CERIMÔNIA DE INCENSAMENTO
Texto de PEDRO NEVES
O incensamento é muito importante nas reuniões maçônicas, deve-se fazê-lo de forma ritualística.
As Lojas têm deixado de lado esta importante cerimônia de incensamento, acreditamos, por falta de um irmão que saiba manusear o turíbulo. Uma grande parte jamais assistiu uma cerimônia de incensamento e ignoram a sua benéfica prática.
A oficina possui um campo magnético cheio de vibrações mentais e espirituais, que na abertura ritualística partem do V.’. M.’. , para os oficiais Que vão sendo nomeados, voltando ao V.’. M.’. e se espalhando por todo o ambiente ( veja abertura ritualística: V .’. , 1º e 2º Vvig .’. , Or .’. , Sec .’., G.’. Tem.’. , M.’. Cer.’. ).
Desde a mais remota antiguidade, em cerimônias de caráter religioso e iniciático, o incenso tem sido utilizado. A sua fumaça é anti-séptica, atuando no meio físico e psíquico, propiciando uma enlevação espiritual. Por isso, devemos fazer o incensamento em todas as reuniões.O odor agradável representa para nós, o Divino, o humano e o material. É então, que se forma a grande cadeia universal, da qual cada irmão é um elo, entrando em ação e formando uma força fabulosa, que só muito poucos têm a felicidade de perceber e sentir. Os oficiais da Loja devem ocupar decente e corretamente seu lugar, com respeito e recolhimento, não podem titubear, não podem errar, têm que estar preparados para exercer o cargo com desenvoltura, para que se possa fazer uso de uma força capaz de operar maravilhas, é quando a egrégora da Loja junta-se à Gr.’. Loj.’. eterna, O irmão que tem mais energia dá aos que têm menos e estes a recebem dos que têm mais. É assim que funciona quando utilizamos a B .’. P.’. Inf.’. e o Tron.’. Sol.’. , elas também servem para harmonizar o ambiente energético. Só então, estaremos prontos para praticar uma reunião, pura, fraterna, tolerante, com amor.
Estando todos irmãos de pé em seus lugares, sem estarem à ordem, e com as mãos sobre o 4º chacra, o do coração e, antes da abertura ritualística dos trabalhos com preparação do ambiente, devendo-se utilizar música apropriada, suave e terna, o ir.’. turiferário se aproxima do trono, e a autoridade ou V .’. M.’. , que estiver presidindo os trabalhos, magnetiza o incenso com uma elevação de pensamentos ao G .’. A .’. D .’. U .’. e coloca três colherinhas de incenso no turíbulo, sobre as brasas de carvão vegetal. O turiferário segura o turíbulo no meio das correntes com a mão direita, mantendo as pontas das correntes com a mão esquerda, dá um passo para traz e faz uma vênia para a autoridade que a retribui, sendo então incensado por três ictos por três x três jatos ( ... ... ... ), ou três oscilações triplas, com a correntes curta e o turíbulo oscilando ao nível dos olhos, baixando um pouco depois de cada 3ª oscilação. Em seguida o turiferário balança o turíbulo em forma de V, com três longos e solenes balanceios, à direita e à esquerda do trono (alternadamente ). Depois, faz sete círculos sobrepostos, a começar do pé do altar com o maior e vai diminuindo os seus tamanhos, de modo a terminar o 7º à altura dos olhos do V.’. M.’. . Saúda-o e se dirige ao A .’. J.’., incensando no meio o L .’. L.’., prossegue sempre balançando o turíbulo em círculos até o altar do 1º Vig .’. sempre saudando antes e depois do ato, e repete o que fez em frente ao V .’. M .’., mas, só com sete oscilações ou ictos ou jatos ( ... ... . ), indo logo após ao altar do 2º Vig .’., agido da mesma maneira, mas com cinco oscilações ( ... .. ), indo então em seguida, ao Or .’. Séc .’. e G .’. Tem .’. M .’. Cer .’. , procedendo da mesma maneira, mas, com três oscilações para cada um. Logo após vai ao Oriente e também com três oscilações, incensa conjuntamente todos que estão à direita do V .’. M .’. e logo a seguir os que se encontram à esquerda. Do oriente vira-se para Coluna do norte e incensa a todos em conjunto por três vezes, e em seguida a todos da coluna do sul. Ao final coloca o turíbulo no A .’. P .’. .
Em uma Loja Maçônica, cada oficial e irmão, representam diferentes planos da natureza e suas peculiares energias. Deste modo, quando se trocam perguntas e respostas na abertura ritualística, elas servem de invocação ao Devas ou Anjos de cada plano operante. A ritualística na Loja aberta, serve para trilharmos simbolicamente a senda da evolução, e devemos vibrar harmonicamente em relação uns com os outros, As respostas têm a virtude de chamar a atenção em todos os diferentes reinos da natureza e fazer com que os Devas, espíritos da natureza e elementais, saibam que vão deparar com nova e favorável oportunidade de ação. Quando o V .’. M .’. ,fala ao oficial, como nas perguntas da abertura, uma corrente de força, parte do Oriente, flui dele para a aura daquele a quem se dirige, e toda a força volta em direção ao Oriente e retorna ao seu curso, para o altar. Deste modo, quando se trocam perguntas e respostas, toda a Loja pulsa com a vida elemental que esta ansiosa para se lançar ao trabalho. Cada grupo com sua cor peculiar pairando sobre a cabeça do oficial que o representa no mundo físico. Por meio destes Devas representativos dos vários oficiais, é construído o edifício e se infunde energia. O efeito do incensamento é alisar e limpar a Aura. Assim, essas entidade prorrompem em febril atividade ( como as miríades que sobem e descem em um centro espírita, ou as potestades, querubins e serafins, em uma igreja ). Sempre que alguém hesita em seu papel ( ou erra ), surge certa instabilidade nos trabalhos. Perturba-se a atmosfera mental dos presentes, quando há pausa ou interrupção na execução das funções dos cargos. Daí, a necessidade de cada um desempenhar corretamente sua parte no ritual. Buscamos energias, não só para os presentes, como também para toda a HUMANIDADE.
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PEDRO NEVES – M .’. I .’. – GR .’. 33
PÉRICLES NEVES .'. M .'. I .'. GR .'. 33
site maçônico
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
BIBLIOGRAFIA:
Elaborado após diversas pesquisas em :
Livros, Jornais, Revistas, Artigos, Trabalhos
Pedro Neves
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