sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ELIAS ASHMOLE



ELIAS ASHMOLE



Elias Ashmole foi um Antiquário célebre com obras universalmente conhecidas, dente elas citamos “A História da Ordem da Jarretera”. Foi o fundador do “Museu Ashmolean de Oxford”. Nasceu em Litchfield, Inglaterra, em 23 de maio de 1617 e morreu em Londres no dia 18 de maio de 1692. Foi iniciado na Maçonaria no dia 16 de outubro de 1646, dando-nos no livro “Memórias” (pag. 303) – 1646”, o seguinte relato:

“Me fiz maçom em Washington, em Lacanshire, com o Coronel Henry Maywaring de Karticham, em Cheshire; os nomes dos que estavam na Loja eram:

- Richard Penket Warden;
- James Collier;
- Richard Zankey;
- John Elliant e
- Hugh Brewer.

Em outros lugares cita ter sido admitido à Comunidade (Memórias, pag. 362) depois de 36 anos da primeira iniciação por ele relatada, fazendo o seguinte relato: “10 de março de 1682 – recebi uma convocação para assistir a uma reunião que ocorrera no dia seguinte (11 Mar), numa sala de estar, de uma Loja Maçônica, em Londres.” Na conformidade da indicação, participei da Sessão e ao meio-dia fui admitido naquela comunicade de maçons por Sir William Wilson, Cavaleiro Capitão Richar Bordwich, Senhor William Wodman e Senhor William Wife. Eu era o mais antigo entre eles pois contava 35 anos que havia sido iniciado. Além desses, já citados, estavam presentes vários outros maçons (cita vários nomes). “Comemos uma bela refeição na “Taberna da Meia Lua de Cheapside, preparada às expensas dos novos maçons aceitos”.

Sentimos muito que a intenção expressada por Ashmole em escrever uma história da francomaçonaria nunca foi levada a sério.

Suas pesquisas laboriosas, como uma evidência de seu incansável trabalho relacionado com a Ordemda Jarreteira, nos levou à esperar de sua antigua canetauma relação da origem e progressos anteriores de nossa Instituição com maior valor que nenhuma das que agora possuímos.

Mediante esta nota, tentaremos, através das mãos de Robert Gallantin Mackey, em sua “Enciclopédia da Francomassonaria e sua relação com as ciências” consignar parte da vida da personagem que foi Elias Ashmole, citado em numerosos trabalhos maçônicos.

Nossos Queridos Irmãos na atualidade costumam receber as mais variadas referências sobre antigos maçons que tiveram alguma participação no decorrer da história da Ordem sem avaliar o quê e quem foram para a Irmandade.

Portanto, nos parece ilustrativo, consignar em nossas páginas uma referência sobre a personalidade de Elias Ashmole e sua interferência no seio da Ordem.

As observações seguintes sobre esta matéria, contidas na carta do Dr. Kanipe, da Igreja Cristã de Oxford e dirigida ao biógrafo de Ashmole, na medida que nos facilita o meio de formarmos uma idéia da perda que sofreu a literatura maçônica, também nos fornece interessantes dados que devem ser retidos.

“Em relação a antiga sociedade dos francomaçons a que se faz referência e que todos demonstram estar desejosos de sabe, o que podemos dizer é que se nosso digno Ir.´. Ahsmole, tivesse colocado em execução seus desígnios, nossa Fraternidade deveria estar muito agradecida a ele e à nobre Ordem da Jarreteira.

Não desejo que se surpreenda com essa expressão ou creiam que seja demasiada arrogante.

Os soberanos desta Orem não desdenharam de nossa comunidade, pois em muitas ocasiões, durante todo o tempo, os imperadores foram também maçons.

O que mais tem se tentado obter da coleção do Sr. Ashmole foi essa versão de que o nascimento de nossa Sociedade provinha de uma Bula expedida pelo Papa durante o reinado de Henrique III, e que esse fato ocorreu ao mesmo tempo em que arquitetos italianos viajavam por toda Europa com a finalidade de construir capelas, o que é totalmente infundado.

Existiu tal Bula, e esses arquitetos eram maçons, porém, esta Bula, segundo a opinião do entendido Ashmole, era apenas confirmativa, por conseguinte, de nenhuma maneira criou nossa fraternidade e de forma alguma a estabeleceu nesse reino.

Quanto ao tempo e a forma deste estabelecimento, devo dizer algo extraído dessas mesmas coleções. “Santo Alban, o proto-mártir da Inglaterra, estabeleceu ali a Maçonaria; e desde esse tempo ela floresceu mais ou menos. Passados os anos, até a época do rei Atelshtan, este concedeu aos maçons, em consideração ao seu irmão Edwin, escritura autêntica, no tempo dos príncipes normandos.

Frequentemente recebiam extraordinárias demonstrações dos favores reais. Mas não existe a menor dúvida de que a habilidade dos maçons eram sempre transcendentes aos tempos mais bárbaros – e devido a sua maravilhosa bondade e afeto mútuo, diferente de alguma forma das condições reinantes e sua inviolável fidelidade em guardar religiosamente seus segredos - devia expô-los nesses tempos da ignorância, da suspeita e do aborrecimento de uma imensa variedade de aventuras, que variavam de conformidade com as distintas sortes dos partidos ou outras alterações nos governos.

A propósito, temos que fazer notar que os maçons eram sempre leais, coisa que os expunham a grandes rigores quando o poder se adornava com a justiça, pois aqueles que cometiam traição castigavam homens leias como traidores.

No terceiro ano do reinado de Henrique IV, publicou-se uma Lei no Parlamento para abolir a sociedade dos maçons e impedi-los, sob severos castigos, de formar Conselhos, Lojas ou outras Assembleias regulamentares. Não obstante isto, tal ato foi repelido posteriormente e ainda desde antes disto, o rei Henrique IV e vários dos principais Lords de sua corte, fizeram-se Companheiros do Grêmio.
“História da Maçonaria e sua relação com as Ciências - I.·. y P.·. H.·. Robert Gallatín Mackey”

Texto retirado e traduzido do site Del Guarijo pelo Ir.´. José Roberto Cardoso - membro da Loja Estrela D´Alva nº 16 - GLMDF




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