quinta-feira, 18 de agosto de 2016


OS GRAUS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

(SINTESE)
Revista de Textos Bibliot3ca - Tradução de José Filardo

Graus Gnósticos

Grau de Aprendiz Maçom
É dedicado ao desenvolvimento dos princípios fundamentais da Sociedade e ao aprendizado de suas leis e costumes resumido em três palavras: Deus, caridade, fraternidade. Entrar na vida, iniciação. Morrer na vida profana e trabalhar sobre si mesmo. O caminho da sabedoria é uma árvore onde se chega ao topo depois de ter derrotado seus próprios defeitos. 
Grau de Companheiro Maçom
E ‘dedicado ao direcionamento da vida para o melhor possível no trabalho, ciência, virtude. E ‘a chamada para o estudo das artes liberais sobre o plano material e intelectual. Os materiais para a construção do Templo, do qual o Companheiro é tanto a pedra quanto o trabalhador, não são ainda suficientemente polidos.

Grau 3: Mestre Maçom
É dedicado àquela honra inevitável que não transige de fato o próprio dever. Aquele que sacrifica a própria vida para o bem dos outros. A lenda de Hiram. O companheiro caído nas paixões humanas, deve recuperar a sua pureza e iluminação.

Câmaras de Perfeição

Grau 4: Mestre Secreto
Guardião e elo de ligação tem como objetivo desenvolver a virtude do silêncio e se acostumar com a preservação do segredo. Hiram morreu, mas aqui continua a acácia. Devemos continuar a sua obra em segredo, perseguindo seus assassinos. Busca o conhecimento através do estudo da Bíblia, o silêncio e a meditação, já que a maioria das coisas que a nossa imaginação pode conceber estão na terra e sob do céu. O segredo, a lealdade e a obediência são necessários para consolidar a liberdade.
Grau 5: Mestre Perfeito
O conhecimento da inteligência humana tem dois aspectos relacionados: material e espiritual. A qualquer indivíduo deve-se revelar apenas o que ele é capaz de compreender. Hiram revive em cada um de nós e, através dele, compreendemos a nobreza do homem. Um verdadeiro conhecimento é aquele de nós mesmos. A Sabedoria Antiga dizia: “Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”
Grau 6: Secretário Íntimo

Tem o escopo de estimular a curiosidade e a inteligência visando a harmonia universal. Durante a construção do Templo, Johaben espionou o rei de Tiro, para proteger o rei Salomão, que, no entanto negou. Pode-se fazer o malo, desejando o bem. O zelo é permitido somente às pessoas sábias.
Grau 7: Preboste e Juiz
O respeito à lei aceita pelas pessoas deve tornar-se uma segunda natureza. José, filho de Jacó, era um ministro sábio do Faraó do Egito: Sua História ensina-nos que governar é conhecer e prever. O conhecimento das leis naturais completa o conhecimento de nós mesmos e nos ajudará a servir a humanidade. Não podemos controlar a natureza, devemos obedecer às suas leis.

Grau 8: Intendente dos Edifícios
A civilização humana assenta-se sobre duas bases: propriedades e de trabalho. A propriedade não existe a não ser como direito aos frutos do próprio trabalho. Os edifícios construídos pelos sucessores de Hiram devem ser conservados e decorados. Não podemos perder esta tradição nem distorcer o significado.

Grau 9: Cavaleiro Eleito dos Nove
Tem a função de cumprir ordens e sentenças com o objetivo de desenvolver a virtude da obediência e o controle das proprias ações e da coragem necessária para o triunfo da verdade. Os nove maçons enviados em busca dos assassinos de Hiram elegeram um líder, Johaben, que matou com suas próprias mãos o assassino principal. Mas Salomão o repreendeu por seu ato, ditado pela vingança que coloca uma venda nos olhos do justo. É a caridade que deve ditar as suas decisões frente à justiça. Se a sua sabedoria não supera a dos escribas, você não terá acesso ao Reino da Sabedoria.

Grau 10: Cavaleiro Eleito dos Quinze
Não tem qualquer prerrogativa especial. As execuções feitas depois de um julgamento regular são justas, e o executor deve de limitar o seu trabalho segundo o que é exigido. Quinze Mestres encontraram os outros dois assassinos de Hiram; trouxeram-no ao Tribunal de Salomão que os condenou à morte, mas só depois de terem sido julgados. A caridade não é fraqueza. A Maçonaria nos pede para amar a justiça e para servi-ao com um coração purificado de ódio.

Grau 11: Sublime Cavaleiro dos Doze
Não tem qualquer prerrogativa especial, é a recompensa para o justo executor de sentenças judiciais emitidas contra traidores e opressores. Está também entre os Quinze Eleitos que Salomão escolheu os doze líderes dos Tribunais de Israel. Devemos distinguir os melhores e lhes confiar a tarefa de governar os homens.
Grau 12: Grão Mestre Arquiteto
Não goza de qualquer privilégio especial. Contribui para os projetos arquitetônicos e planos financeiros. Segundo a tradição, Salomão fundou uma grande escola de arquitetura cujos alunos foram recrutados em todo o mundo e adquiriu os princípios que deveriam regenerar a humanidade. A antiga lei dizia: “Olho por olho, dente por dente”, a nova diz: “. Amai-vos uns aos outros” e “Seja caridoso, mesmo com seus inimigos”

Grau 13: Cavaleiro do Real Arco
Não goza de qualquer privilégio especial. A busca da ciência deve sempre ser profunda, especialmente para aqueles que são chamados a governar. Depois de um sucesso inicial, não se deve parar o progresso no estudo dos graves problemas sociais e científicos. Escavando os alicerces do Templo foram descobertos os restos de um antigo templo de Enoch. O Delta luminosos brilhava com uma luz extraordinária. Ele trazia o verdadeiro nome da Causa Primeira, mas ninguém sabia pronuncia-lo. Mesmo se pensarmos que conseguimos em nossa busca, temos cavar mais fundo. “Busca e acharás”.

Grau 14: Perfeito e Sublime Maçom
Presidente das Oficinas inferiores.

Quando o Templo de Salomão foi concluído, todos os trabalhadores receberam um salário justo e se retiraram sob a lei do silêncio. Quando tivermos ganhado conhecimento e sabedoria, não o desperdicemos. Como diz o ditado “Não se joga pérolas aos porcos.”

Câmaras Capitulares

Grau 15: Cavaleiro do Oriente

Não goza de qualquer privilégio especial. Perseverança na reconstrução do Templo de Jerusalém. Para obter acesso ao Templo, era necessário penetrar através da porta para o Oriente em uma fortaleza de sete voltas. A entrada era guardada por um Cavaleiro. A luz vem do Oriente e a espada é a arma do cumprimento do dever.

Grau 16: Príncipe de Jerusalém

Preside todas as Lojas Salomônicas e trabalha com a espada da coragem em uma mão e a trolha na outra. Os Cavaleiros do Oriente e da Espada que se distinguiam por sua constância e firmeza, eram “príncipes de Jerusalém” sagrados. Eles não puderam evitar a ruína da casa de Deus, que foi destruída por aqueles mesmos que golpearam Hiram, no entanto, tudo se renova, para melhor ou para pior. Nossos esforços não são inúteis: “Não é necessário esperar para empreender, nem ter êxito para perseverar.”
Grau 17: Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
Não goza de qualquer privilégio especial. Este nível refere-se à época do nascimento da cavalaria, que inspirou o Escocismo. A missão dos Cav. ‘. do Or.’., e do Oc. ‘. é estabelecer a síntese entre as duas tendências em colisão na Idade Média. Os Cav. ‘. partem em busca da Palavra Perdida, preservando a esperança de encontrá-la.
Grau 18: Cavaleiro Rosa Cruz ou Cavaleiro da Águia Branca
Pode suspender os trabalhos de uma Oficina se não lhe são prestadas as devidas honras. Emancipação da humanidade através de Gnosticismo. Depois de ter viajar ao Oriente e ao Ocidente, ao Norte e ao Sul, os Cavaleiros conseguiram conhecer a Palavra Perdida, que esculpiram com caracteres indeléveis e encerraram em uma caixa de metal, a mais pura, que entregaram ao MUITO SÁBIO. São a esperança e a perseverança, que permitem que o amor pela humanidade, até com o sacrifício da vida.


Areópago

Grau 19: Grande Pontífice ou Sublime Escocês.

Não tem qualquer prerrogativa especial. Júlio César era conhecido como “Summus Pontifex”, que se tornou uma das prerrogativas dos imperadores romanos, até o momento em que o chefe da Igreja assumiu o sinônimo de “Papa”. Esse grau ensina que, para tornar efetiva a possibilidade do homem se elevar e enobrecer a humanidade, o progresso espiritual devem unir-se ao progresso no plano moral e intelectual, adquirido anteriormente.

Grau 20: Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre Ad Vitam.

Mestre vitalício não tem qualquer prerrogativa especial. Ele consegue encontrar a verdade por intuição. As massas são resgatadas através da pregação, é um lembrete para a autoridade e prerrogativas dos antigos Hierofantes e também para os líderes da Câmara. Aquele que é chamado para liderar deve perceber que ele é o primeiro entre os seus pares, esta situação lhe impõe deveres de exemplo, de autoridade, de educação e de dedicação aos empregados sob sua orientação.
Grau 21: Noaquita ou Cavaleiro Prussiano

Não tem qualquer prerrogativa especial. Justiça e vingança têm razão também sobre os poderosos. O estudo desse grau mostra uma certa analogia entre Noé e o imortal Hoang-Ti, inventor da esfera. Indica a origem da astronomia. Um Iniciado deve reconhecer e admirar a ordem harmoniosa da esfera celeste, símbolo da harmonia, necessário para conquistar a liberdade.

Grau 22: Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
Não tem qualquer prerrogativa especial. A prática do trabalho manual está na origem tanto da civilidade quanto da Maçonaria. Os Sidonianios cortaram os cedros do Monte Líbano para a construção do Templo de Salomão e alguns séculos mais tarde, para a construção do Segundo Templo, sob a liderança de Zorobabel. De acordo com a glorificação do trabalho, o ensino desse grau é selado (hermético). É a apoteose do trabalho aplicado à realização da Grande Obra.

Grau 23: Chefe do Tabernáculo
Não tem qualquer prerrogativa especial. Ela ensina que os governantes têm o dever de combater as superstições e fazer triunfar a verdade. A lenda está ligada à construção do Tabernáculo, que foi depositado com a Arca da Aliança de Moisés durante o Êxodo.

Grau 24: Príncipe do Tabernáculo
Não tem qualquer prerrogativa especial. As novas gerações têm o direito de reformar as leis daqueles que as precederam. E ‘o recebimento de um levita no Santo dos Santos para elevá-lo à dignidade de Sacerdote. Os vários elementos dessa lenda são o emblema do Sábio responsável pelo desenvolvimento dos Iniciados em seu conhecimento astronômico, ao invés da moralidade divina do Decálogo, que inclui a liberdade de consciência.

Grau 25: Cavaleiro da Serpente de Bronze
Não tem qualquer prerrogativa especial. Para escapar do cativeiro material e da morte, serpentes tiranas, você deve destruí-los por meio da liberdade. É a história de Moisés contada no Livro dos Números, XXI: “Então o Senhor mandou contra o povo as serpentes venenosas, morderam muitas pessoas e muitos morreram em Israel.” No plano moral o Cavaleiro deve se libertar de todos os laços materiais para dar-se conta de sua sensibilidade a tudo isso. O objetivo é a valorização da parte espiritual do homem.
Grau 26: Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário
Não tem qualquer prerrogativa especial. Refere-se ao desenvolvimento da caridade e da compaixão. A lenda liga este Grau à nova Instituição: A Cavalaria. As cores e o emblema da Trindade são os índices da Grande Obra. O Bem e o Mal não são nada mais do que os acordos e desacordos, cuja união faz a Harmonia Universal.

Grau 27: Grande Comendador do Templo
Não tem qualquer prerrogativa especial. Os representantes da Ordem devem ser investidos com a autoridade necessária para supervisionar para que as decisões pelo bem da humanidade encontrem execução. Os trabalhos evocam a fundação e desenvolvimento da Ordem do Templo. Explicam a constituição e oferecem um exemplo da disposição que deu esta instituição, o seu brilho de prestígio.

Grau 28: Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
Não tem qualquer prerrogativa especial, e embora não esteja mais em uso, está entre os mais importantes da liturgia maçônica. Evocação da sobrevivência das iniciações antigas em que o Sol era o emblema da verdade e a origem da religião natural. Trata-se um verdadeiro sincretismo da filosofia, ciência e religião. Devemos nos libertar da cegueira do erro, para chegar à verdade.

Grau 29: Grande Cavaleiro Escocês de Santo André de Escócia ou Patriarca das Cruzadas
Não tem qualquer prerrogativa especial. Trata-se dos “Três deveres”: ser inimigo mortal das mentiras, proteger por todos os meios a virtude e a inocência, lutar em prol da verdade. Estamos no período de florescimento da Grécia, onde as artes e as ciências brilharam com luz brilhante. Esse Grau resume as descobertas científicas e filosóficas e os preceitos filosóficos e os preceitos presentes nos outros Graus.

Grau 30: Grande Inquisidor, Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia Branca e Preta

Autoridade Superior dogmática. Trabalhar em duas salas, uma das quais é a “Sala do Conselho.” E a chamada ao final da Ordem do Templo. Esta é a busca da Luz, da Liberdade e da Justiça, correspondente à luta contra os tiranos temporais e espirituais.

Grau 31: Grande Juiz Comendador ou Inspetor Inquisidor Comendador
Não tem qualquer prerrogativa especial. Preservação da doutrina gnóstica pura. Este Grau é ligado à lenda do Templo e sua conclusão é a busca da Justiça e da Equidade.
Grau 32: Sublime Príncipe do Real Segredo
Não tem qualquer prerrogativa especial. Estudo da organização maçônica. Diz a lenda que a Terceira Cruzada que organizou um exército que 15 corpos deveria se encontrar nas escadas dos Portos de Nápoles, Malta, Rodes, Chipre e Jaffa para ir a Jerusalém. O Sublime Príncipe possui a chave do Real Segredo e por sua educação e seu desenvolvimento pessoal, é capaz de preservá-lo e defendê-lo com a ajuda de todos os Irmãos do Rito.
Grau 33: Soberano Grande Inspetor Geral
Representa a Suprema Autoridade Maçônica, realização do verdadeiro objetivo da Maçonaria. Sua missão é educar e esclarecer seus irmãos, de fazer reinar entre eles a Caridade, a União e Amor Fraterno, manter a regularidade nos trabalhos de cada Grau e garantir que seja observado por todos os membros, impor em todas as ocasiões, as Constituições, Estatutos e Regulamentos da Ordem, especialmente aqueles da Alta Maçonaria e, finalmente, tomar medidas em todos os lugares para realizar obras de Paz e Misericórdia.

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