sexta-feira, 26 de maio de 2017



A LENDA DAS ESCADAS EM ESPIRAL





Albert G. Mackey


Antes de prosseguir com a análise das lendas míticas mais importantes que pertencem ao grau de Mestre, não será, eu acho, desagradável ou pouco instrutivo considerar a única coisa que está ligada ao grau de Companheiro – que se refere ao ascendente alegórico das Escaldas em Espiral à Câmara do Meio e o pagamento simbólico do salário dos operários.

Embora a lenda das Escadas em Espiral seja uma tradição importante da Antiga Arte da Maçonaria, a única alusão a isso nas Escrituras deve ser encontrada em um único verso no sexto capítulo do Primeiro Livro de Reis: “A porta parra a câmara do meio estava do lado direito da casa; e eles subiram pelas escadas em espiral à câmara do meio, saíram da do meio para a terceira”. Desse escasso material foi criada uma alegoria que, se adequadamente considerada em suas relações simbólicas, revelará uma beleza inigualável. Mas é apenas como um símbolo que nós podemos considerar esta tradição toda, pois os fatos históricos e os detalhes arquitetônicos igualmente impediram-nos, por um momento, de supor que a lenda, como é realizada no segundo grau da Maçonaria, não passaria de um magnifico mito filosófico.

Permita-nos inquirir ao verdadeiro propósito desta lenda, e aprender a lição de simbolismo que se pretende ensinar.

Na investigação do verdadeiro significado de todos os símbolos, alegorias maçônicas, devemos ser guiados pelo único princípio de que o desígnio completo da Maçonaria como uma ciência especulativa é a investigação da verdade divina. Para este grande objetivo tudo é subsidiário. O maçom é, desde o momento de sua iniciação como Aprendiz até o momento em que recebe toda a fruição da luz maçônica, um investigador – um operário na pedreira e no templo – cuja recompensa deve ser a Verdade. Todas as cerimônias e tradições da ordem tendem a esse derradeiro fim. Que luz podemos encontrar lá? É a luz intelectual da sabedoria e da verdade. Há uma palavra a ser buscada? Esta palavra é o símbolo da verdade. Há uma perda de algo que havia sido prometido? Esta perda é típica da falha do homem, na enfermidade de sua natureza, em descobrir a verdade divina. Há um substituto a ser aprontado para essa perda? Ela é uma alegoria e nos ensina que neste mundo o homem pode apenas se aproximar do conceito completo da verdade.

Sendo assim, sempre há na Maçonaria Especulativa um progresso, simbolizado por suas cerimônias peculiares de iniciação. Há um avanço de um estado inferior para um estado superior – da escuridão para a luz – da morte para a vida – do erro para a verdade. O candidato sempre ascende; ele nunca fica parado; ele nunca volta atrás, mas cada passo que ele dá o leva a alguma nova iluminação mental – ao conhecimento de algumas das doutrinas mais elevadas. O ensinamento do Mestre Divino é, com respeito a este progresso contínuo o ensinamento da Maçonaria: “Nenhy8um homem que tenha posto as mãos no arado e olhado para trás é digno do reino dos céus”. E similar a isso é o preceito de Pitágoras: “quando for viajar, não volte, pois se você fizer isso as fúrias o acompanharão”.

Este princípio de simbolismo maçônico é aparente em muitos dos lugares e em cada um dos graus. No grau de Aprendiz, o encontramos sob a forma de uma escada teológica, que ficando na terra, seu topo leva até os céus, então passando a ideia da ascensão de uma esfera inferior para uma superior como objeto do trabalho maçônico. No grau de Mestre, nós o encontramos em suas formas mais religiosas, na restauração da morte à vida – na mudança da obscuridade da sepultura ao santo dos santos da Divina Presença. Em todos os graus encontramos isso apresentado como na cerimônia de circum-ambulação, na qual há uma inquisição gradual, e uma passagem de um oficial inferior para um superior. E por fim, a mesma ideia simbólica é transmitida ao grau de Companheiro Maçom, na lenda das Escadas em Espiral.

Em uma investigação do simbolismo das Escadas em Espiral, somos levados à verdadeira explicação acerca da referência de sua origem, seu número, os objetos que elas lembram, e seu término, mas acima de tudo por uma consideração do grande propósito que é a ascensão sobre elas queira realizar. 

Acredita-se que os degraus da Escada em Espiral começavam no pórtico do templo, ou seja, em sua verdadeira entrada. Mas nada é mais certo na ciência maçônica do que o templo ser um representante do mundo purificado pela Shekinah, ou Presença Divina. O mundo do profano não tem templo; o mundo do iniciado está dentro de suas paredes sagradas. Assim, entrar no templo e passar por dentro do pórtico para se tornar maçom, e nascer no mundo da luz maçônica, são todos sinônimos e termos conversíveis. Aqui, então, começa o simbolismo das Escadas em Espiral.

O Aprendiz, tendo adentrado o pórtico do templo, começa sua vida maçônica. Mas o primeiro grau na Maçonaria, como o menor dos Mistérios dos antigos sistemas de iniciação, é apenas uma preparação e uma purificação para algo superior. O Aprendiz é a criança na Maçonaria. As lições que recebe pretendem simplesmente purgar o coração e preparar o recipiente para a iluminação mental que deve ser feita nos graus sucessivos.

Como um Companheiro Maçom, ele avançou outro degrau, e como o grau é emblemático da juventude, então é aqui que a educação intelectual do candidato começa. Portanto, este é o lugar que separa o Pórtico do Santuário, onde a infância termina e a idade adulta começa, ele encontra diante de si uma escada em espiral que o convida a ascender, e que, como o símbolo do discípulo e da instrução, ensina-lhe onde deve começar seu trabalho maçônico – aqui ele deve iniciar as pesquisas gloriosas, embora difíceis, que o levarão à posse da verdade divina. As Escadas em Espiral começam depois que o candidato passou por dentro do Pórtico e entre as colunas de Força da Intuição, como um símbolo significativo elas ensinam que quando os anos da infância irracional passarem e ele adentrar a vida principal a tarefa laboriosa do autodesenvolvimento é a primeira obrigação que lhe será imposta. Ele não poderá ficar parado, se digno de sua vocação; seu destino como um ser imortal requer que ele ascenda, passo a passo, até que alcance o cume, onde os tesouros do conhecimento o aguardam.

O número de degraus em todos os sistemas tem sido ímpar. Vitrúvio observa – e a coincidência é ao menos curiosa – que os antigos templos foram sempre ascendidos por um número ímpar de degraus, e determina racionalmente que, começando como pé direito no degrau inferior o adorador chegaria com o mesmo pé ao entrar no templo, o que foi considerado um presságio afortunado. Mas o fato é que o simbolismo de números foi emprestado pelos maçons de Pitágoras, em cujo sistema de filosofia ele desempenha um papel importante, e cujos números ímpares foram considerado como mais perfeitos que os pares. Sendo assim, por todo sistema maçônico vamos encontrar uma predominância de números ímpares; e, enquanto três, cinco, sete, nove, quinze e vinte e sete, são símbolos importantes, raramente encontraremos referência a dois, quatro, seis, outo ou dez. O número ímpar nas escadas tinha o intuito de simbolizar a ideia de perfeição, objetivo que o aspirante almeja atingir.

Como o número particular de escadas, isso variou em períodos diferentes. Tabuas de delinear do último século foram encontradas, nas quais apenas cinco degraus são delineados, e outras nas quais eles são sete. As leituras de Preston, usadas na Inglaterra no início deste século deram o número completo como 36, dividindo-os em séries de um, três, cinco, sete, nove e onze. O erro de usar número par, que foi uma violação do princípio pitagórico de números ímpares como símbolo da perfeição, foi corrigido nas leituras de Henming, adotadas na união das duas Grandes Lojas da Inglaterra, ao eliminar o onze, que também foi repreensível, pois recebeu uma explicação sectária. Nos Estados Unidos, o número foi ainda mais reduzido a quinze, dividido em três séries de três, cinco e sete. Eu adotarei esta divisão americana ao explicar o simbolismo, embora, apesar de tudo, o número particular de degraus, ou o método peculiar de sua divisão em séries, não afetará de forma alguma o simbolismo geral da lenda.

O candidato, então, no segundo grau da Maçonaria, representa um homem começando a jornada da vida, com a grande tarefa de auto aprimoramento. Para o desempenho fiel dessa tarefa uma recompensa é prometida, e que consiste no desenvolvimento de todas as suas faculdades intelectuais, a elevação moral e espiritual de seu caráter e a aquisição da verdade e do conhecimento. Alcançar esta condição moral e intelectual supõe uma elevação de caráter, uma ascensão de uma vida inferior a uma vida superior, e uma passagem do trabalho da dificuldade, por meio de rudimentar instrução, à total fruição da sabedoria. Muito bem simbolizado pelas Escadas em Espiral em cuja base o aspirante se apronta para subir o cansativo escarpado, enquanto no ápice se situa “aquele brilho hieroglífico que somente os maçons da arte já viram”, como o emblema da verdade divina. Um distinto escritor disse que “esses degraus, como os símbolos maçônicos, são ilustrativos do discípulo e da doutrina, assim como da ciência natural, da matemática e da metafísica, e nos abrem uma ampla gama de investigação moral e especulativa”.

O candidato, incitado pelo amor à virtude e pelo desejo de conhecimento, e com grande ânsia pela recompensa da verdade que lhe é oferecida, finalmente começa a fatigante subida. Em cada lance de escadas ele recebe a instrução do simbolismo que se lhe apresentam.

Na primeira pausa que faz, é instruído na organização peculiar da ordem da qual se tornou discípulo. Mas essa informação, se tomada de forma crua e literal, é improdutiva e indigna de seu trabalho. O nível dos oficiais que governam e os nomes dos graus que tem na instituição podem dar a ele nenhum conhecimento a mais do que possuía anes. Portanto devemos procurar qualquer significado simbólico que faça alusões ao valor a ser extraído dessa parte da cerimônia.

A referência à organização da instituição maçônica pretende lembrar o aspirante da união dos homens na sociedade e o desenvolvimento da natureza do estado social. Então ele é alertado bem no início dessa jornada, das bênçãos que surgem da civilização, e dos frutos da virtude e do conhecimento que se originam dessa condição. A própria Maçonaria é o resultado da civilização; enquanto, em contrapartida, ela foi um dos meios mais importantes de extensão daquela condição da humanidade.

Todos os monumentos da antiguidade que foram poupados da destruição pela ação do tempo, contribuem para provar que o homem não havia emergido antes do estado selvagem ao estado social, que ele começou a organização dos mistérios religiosos, e a distinção, por um tipo de instinto divino, do sagrado para o profano. Então a invenção da arquitetura tornou-se um meio de fornecer residências convenientes e abrigos necessários às inclemências e vicissitudes das estações com todas as artes mecânicas ligadas a isso; e, por fim, a geometria como uma ciência necessária para que os agricultores pudessem medir e estabelecer os limites de suas posses. Todas essas formaram as chamadas características peculiares da Maçonaria Especulativa, que podem ser consideradas um símbolo da civilização, a primeiro mantendo a mesma relação com o mundo profano assim como a última faz em relação ao estado selvagem. Imediatamente vemos a oportunidade de o simbolismo iniciar o progresso ascendente do aspirante no cultivo do conhecimento e na busca da verdade, relembrando sua mente da condição da civilização e a união social da humanidade como preparações necessárias para ele atingir aqueles objetivos. Nas alusões aos oficiais de uma Loja, e aos graus da Maçonaria como explicação da organização dessa própria sociedade, abarcamos com a nossa própria linguagem simbólica a história da organização da sociedade.

Avançando em seu progresso, o candidato é convidado a contemplar outra série de instruções. Os sentidos humanos, como os canais apropriados para recebermos todas as ideias de percepção e que, portanto, constituem as fontes mais importantes de nosso conhecimento, são aqui referidos como símbolos de cultivo intelectual. Arquitetura, a mais importante das artes que conduzem ao conforto da humanidade, é também aludida, não simplesmente porque está tão intimamente ligada à instituição operativa da Maçonaria, mas também como símbolo de todas as outras artes úteis. Em sua segunda pausa, na ascensão das Escadas em Espiral, o aspirante é lembrado da necessidade do cultivo do conhecimento prático.

Até então, as instruções que recebeu estavam relacionadas à sua própria condição na sociedade como membro do grande acordo social, o que para ele significa tornar-se por um conhecimento das artes da vida prática, um membro necessário e útil daquela sociedade.

Mas este lema será “Excelso”, pois ainda progredirá e regredirá. A escada ainda está diante dele; seu cume ainda não foi alcançado, e, e mais tesouros de sabedoria devem ser buscados, ou a recompensa não será ganha, nem a câmara do meio, o local permanente da verdade será alcançado.

Em sua terceira pausa, ele chega no ponto no qual o círculo completo da ciência humana deve ser explicado. Nós sabemos que os símbolos são arbitrários e seus significados convencionalizados, e o círculo completo da ciência humana deve ser também simbolizado por qualquer outro signo ou série de doutrinas, assim como pelas sete artes e ciências liberais. Mas a Maçonaria é uma instituição antiga, e esta seleção das artes e ciências liberais como um símbolo de completude da aprendizagem humana é uma das evidências mais férteis que temos de sua antiguidade.

No século VII, e por um longo tempo depois, o círculo de instrução ao qual toda a aprendizagem das mais eminentes escolas e dos mais distintos filósofos ficou confinada, estava limitado ao que foi então chamado de artes e ciências liberais, e que consistia de dois ramos, o trívio e o quadrívio[1]. O trívio incluía a gramática, a retórica e a lógica; o quadrívio compreendia a aritmética, a geometria, a música e a astronomia.

“Essas sete diretrizes”, diz Enfield, “supostamente incluíam o conhecimento universal. Quem fosse mestre dessas artes não precisava de um preceptor para explicar nenhum livro ou para resolver quaisquer questões situadas no compasso da razão humana, o conhecimento do trivio fornecia-lhe a chave de toda linguagem, e o quadrívio abria-lhe as leis secretas da natureza”[2].

Em um período, diz o mesmo escritor, quando poucos foram instruídos no trívio, e poucos estudaram o quadrívio, ser mestre de ambos era suficiente para completar o caráter de um filósofo. A conveniência de adotar as sete artes e ciências liberais como um símbolo da completude da aprendizagem humana é aparente. Supõe-se que o candidato, tendo alcançado este ponto, agora tenha completado a tarefa para a qual foi iniciado – ao alcançar o último degrau, ele agora estará pronto para receber a total fruição da aprendizagem humana.

Até então, fomos capazes de compreender o verdadeiro simbolismo da Escada em Espiral. Elas representam o progresso de uma mente investigadora, com os trabalhos e labores do estudo e do cultivo intelectual, e a aquisição preparatória de toda ciência humana, como passos preliminares para o alcance da verdade divina, que devemos lembrar, ela sempre é simbolizada na Maçonaria pela palavra.

Aqui me permito novamente aludir ao simbolismo dos números que é pela primeira vez apresentado à consideração do estudante maçônico na lenda das Escadas em Espiral. A teoria dos números com os símbolos de determinadas qualidades foi originalmente agregada pelos maçons da escola de Pitágoras. Será impossível no momento presente, entretanto, desenvolver esta doutrina em toda sua extensão, pois o simbolismo numérico da Maçonaria constitui materiais por meio de um ensaio amplo. Será suficiente advertir ao fato de que o número total de degraus, num total de quinze, no sistema americano, é um símbolo significativo. Pois quinze foi um número sagrado entre os orientais, uma vez que as letras do nome sagrado Jah `n, era, em valor numérico, equivalente a quinze; assim uma figura na qual os nove dígitos eram dispostos para totalizar quinze em qualquer direção perpendicular, horizonta ou diagonal, constituía um dos seus mais sagrados talismãs. Os quinze degraus das Escadas em Espiral são, portanto, símbolos do nome de Deus.

Mas nós ainda não acabamos. Uma recompensa foi prometida a toda essa ascensão fatigante das Escadas em Espiral. Agora, quais são as recompensas do Maçom Especulativo? Nem dinheiro, nem milho, nem vinho, nem óleo. Todos esses são símbolos. Sua recompensa é a Verdade, ou a aproximação mais apropriada ao grau em que ele foi iniciado. Esta é uma das mais belas e ao mesmo tempo das mais recônditas doutrinas da ciência do simbolismo maçônico, na qual o Maçom ainda está em busca da verdade, mas nunca a encontrará. A verdade divina, objeto de todos os seus trabalhos, é simbolizada pela PALAVRA, da qual sabemos que ele poderá apenas obter uma substituta; pretende-se, assim, ensinar a humilhante, mas necessária lição de que o conhecimento da natureza de Deus e a relação do homem com Ele constitui a verdade divina que nunca poderá ser adquirida nesta vida. Somente quando as portas do túmulo se abrirem para nós e nos derem passagem para uma vida mais perfeita, esse conhecimento, será atingido. “Feliz é o homem “, diz o pai da poesia lírica, “que desce abaixo da esfera terrena, tendo contemplado os mistérios e sabe o fim, ele conhece a origem da vida”.

A Câmara do Meio simboliza esta vida, onde apenas o símbolo da palavra pode ser fornecido, onde a verdade deve ser alcançada somente por aproximação, e nós ainda estamos por aprender que a verdade consistirá em um conhecimento perfeito do G.´.A.´.D.´.U.´. Esta é uma recompensa do maçom investigativo; nisto consistem as recompensas de um Companheiro Maçom; dele está direcionado à verdade, mas deve viajar mais adiante e ascender ainda mais para atingi-la.

É, então, como um símbolo, apenas como um símbolo que devemos estudar a bela lenda das Escadas em Espiral. Se tentarmos adorá-la como um fato histórico, o absurdo de seus detalhes nos encara, e os homens sábios se espantarão com a nossa credulidade. Seus inventores não tinham desejo de se impor sobre a nossa tolice, mas ofereciam-na como um grande mito filosófico, por um momento eles não supuseram que nós deveríamos ignorar seus ensinamentos morais sublimes para aceitar a alegoria como uma narrativa histórica, sem significado, totalmente incompatível com os registros das Escrituras e oposto a todos os princípios possíveis. Supor que 8.000 operários fossem pagos semanalmente em estreitos precitos[3] das câmaras do templo, é simplesmente presumir um absurdo. Mas para acreditar que toda essa representação ilustrada de uma ascensão pela Escadaria em Espiral situa onde os pagamentos pelo trabalho eram recebidos foi uma alegoria para nos ensinar a ascensão mental da ignorância, por todos os trabalhos de estudo e as dificuldades em se obter conhecimento, recebendo aqui e ali um pouco, acrescentando algo ao estoque de nossas ideias a cada passo, até que, no meio da câmara da vida – na total fruição da idade adulta – a recompensa seja alcançada, e o intelecto purificado e elevado seja investido com a recompensa na direção de como buscar Deus e a Verdade de Deus – acreditar nisso é acreditar e saber o verdadeiro desígnio da Maçonaria Especulativa, o único desígnio que o torna digno de estudo a um homem bom ou as sábio.

Seus detalhes históricos são difíceis, mas seus símbolos e alegorias como instrução são férteis.








[1] As próprias palavras são puramente clássicas, mas os dignificados a elas aqui atribuídos são de uma latinidade medieval ou corrupta. Entre os romanos antigos, um trívio significa um local onde três caminhos se encontram, e um quadrívio, seriam quatro, ou o que nós chegamos de cruzamento. Quando falamos dos caminhos de aprendizado, nós prontamente descobrimos a origem do significado que os filósofos escolásticos deram a esses termos. 


[2] História da Filosofia, vol. II, pag. 337. 


[3] [Religião] Que, de acordo com determinada doutrina, está previamente condenado. Que foi alvo de maldição; réprobo.

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