AS COLUNAS ZODIACAIS - GRAU 1
NOÇÕES SOBRE O SEU SIMBOLISMO NO UNIVERSO DA RELAÇÃO MAÇONARIA E ASTROLOGIA
“Se um dia, porém, a interpretação mística se tornasse dominante, impondo suas interpretações, olvidando a tradição e os Landmarks, nesse dia teria fim a Maçonaria, pois logo seria transformada em mais uma seita religiosa, tornando-se aquilo que seus acusadores agora a consideram, afastando todos os sinceros praticantes de outras religiões, negando, assim, seus princípios basilares.” (Walter Celso de Lima em „Ensaios Sobre Filosofia e Cultura Maçônica‟)
INTRODUÇÃO
Gosto de assuntos estimulantes, que imponham desafios e envolvam pesquisas aprofundadas. Gosto, sobretudo, das perguntas que vão se assomando durante a busca da melhor informação, pois, elas são como gatilhos que fazem disparar os nossos pensamentos, o nosso raciocínio e atiçam de vez a nossa curiosidade. Na Maçonaria, assim como, no interior dos nossos Templos, estaremos sempre muito próximos das perguntas, e a nossa evolução dependerá muito do nosso amor pelos estudos que realizarmos. As respostas obtidas, ao longo do tempo, as que contemplem as nossas dúvidas, terão muito a ver com o nosso compromisso, o nosso interesse e a nossa vontade de saber. E aqui, a velha máxima: “Sapere aude.” Sou um adepto daquelas instruções recheadas de perguntas, onde, no momento aquele da expectativa que antecede a resposta, a mente já revirou todas as suas gavetas, para descobrir que a resposta não está arquivada lá. Por isso, a sensação única e indescritível, quando a resposta vem de forma simples e suficiente. Se quem está dentro da Maçonaria não se importar em estudar, e se quem ingressou recentemente não for incentivado a estudar, não haverá num futuro Mestres devidamente preparados para ensinar, não existirão respostas inteligentes e cultas, não serão satisfeitas as dúvidas, e muitos dos símbolos continuarão dormindo o seu sono eterno. Falo isso, até para justificar a feitura deste trabalho, pois, muitos dos símbolos e alegorias presentes em nossa vida maçônica não são devidamente analisados como deveriam, sendo que, outros certamente são passados e repassados exaustivamente. As Colunas Zodiacais, no meu entender, carecem de maiores estudos e esclarecimentos durante as sessões de instrução, ou mesmo como tema para apresentação de trabalhos. Durante o meu tempo de Maçonaria, não me lembro de ter ouvido alguém apresentar qualquer trabalho ou falar sobre o que significavam. Isso que é um dos símbolos mais visíveis e insinuantes dentro dos nossos Templos. Das tantas influências, ou heranças da Maçonaria, e aqui tomo a liberdade de acrescentar, discutíveis ou não, a Astrologia tem o seu lugar garantido no conjunto todo que constitui o legado das antigas crenças, filosofias e ciências. Sem dúvida, aí estarão se consolidando alguns aspectos do misticismo que a Maçonaria também herdou.
O Irmão Castellani, uma vez, com muita propriedade, sintetizou a história da Astrologia, tendo escrito na ocasião: “Embora seja, a Astrologia, muito antiga, remontando à época dos sumerianos, que ocuparam o Sul da Mesopotâmia, junto ao Golfo Pérsico, a partir do V milênio a. C., foi somente na Idade Média que ela cresceu de importância, após ter passado por momentos bastante obscuros, nos primórdios do Cristianismo. Pode-se dizer que sumerianos e babilônios criaram-na, os egípcios desenvolveram-na, os gregos deram-lhe roupagem científica e os árabes, já no período medieval, salvaram-na do total desaparecimento. (...) Após a queda do Império Romano do Ocidente, a astrologia desceu à condição de deturpada superstição, tornando-se, o seu estado de decadência, um dos motivos para que a Igreja Ocidental fizesse recrudescer os seus ataques às práticas astrológicas, apesar da existência de muitas referências astrológicas no Novo Testamento, como, por exemplo, os magos, no Evangelho de S. Lucas e diversas passagens do Apocalipse. A Igreja Oriental, porém, iria conservar alguns conhecimentos da astrologia científica, enquanto que, na Ocidental, ela seria fulminada pelos ataques de Santo Agostinho de Hipona (354-430). Ainda na Idade Média, todavia, os principais fundamentos da moderna astrologia iriam ser lançados por dois importantes teólogos da Igreja: S. Tomás de Aquino e Santo Alberto Magno. E foi nessa época de obscurantismo de todas as ciências que surgiram os árabes conquistadores, motivados pela força de sua nova religião: o Islã.(...) Donos de grande habilidade na Medicina, na Alquimia e na Astronomia, os árabes desenvolveram extensos estudos astronômicos, que mostram uma acentuada orientação astrológica.”
A ASTROLOGIA E A SUA PERMANÊNCIA ATÉ OS DIAS ATUAIS
Sem dúvida, uma das questões que deram uma grande dor de cabeça aos estudiosos pertencentes à Igreja durante o Período Medieval, era quanto à classificação da Astrologia: uma arte divinatória, simplesmente, que deveria ser proibida, ou uma ciência que deveria merecer toda a credibilidade? Por outro lado, a Astronomia, ao contrário da Astrologia, não era vista com bons olhos pela Igreja, tanto que, uma das poucas obras adotadas no período da Idade Média era um compêndio de Astronomia do sábio grego Ptolomeu, onde constava sua teoria de que a Terra era o centro do Universo. Na época em que esse sábio viveu, havia um adágio latino que dizia: “os astros influenciam, mas não determinam.” Voltando à época medieval, Santo Alberto Magno resolveu de certa forma o impasse, dando a entender que os astros não podiam influenciar a alma humana, mas influenciavam com toda a certeza o corpo e a vontade dos homens. Por esse motivo, a Igreja no período da Inquisição, não “encaminhou” nenhum astrólogo para as suas fogueiras, bem ao contrário do que fez com os templários, os cátaros, os judeus e outros. Essa atitude da Santa Igreja fez com que a astrologia vicejasse ganhando o “status” de ciência, e inclusive sendo ensinada nas Universidades da época. Quanto à Astronomia, a Igreja continuava com Ptolomeu, com sua tese de que a Terra ocupava o centro do Universo, em torno da qual moviam-se os sete planetas, número referente aos que eram conhecidos na Antiguidade e ainda na época em que Ptolomeu viveu. Em vista desse quadro, não é difícil de entender o porquê dessa mesma Igreja, ter relutado bastante em aceitar as descobertas que vinham se processando no âmbito da Astronomia, fundamentadas em observações e cálculos, e que teve expoentes do calibre de Copérnico,de Kepler e de Galileu. Em nossos tempos atuais, depois de muita água correr por debaixo da ponte, aqueles que se baseiam em paradigmas científicos, vem hostilizando bastante os assuntos que se referem à Astrologia, invalidando qualquer pretensão de uma base também científica que seus praticantes insistem em defender, taxando-a de mera superstição, de ser uma pseudociência inventada pelos antigos e perpetuada até os nossos dias, por pessoas excêntricas ou charlatães. O correto mesmo, no entender de muitos, é sustentar que a influência dos astros sobre o Planeta Terra, é produto somente de uma série de leis naturais interagindo no âmbito do Universo, o que não significa dizer que guardam relação com a mente humana.
A ASTROLOGIA, A MAÇONARIA E AS COLUNAS ZODIACAIS
O grande estudioso e pesquisador maçom Theobaldo Varoli Filho escreveu o seguinte: “A Maçonaria respeita a astrologia como expressão de pensamento, assim como não interfere nas crenças de seus obreiros. Afinal de contas, foi da astrologia que nasceu a astronomia. Por outro lado, uma coisa é mencionar como fato histórico as idéias dos astrólogos e deixar a cada um a deliberação de pesquisar pessoalmente o que possa haurir de verdade sobre os vaticínios dos astros. Outra coisa é querer impingir aos maçons as doutrinas astrológicas. Isso é proibido na Maçonaria.” Quando pela primeira vez observei detidamente as Colunas Zodiacais no interior do Templo, logo senti a necessidade de saber mais sobre elas, pois, de maneira óbvia, analisando o conjunto todo, e os enfeites que são utilizados no conjunto todo, logo somos remetidos à Astrologia, ou ao que sabemos estar relacionamos com horóscopos e mapas astrais. À medida que fui me inteirando mais, através das leituras de alguns trabalhos afins, pude perceber que algumas informações não eram partilhadas de comum acordo por alguns autores, ou que uns eram mais astrólogos e outros mais astrônomos. Num primeiro momento até cheguei a acreditar que o tema não é mais explorado por conter um preconceito velado, ou um risco para quem se atreva a falar sobre as mesmas: em algum momento, deixar transparecer ou dar a entender que é um adepto da Astrologia, ou dos horóscopos. Mas, será que para falar das Colunas Zodiacais, teremos de obrigatoriamente falar de horóscopos? Busquemos as respostas, antecipando desde já, que não será possível esgotarmos o assunto, pois, é grande a variedade de aspectos que podem ser abordados. Quem sabe, possamos desmitificar um pouco do que anda por aí, ou simplesmente clarear um pouquinho mais.
SOBRE O POSICIONAMENTO DAS COLUNAS ZODIACAIS NO TEMPLO
A primeira grande questão a ser levantada aqui é a seguinte: Qual o correto posicionamento das Colunas Zodiacais no interior do Templo? Consultando o Diagrama do Templo constante do nosso Ritual e Instruções, lá estavam elas, seis de cada lado do Templo e no Ocidente. E aqui faço questão de frisar: no Ocidente. Isto, se deve ao fato de que, em alguns Templos, já observei as mesmas se espalhando também pelo Oriente. Vou usar de outra coluna, (desculpem o trocadilho) mas, estou me referindo a Coluna de “Perguntas e Respostas“ do Irmão Pedro Juk. Em determinada ocasião ele respondeu a um Irmão que lhe indagara sobre o porquê das Colunas Zodiacais não passarem da balaustrada, se elas eram a sustentação da abóbada celeste, e sendo assim, deveriam estar posicionadas do Norte ao Sul e do Oriente ao Ocidente. O Irmão Pedro Juk, depois de esclarecer sobre o que classificou como um tremendo equívoco, adiantou também que, as Colunas Zodiacais jamais serviram para sustentação da abóbada celeste. Depois de elucidar sobre o que elas representavam verdadeiramente, arrematou a sua brilhante resposta com a frase: “Via de regra – Não existem Colunas Zodiacais no Oriente.” A resposta inteligente do Irmão não exclui totalmente a possibilidade de que ocorram por aí situações diferentes. Mais autores consultados também dão o seu posicionamento correto como sendo no Ocidente, e outros omitem essa informação. O Irmão e escritor Joaquim Roberto Pinto Cortez na sua obra “ A Maçonaria e as Tradições Bíblicas” assim se refere: “ Estas colunas devem ficar sempre nas paredes do Ocidente, sendo seis de cada lado.” Uma informação, no mínimo curiosa, é a que foi detectada e relatada pelo Irmão Denizart Silveira de Oliveira Filho, em uma das suas obras, que diz o seguinte: “(...) A sequência das Colunas é de Áries a Peixes, da seguinte maneira: primeira, ao Norte, próxima à parede ocidental – ou Noroeste –é a de Áries; e a última, ao Sul, também próxima à parede ocidental – ou Sudoeste – é a de Peixes. Isso, porque a representação do signo de Câncer deverá estar sempre ao Norte – correspondendo à coluna “B”, que marca a passagem do trópico de Câncer – e a do signo de Capricórnio estará sempre ao Sul – correspondendo à coluna “J”, que marca a passagem do trópico de Capricórnio. Esta exigência, todavia, não autoriza o erro cometido em certos Templos, com a colocação de apenas dez colunas, o que implica considerar as duas colunas vestibulares como as Zodiacais de Câncer e Capricórnio, o que é incorreto.”
AS COLUNAS ZODIACAIS E O SEU SIGNIFICADO
Uma opinião de peso e que posso reproduzir aqui é aquela proveniente de um artigo intitulado “Colunas Zodiacais”, do Irmão Sergio Quirino Guimarães, onde na forma de chamamento à leitura do mesmo, ele dispara: “Como você reagiria se eu dissesse que as Colunas Zodiacais não são “coisas” da Maçonaria? (pausa para pensar) Nossa! Isso é que eu chamo de saber atiçar a nossa curiosidade. E no transcorrer do mesmo ele mata a charada: “Mesmo após escrever tudo isso eu ainda lhe digo: as Colunas Zodiacais não são “coisas” da Maçonaria! Você já ouviu falar que nossos Templos foram construídos de acordo com o Templo de Salomão? E no Livro da Lei há a descrição das doze colunas e todos esses símbolos? Portanto as Colunas Zodiacais são elementos de alguns RITOS MAÇÔNICOS e por conta disso não podemos generalizar dizendo que fazem parte da Maçonaria;” Basicamente, podemos dizer que as colunas zodiacais presentes na decoração dos nossos templos, e aqui cumpre enfatizar que estamos falando do Rito Escocês Antigo e Aceito, são Jônicas e são em número de doze, o que remete às doze constelações representadas pelo Zodíaco. Estão distribuídas da seguinte forma: seis de cada lado, e geralmente estando engastadas nas paredes do Templo. Também podem ser encontradas como meias colunas caneladas que são colocadas ao longo das paredes. Sobre os capitéis estarão postas, ou pintadas, as representações dos doze signos zodiacais, que recebem o nome de pentaclos, que são a exposição dos signos estilizados, normalmente, com seus elementos e planetas respectivos. Na Maçonaria Simbólica, o significado maior das colunas zodiacais tem ligação direta com o percurso que o iniciado deverá cumprir durante a sua vida maçônica, desde o marco inicial, ou seja, desde o seu ingresso como Aprendiz até o Grau de Mestre. Aliás, a influência da Astrologia já se faz presente desde a Iniciação por ocasião das depurações via quatro elementos: a terra, a água, o ar e o fogo. Todos eles conhecidos como elementos da natureza e formadores da Criação no estudo da Astrologia. Ainda, conforme o Irmão Pedro Juk: “(...) essa alegoria (...) está diretamente ligada ao conjunto iniciático entre o Homem e a Natureza. (...) Assim a alegoria das Colunas Zodiacais iniciam as estações do ano no Hemisfério Norte (a Maçonaria surgiu neste Hemisfério). Assim as três primeiras colunas compreendem a Primavera e as outras três, o Verão, sendo que esse grupo de seis colunas estende-se pela parede Norte denominado em Maçonaria como o Topo da Coluna do Norte. Essas colunas tem o sentido de leitura partindo do canto com a parede ocidental até a balaustrada do Oriente. Na outra face, ou topo do sul existem mais seis colunas com sentido de leitura da balaustrada do Oriente até o canto com a parede ocidental. No Sul as três primeiras representam o Outono e as últimas três, o Inverno. (...) Em síntese essas Colunas representam a senda iniciática do Rito em questão – a Primavera e o Verão, o Aprendiz no Topo do Norte, enquanto que o Outono, o Companheiro e o Inverno, o Mestre. Essa alegoria é representada ligando o Homem aos ciclos da Natureza – infância, juventude, maturidade e morte. Essa renovação significa as etapas de aperfeiçoamento do Obreiro – Aprendiz, Companheiro e Mestre – tal qual se apresenta a Lei natural de morrer para renascer. É a morte simbólica do Iniciado na Câmara de Reflexão e o renascimento de uma nova vida a partir da Primavera.
AS COLUNAS ZODIACAIS E A SUA RELAÇÃO COM O GRAU DE APRENDIZ MAÇOM
Além das ponderações anteriores do Irmão Pedro Juk, no que se refere ao Grau de Aprendiz, ainda há mais informações importantes sobre as representações. Já sabemos que as Colunas Zodiacais são representadas pelos Símbolos inerentes aos 12 signos constantes no Zodíaco. As colunas possuem uma ordem que é a seguinte: Ao Norte, e no sentido do Ocidente ao Oriente, temos: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem. Ao Sul, e no sentido igual ao anterior, temos: Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Esses signos representam então toda a trajetória que é dada o Maçom percorrer a partir do momento em que é iniciado até chegar ao Grau de Mestre. Os signos diretamente relacionados com o Grau de Aprendiz são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem, como já relacionados anteriormente. Na sequência, veremos cada um desses signos relacionados com o Grau de Aprendiz e suas respectivas representatividades:
ÁRIES: Corresponde à cabeça e ao cérebro do homem. É o símbolo que corresponde ao ardor iniciático, ao fogo interno e que é encontrado no candidato que está buscando a Luz. O Planeta é Marte e o elemento é o fogo.
TOURO: Corresponde ao pescoço e à garganta. Simboliza o Recipiendário, que devidamente preparado foi admitido nas provas referentes à Iniciação. O Planeta é Vênus e o elemento é a terra.
GÊMEOS: Corresponde aos braços e às mãos. Simboliza o recebimento da Luz pelo neófito. O Planeta é Mercúrio e o elemento é o ar.
CÂNCER: Corresponde aos órgãos vitais respiratórios e digestivos. Representa a instrução do Iniciado, e a absorção dos ensinamentos iniciáticos. É a Lua, o astro, e o elemento é a água.
LEÃO: Corresponde ao coração, que é o centro vital. É a crítica exercida pelo Iniciando, com o auxílio da razão, para selecionar o conhecimento. O astro é o Sol, e o elemento é o fogo.
VIRGEM: Corresponde ao plexo solar, responsável pela distribuição das funções no organismo. Simboliza a reunião dos materiais de construção pelo Aprendiz, para serem utilizadas no desbaste da Pedra Bruta. O planeta é Mercúrio, e o elemento é a terra. De maneira óbvia, os signos faltantes relacionam-se com outros Graus, e que seriam, sem que entremos em maiores detalhes: Libra com o Grau de Companheiro e Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes com o Grau de Mestre. As Colunas Zodiacais estão presentes em nossos templos, servindo de referência para a nossa orientação simbólica no Universo, onde, por extensão o Universo é uma imensa oficina. A nossa familiarização com elas, o nosso entendimento delas vai demandar certo tempo e talvez a compreensão maior só venha partir do momento em que se tenha uma visão global do contexto todo em que elas estão inseridas.
RAZÕES PARA SEGUIR PESQUISANDO
Motivo de decepção é recorrer a algumas obras consideradas clássicas utilizadas para consultas em pesquisas maçônicas e não achar quase nada sobre as Colunas Zodiacais. Diferenças, divergências, ritos diferentes, maneiras de interpretar, tudo tem que ser levado em consideração. A Maçonaria é uma só, mas tem suas nuances. A verdade, é que não existe uma só verdade, e ainda bem. Certamente, há muito mais para ser buscado, e como já antecipei durante o transcorrer deste trabalho, há muitos ângulos de abordagem, relações para serem estabelecidas, seja com o Templo, com o próprio homem, ou com o Cosmos. Além do mais, cabem mais esclarecimentos no sentido de livrar esses símbolos das análises carregadas de misticismo, onde o desconhecimento de alguns só faz ligá-los às predições, aos horóscopos, aos mapas astrais ou coisas do gênero, sendo que os objetivos da Maçonaria estão voltados para o que interessa verdadeiramente, que é o símbolo como objeto de estudo, de acesso ao conhecimento, levando-nos nos a compreender a trajetória do homem desde o seu começo dos tempos, para entendermos melhor o estágio em que nos encontramos agora, e até onde queremos evoluir. Como escreveu o Irmão Charles Evaldo Boller: “Na filosofia maçônica as Colunas Zodiacais são apenas símbolos para estudo, destituídas da atribuição de aspectos da predição do comportamento do homem.” Estudar o símbolo em sua profundidade, e entender que as Colunas Zodiacais tem a função de demarcar o caminho do Maçom, o caminho que ele deverá percorrer para atingir a perfeição. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Internet: “As Colunas Zodiacais” – Artigo do Irmão Charles Evaldo Boller – Disponível em:Segredomaconico.blogspot.com/20…/…/as_colunas_zodiacais.html Informativo JB NEWS n° 876 – 26.01.13 – Bloco Perguntas e Respostas – Irmão Pedro Juk Revistas: Guia de Maçonaria – n° 1 – On Line Editora “A Trolha” n° 109 e 298. “Universo Maçônico” n° 9 Livros: CORTEZ, Joaquim Roberto Pinto. “A Maçonaria e as Tradições Bíblicas” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – 2011 FILHO, Denizart Silveira de Oliveira. “Da Iniciação Rumo à Elevação” Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. FILHO, Theobaldo Varoli. “Curso de Maçonaria Simbólica” - 1° Tomo (Aprendiz) – Editora A Gazeta Maçônica GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite: Vade Mécum Maçônico” - Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. 2008 LIMA, Walter Celso de. “Ensaios Sobre Filosofia e Cultura Maçônica” – Editora Madras - 2012 WEST, John Anthony. “Em Defesa da Astrologia” – Editora Siciliano – 1992 Ritual e Instruções do Grau de Aprendiz-Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito – 2010-2013 - GORGS
Ir.'. ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M.'.M.'.
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