terça-feira, 18 de junho de 2013

AS CRUZES TEMPLÁRIAS


AS CRUZES TEMPLÁRIAS


Os Templários utilizaram muitos modelos de cruzes, mas de todos estes modelos foram cinco as cruzes mais características: a Patriarcal, a Cruz das Oito Beatitudes, o Tau, a Paté e a Cruz Grega.


A CRUZ PATRIARCAL


A primeira Cruz que utilizaram os Cavaleiros da Ordem do Templo foi uma Cruz Patriarcal de cor vermelha colocada sobre o ombro esquerdo do manto branco em 1118 de ano de Nosso Senhor, nove anos antes de seu reconhecimento oficial. É considerada a cruz mágica da Ordem. A Cruz Patriarcal foi projetada com base em cinco pedaços de madeira pertencentes ao madero da crucificação no ano de 326 e colocada na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e ali permaneceu até o ano de 1227 quando desapareceu. A Vera Cruz aparece quatro anos depois, em 1231, na localidade de Caravaca, na península ibérica, cuja população pertencia a Ordem dos Cavaleiros Templários, santificando a cidade e elevando-a a categoria de Centro Espiritual do Mundo.


A CRUZ DAS OITO BEATITUDES

A Cruz das oito beatitudes ou das bem aventuranças é uma cruz de oito pontas que os Templários utilizaram como chave para a construção e decifração de um alfabeto secreto, além disso serviria como símbolo base para o traçado octogonal das capelas templarias. As beatitudes correspondentes a cada ponta são: estar espiritualmente feliz, viver sem malícia, chorar os pecados, humilhar-se ao ser ultrajado, amar a justiça, ser misericordioso, ser sincero e puro de coração, sofrer com paciência as perseguições.

A CRUZ TAU


A Cruz Tau é a cruz esotérica da Ordem. Os Templários estiveram sempre ligados com o conhecimento das antigas civilizações, no antigo Egito. O som da letra T adicionado a uma palavra indicava o gênero feminino. Isto tem dado a entender a muitos que a Ordem esteve ligada a deusas mães e aos primitivos cultos ao princípio feminino, origem dos deuses. Foram numerosas as igrejas que construiram a Ordem dedicadas à virgens e entre elas as enigmáticas Virgens Negras. O significado simbólico da cruz é “eleito da deusa” e, além disso, era a proclamação do segredo oculto da Ordem.


A CRUZ PATÉ

A Cruz Paté é uma cruz que abre seus extremos aos quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. É uma cruz que se abre ao mundo, ao universo. Os braços iguais da cruz nos recorda os quatro evangelistas, as quatro estações e os quatro elementos básicos da vida: ar, terra, fogo e água. A Cruz Paté deriva diretamente da Cruz Celta que representa os três mundos celtas: Abred, Gwenwer y Keugan. A Cruz Paté, deriva também da velha roda druídica o Crism´n de oito raios. Este símbolo, o Crismón, evoca o início, os ciclos (a serpente que morde a cauda) e é também um símbolo solar que tem sua máxima expressão nas resplandecentes rosetas das catedrais e igrejas de origem Templária. Se crê que esta é a cruz que receberam os Templários das mãos do Papa Inocêncio III, em 24 de abril do ano de 1.147.

A CRUZ GREGA

A cruz grega, de cor vermelha e braços iguais foi uma das cruzes mais usadas pela Ordem. Figura nos selos, tumbas de templários, pinturas de igrejas e estelas discoidais. O uso destas diferentes cruzes era determinado por vários fatores, tais como: o geográfico, assim teremos que a Cruz Paté se utilizou em Portugal, a Cruz Tau, na Galícia e León, a Cruz Grega, em Castila, a Cruz Patriarcal em Jerusalém, a Cruz das Oito Beatitudes, na Escócia. Outro fator é o hierárquico, parece ser que o uso de determinadas cruzes estava relacionado com as categorias dentro da Ordem.

O fator esotérico também é considerado. Assim teremos que a Cruz Tau, considerada a cruz dos eleitos de Deus no dia do juizo final, era utilizada em locais templários especialmente mágicos.

A Cruz das Oito Beatitudes que em seu interior encerrava outra mais perfeita do tipo Paté, com três braços vermelhos e o quatro dourado era utilizada como chave criptográfica para decifrar o alfabeto secreto da Ordem. Com ela se cifrava e decifrava documentos, cartas, letras de cambio, etc. mediante signos geométricos de forma triangular que podiam desenhar nesta cruz.

Exitiram cruzes em que apareciam dois Cristos. Em uma face estava o Cristo crucificado e na outra um Cristo sentado em um trono. Toda investigação que se realize sobre os cavaleiros templários sempre conduzirão ao estudo das diferentes cruzes que utilizaram os membros da Ordem e seu significado pode expressar, hoje em dia, muitas surpresas.



Trabalho Extraído do Site Maçônico Del Guajiro
Ir.´. José Roberto Cardoso - ARLS Estrela D´Alva nº 16  - GLMDF

3 comentários:

  1. sou da familia azevedo ela se origina de portugal!
    ela foi fundada por alguns cavaleiros sobreviventes da perseguição contra os templarios,eles fugiram para portugal e la se estabeleceram e criaram a minha familia.
    não temos costumes templarios e nem de nenhuma ordem que os seguem!
    mas eu sou muito ligado com a ordem templaria e sempre quero saber mas sobre a ordem!
    não sei se alguma parte de minha familia tem costumes dos templarios ou de outra ordem relacionada a eles! mas estou sempre a procura a saber

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  2. Existe possibilidades de o sobre nome Arouca de orgim espanhol ter ligações templárias?

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