O NOME DE D´US
Praticamente tudo que diz respeito à
símbolos e alegorias em nossas práticas maçônicas envolve a tradição judaica.
Dimensões do templo, o trono de Shlomoh, as colunas Boaz e Yaaqim, as palavras
de Passe ou Sagradas( Shibolet, Tubalcain, Moabon etc) e sem contar a lenda do
terceiro grau, Hiran Abif; indicam a estreita ligação de nossa ordem com as
tradições e História Judaicas. Pois bem, conversando com um Ir.`., dia 19 do
corrente, falamos de explanarmos um pouco sobre essa cultura milenar(afinal
estamos no 5773, no calendário judeu). Escolhemos como primeiro assunto
tratarmos do VERDADEIRO nome de D’us, que sabiamente a Maçonaria chama de
G.`.A.`.D.`.U.`. .
Quase todos sabem que a TRANSLITERAÇÃO do
tetragrama YHVH, é considerado como o nome próprio do Criador. O fato baseia-se
nos escritos antigos em papiros; couro de carneiro e até em chapas de bronze,
guardados em Museus famosos e principalmente na Biblioteca de Yerushaláyin O
Nome em hebraico assim está
gravado:
Em hebraico lê-se da direita
para à esquerda. Para ficar mais claro diremos que o alfabeto judaico é
composto por 22 letras:
Alef Bet Gimel Dalet He Vav Zayin Het Tet Yod rHaf
א ב ג ד ה ו ז ח ט י כ
ך
Lamed Mem Nun Samekh Ayin Pe Tsadik Qoph Resh Shin Tav
ל מ נ ס ע פ צ ק ר ש ת
ם ן ף ץ
Notem: são 22 letras e todas consoantes!
Se não aparecem as vogais então como é
identificada a pronúncia das vogais em uma palavra Hebraica? De 1500 A.C. até
950 A.C. o alfabeto era quase um Hieróglifo, porém após esse período adotou-se
esse alfabeto mas ainda estava sem as Nikkud(pontos vocálicos).Os sábios
(chacham) normalmente pertencentes à tribo sacerdotal do levitas, mais os
escribas, mantinham a pronúncia de forma oral, já que a leitura das Mitzva e da
Torá era atributo exclusivo deles! Durante a Diáspora, isso entre os séculos
VII e IX E.`.V.`. é que os judeus, em
especial os Sefaradins, adotaram as marcas vocálicas. Isso deveu-se ao perigo
do Extermínio, visto que os sucessores dos Cézares continuavam a caça-los e
agora usando o nome de um Judeu! O duro é que por respeitar o 3º. Mandamento,
ninguém ousava colocar as marcas vocálicas no tetragrama e assim a palavra foi
perdida( lembra alguma coisa não?).
Assim
nasceu o Nikkud e para uma compreensão rápida, vamos fazer um ba, be, bi, bo,
bu e já usando a
letra Bet com as marcas vocálicas sob as
consoantes e no caso do “O”, acima e à esquerda. Faremos em seguida um exercício com o tetragrama,
colocando as vogais possíveis.
Percebe-se perfeitamente que
poderemos criar várias pronúncias do Nome Divino, Ad-Infinitum! Há quem diga
que o último a conhecer a pronúncia correta foi Shimon bem Yohai; outros
garantem que os rabis ortodoxos, a conhecem; outros dizem terem achado um
escrito antigo onde aparece um tzere(e)
sob o yod e um qamátz(a) ou segol(e) sob o vav, daí quererem traduzi-lo por
Yehveh ou Yehovah!
O fato concreto é que dentro
da Cabala e de toda comunidade judaica, apesar de possuir 72 nomes diferentes,
todos são títulos e nunca nomes próprios! Recentemente terminei um curso de
Hebraico Bíblico, (diferente do Moderno)pela Universidade Hebraica de
Jerusalem, faculdade de Humanas, e todos os catedráticos referem ao Criador por
Hashem(o nome).
Na própria leitura de textos
bíblicos, o tetragrama original não é omitido, porém ao ler-se diz-se Adonay ou
Elohim! (Senhor ou Eterno) . Como os escritos sagrados são lidos e relidos
costumeiramente e às vezes diariamente, até hoje muitos judeus não colocam os
Nikkud, primeiro por não quererem que gentios(o que chamaríamos de profanos)
entendam; e segundo porque quase toda palavra hebraica é constituída de uma
raiz triconsonantal, e assim pelo contexto (e prática) pode-se ler
perfeitamente.(Ex: A raiz S L M –
Shlomoh, Shalom, Shlemut, Shalmey;
traduzindo : Salomão, Paz, Inteiro e
perfeição).
O fato é o seguinte: se
alguém realmente sabe a pronúncia correta do Nome Divino, esse é o segredo mais
bem guardado da humanidade. Especula-se que essa Palavra Perdida, esteja na
Maçonaria, no alto Rabinato Hebreu, ou ainda escondido em um pergaminho à
descobrir! Mas eu me pergunto: se nós não conseguimos entender a criação,
porque querer decifrar o Criador?
Lembrei-me de Édipo, decrifrou o enigma da Esfinge, ganhou um reino e uma
esposa mas não conhecia a origem! Penso que em algum momento de nossa busca
pelo conhecimento, devemos parar! O ser humano não pode solucionar tudo, e
insistir nisso é mostrar “hibris”, palavra grega que designa a soberba.
Decifrar enigmas confere poder aos homens, mas como o mito de Prometeus, o fogo
é ótimo para cozinhar, iluminar, mas pode nos queimar!
Gostaria de ter podido
dividir com os irmãos, o pouquinho de conhecimento que adquiri nesse meu tempo
de existência, e encerrar com uma oração praticada por todos os judeus do mundo
à alguns milhares de anos:
Baruch Atá A-do-nai,
E-lo-hê-nu Mêlech haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiyánu lazeman hazê.
Bendito és Tu, Eterno,
nosso D’us, Rei do Universo, que nos deste vida, nos mantiveste e nos fizeste
chegar até a presente época.
MADRAS - LISBOA
Oriente
de São Paulo, 22 de setembro de 2012 E.V.
By Alfaiyun
Texto extraído de documento da internet pelo Ir.´. José Roberto Cardoso - Loja Estrela D´Alva 16 - GLMDF
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