e causas primordiais. É o que possibilita o acesso ao mundo divino, transcendente, absoluto, além do raciocínio humano comum. 

Afresco de Rafael Sanzio representando Platão e Aristóteles


Aristóteles dizia que o nous compreende tanto a capacidade humana de questionamento acerca do fundamento do ser, como esse próprio fundamento, que é experienciado como o motor orientador das questões: "Acentuemos que toda a substância vem a ser a partir de algo com o mesmo nome". Da parte do nous humano, o conhecimento questionante, isto é, o ato noético, é a compreensão da sua participação no fundamento do ser, possível em virtude da participação do nous divino no nous humano, sendo a noesis a capacidade perceptiva ou cognoscente do homem que o distingue dos animais. Ainda para ele a experiência noética é aquela que transforma o cosmos primordial - onde todas as coisas são consubstanciadas numa unidade transcendente - no fundamento do ser e no mundo objetivo, múltiplo e diferenciado, chamando esse conjunto de ousia, tudo o que é "convincentemente real". Tanto para Platão como para Aristóteles, nous expressava a irrupção do divino no processo da busca pelo conhecimento. A partir da definição clássica, o elemento noético foi absorvido pela doutrina judaica. Fílon escreveu que o cosmos noético não é nada mais que o logos de Deus em sua atividade criativa, justificando sua tese a partir do que consta no Gênesis. Dali o conceito passou para os primeiros filósofos cristãos. Basílio e Gregório Magno se referiram ao noético como o mundo espiritual,ontologicamente superior ao mundo em que vive o homem, definição que foi adotada por seus sucessores. 



As palavras “noese” e “noética” são derivadas do grego “nous”, que significa MENTE, inteligência ou formas intuitivas de conhecimento. As ciências noéticas ompreendem umestudo interdisciplinar da mente, da consciência e de diversos modos de conhecimento, com foco especial nos campos da ciência, saúde mente-corpo, psicologia (transpessoal, integral e tradicional), artes, ciências da cura (terapias holísticas), ciências sociais e espiritualidade. 


“Somos exploradores – e a mais excitante fronteira dos nossos tempos é a consciência humana. Nossa busca é a integração de ciência e espiritualidade, uma visão que nos faz lembrar nossa conexão com o nosso “eu interior”, com os outros e com a terra” 

O que é a intuição e como ela funciona? Qual o papel da mente na saúde e no processo de cura? O que é a criatividade com relação ao potencial humano? O espírito (alma) sobrevive após a morte física? Como as experiências paranormais se integram na vida cotidiana? 

Ainda no campo da física Quântica temos uma abordagem feita pelo Dr. AMIT GOSWAMI, doutor em física nuclear pela Universidade de Calcutá, e professor emérito pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, que estuda desvender os seguintes questionamentos, entre muitos outros: 


Existe ligação entre ciência e espiritualidade? É possível falar de Deus em termos científicos? Conversamos nesta manhã com o físico indiano Amit Goswami, doutor em física nuclear pela Universidade de Calcutá, professor emérito pela Universidade de Oregon, nos Estados Unidos.

Amit vem sendo considerado um dos cientistas mais respeitados do mundo porque tenta em seu trabalho destrinchar alguns dos questionamentos mais delicados no campo científico, questões que até hoje a ciência encontra dificuldades em responder: O que é Deus? Existe alma? O que é Espírito? 

Para o físico, a ciência materialista não consegue responder a essas perguntas pois considera apenas o universo exterior como objeto de estudo e analisa apenas o mundo material, não levando em consideração o universo interior de cada indivíduo. Para Goswami, há que se levar em consideração esses dois universos para que se tenha respostas mais exatas e plausíveis a respeito de quem somos nós e o que é esse universo que nos abriga. 

Amit explica que a Consciência é a origem do nosso estado físico, a origem da existência, vindo antes da questão material. Assim, somos manifestações de uma supra consciência, que pode ser chamada “deus” ou “consciência quântica”. Para o físico, essa tese ajuda a quebrar uma série de paradigmas insolúveis e os dualismos que a ciência materialista nos impôs. 

O cientista fala muito sobre a ciência materialista, ataca, coloca em xeque. Explica que ele mesmo foi um materialista durante toda a vida, inclusive durante seus 32 anos lecionando na universidade de Oregon. A propósito, alguns dos livros dele são usados por conceituadas universidades como base ao estudo da Física Quântica. 

Foi quando passou por uma profunda crise de sentido, que Goswami resolveu estudar questõs mais profundas, responder às questõs tão vitais a ele quanto para quem busca mais do que a ciência nos oferece hoje. 

O campo de estudo é vasto e para você que deseja entender mais a relação da física quântica com os novos caminhos da ciência, aqui vai uma lista da obra do Amit Goswami: 

No Livro “O Ativista Quântico” - Amit Goswami expõe sua convicção do potencial ilimitado da consciência e propõe uma nova forma de atuação e transformação social. A idéia central do ativismo quântico é a de que somos capazes de mudar o mundo e a nós mesmos partindo de outros fundamentos que não o materialismo: a física quântica, o desenvolvimento espiritual e o nosso poder criativo. Sem abandonar a ciência, Goswami explica os princípios da mecânica quântica. 

A Física da alma – A explicação científica para a reencarnação,a imortalidade e a experiência de quase-morte. Aqui, Amit Goswami emprega os fundamentos da física quântica para explicar e provar cientificamente conceitos místicos como imortalidade, reencarnação e pós-vida. Por meio de um trabalho cientificamente fundamentado e, ao mesmo tempo, de leitura fácil e compreensível, o pesquisador indiano tem intenção de revolucionar os principais conceitos da medicina, da física e da filosofia. 

O Universo autoconsciente – Como a consciência cria o mundo material. O físico indiano Amit Goswami contesta radicalmente o realismo materialista e desconstrói a convicção de que a matéria é o principal elemento formador da criação. Em vez disso, afirma que o verdadeiro fundamento de tudo aquilo que conhecemos e percebemos é a consciência, aqui entendida como algo transcendental — fora do espaço-tempo, não local e onipresente. Propõe, assim, uma teoria desafiadora, erguendo uma ponte entre ciência e espiritualidade e construindo um novo paradigma científico. 

O movimento espírita, nas últimas décadas, tem estudado o tema da Transcomunicação Instrumental – TCI, que estuda a comunicação entre vivos e mortos através de aparelhos como por exemplo rádio, televisão, telefone e computador. 

Por vezes o termo é confundido com o "Electronic Voice Phenomena" (EVP) que, por se tratar apenas da manifestação de vozes em aparelhos, está contido dentro da TCI. 

A possibilidade de comunicações com o mundo espiritual sem a interferência direta de um médium, foi considerada por diversos inventores no começo do século XX. Nos Estados Unidos, em 1920, Thomas Edisondisse ao repórter B.F. Forbes que ele estava trabalhando em uma máquina que poderia fazer contato com espíritos de mortos. Jornais do mundo todo noticiaram a história. Depois de alguns anos Edison admitiu que ele inventou a história toda. (Thomas Edison National Historical Park). 

No Brasil, o português naturalizado Augusto de Oliveira Cambraia, patenteou, em 1909, o "Telégrafo Vocativo Cambraia" de 1909, que propunha um sistema de comunicação a distância, utilizando-se 'das almas e espíritos que vagam pela estratosfera', este último referindo-se talvez aos atuais satélites de comunicação (RAINHO) A primeira obra sobre o assunto, ainda sem a moderna denominação, foi "Vozes do Além pelo Telephone (Novo e admirável systema de communicação - Os espíritos fallando pelo telephone)" de Oscar D'Argonnel, publicada no Rio de Janeiro, em 1925. O autor conhecido pesquisador espírita do começo do século XX, nela reuniu diversos casos onde a comunicação com os mortos podia dar-se através do telefone. Apesar de suas ponderadas considerações, por ser um veículo particularmente propenso a fraudes e engodos, o assunto não mereceu outras abordagens mais sérias, durante décadas. 


A moderna fase da TCI iniciou-se com o crítico de arte sueco Friedrich Jürgenson (1903-1987) que, em seus momentos de lazer, em sua casa de campo em Molbno, tinha o hábito de gravar o canto dos pássaros da região. Em 1959, ao escutar uma dessas gravações, deparou-se com vozes humanas entre os cantos gravados. Estranhou o fato, uma vez que estivera absolutamente só ao realizar a gravação, no meio de um bosque. Ao ouvir com mais cuidado, notou que se tratava de vozes de pessoas e que podiam ser percebidas palavras em vários idiomas, o que descartava a hipótese de interferência de alguma emissora de rádio. Aprofundando-se em novas gravações, assombrou-se ao perceber que as vozes o chamavam pelo nome, por apelidos e que podiam responder a perguntas feitas no local, o que também descartava a hipótese de captação de rádio-amador ou outro tipo de transmissão à distância. Indagando de quem seriam aquelas vozes, a resposta não tardou: "Somos os mortos...". 


A partir de então, Jüergenson aprofundou-se nas pesquisas e aperfeiçoou o método de captação da vozes. Com os resultados obtidos, lançou a obra "Sprechfunk Mit Verstorbenem" (1967, publicada em língua portuguesa em 1972 sob o título "Telefone para o Além"), tornando o assunto conhecido do grande público. 

Outra referência sobre a pesquisa em TCI é o trabalho do Dr. Konstantin Raudive (1909-1974) publicada sob o título "Unhörbares Wird Hörbar" (1968), publicada em língua inglesa em 1971 sob o título "Breakthrough". Nela relaciona diversos nomes de estações emissoras do além, como a "Stúdio Kelpe", "Rádio Peter", "Kegele", "Kostule", "Ponte Goethe", "Vários Transmissores", "Rádio Sigtuma", "Arvides", "Irvines", entre outras (RAUDIVE, 1971:178). 

Posteriormente, em 1978 o pesquisador estadunidense George Meek, através de um aparelho de sua invenção, o "Spiricom", estabeleceu diálogo com um espírito identificado como "Dr. Muler". Na década de 1980 muitos outros contatos foram registrados por outros pesquisadores, nomeadamente na Europa. 


Diante do que lemos neste trabalho podemos concluir que são inúmeras as buscas para provar a existência da Alma e sua Imortalidade. 

Todas as religiões crêem numa Alma eterna e a ciência começa a dar seus passos buscando provar essa crença. 

Todos nós, Obreiros da Arte Real, ao despertar o filósofo adormecido que existe dentro de nós, buscando de forma perene a Verdade, temos o mesmo sonho que tiveram nossos antepassados na busca da Árvore da Vida, da Verdade Absoluta, dos mistérios do Universo. 

Muitas vezes, o ser humano, preso no dogmatismo religioso, reluta em satisfazer sua curiosidade temendo o desconhecido. Esses indivíduos sentem medo, e se assemelham a gota d´água que teme o oceano. 

A Imortalidade da Alma é um tema instigante, apaixonante e digno da história humana. 

De forma bem símples fizemos nossa pesquisa sobre o tema naquilo que está ao nosso alcance e esperamos que tudo que escrevemos e transcrevemos para estas páginas possam ter alguma utilidade. 

Afinal, acreditar que a Alma é Imortal também é uma questão de fé e Santo Agostinho nos deixou essa bela frase: 

"Ter fé é acreditar nas coisas que você não vê; a recompensa por essa fé é ver aquilo em que você acredita." 



Ir.´. José Roberto Cardoso
 MM – Cadastro 3037 
Loja Estrela D´Alva nº 16-GLMDF



Bibliografia: 
Bíblia Sagrada 
A Escada para o Céu – Zecharia Shitin – Editora Madras 
Site: A imortalidade da Alma 
Site: Wilkipédia 
sites de domínio público da internet. 
[1] Wilkipédia – internet.
[2]  Site a Imortalidade da Alma